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Ano 5 – No 60 – Novembro/Dezembro 2023
Pensando a Comunicação fora da Caixa
 
Fala, professor!
  Uma comunidade de respeito, com mais de 120 mil pessoas. Essa é a nossa USP.

No Brasil e no exterior, pelo menos na comunidade acadêmica e científica, ninguém desconhece a importância da Universidade de São Paulo, considerada uma das instituições mais prestigiadas na América Latina pela excelência de sua atuação nas áreas de ensino, pesquisa, inovação e extensão. É provável, no entanto, que a maioria dos brasileiros desconheça o tamanho da Comunidade USP, mas há uma maneira fácil de ter acesso a estas informações. A USP publica desde 1987 o Anuário Estatístico da USP, um censo que reúne dados e estatísticas demográficas e acadêmicas., e sua última edição foi lançada, com informações surpreendentes, no final do primeiro semestre. Reportagem de Erika Dias, publicada pelo Jornal da USP, apresenta muitos dados e eles são reveladores da dimensão da universidade paulista. Você sabia que a Comunidade USP reúne 120 mil pessoas, dentre estudantes, professores, pesquisadores e funcionários registrados? Pois é, a comunidade USP é gigantesca e, na prática, é integrada, prioritariamente, por estudantes. Eles somam, no total, mais de 97 mil, dos quais: 60.120 matriculados na graduação e 37.238 na pós-graduação. A Comunidade USP, em virtude da maior oferta de cursos, se concentra sobretudo na capital paulista, onde estudam 68,03% dos alunos da graduação e 70,33% de pós-graduandos, mas também estão presentes em 6 outras cidades do Estado, como Ribeirão Preto, São Carlos, Piracicaba, Lorena, Pirassununga e Bauru. A USP tem também 1.098 alunos de Ensino fundamental, médio e técnico.

 

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Você Sabia?
 
  Cidades brasileiras têm água contaminada por agrotóxicos. Nossa saúde em risco!

Informações obtidas pela Repórter Brasil a partir do cruzamento de dados publicados pelo Ministério da Saúde no Sisagua (Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água) revelaram uma situação alarmante: no ano passado,28 municípios brasileiros dos Estados de. de Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso e Tocantins, continham agrotóxicos na rede de abastecimento, ou em poços de uso particular, em níveis que superam o limite considerado seguro pelo Ministério da Saúde.
Embora pelo menos 4 munícipios tenham declarado que os dados não eram verdadeiros e que a água oferecida aos munícipes estava em conformidade com a legislação, os resultados do levantamento representam motivo de grande preocupação. Segundo o professor de toxicologia da Unifesp, Fábio Kummrow, em entrevista que consta de reportagem publicada pelo UOL, “o consumo de água com altas concentrações de agrotóxicos aumenta os riscos para doenças crônicas, como câncer e distúrbios hormonais, e para problemas no sistema nervoso, nos rins e no fígado.”
Foram identificados, nos testes que são realizados regularmente, agrotóxicos proibidos e que têm impacto significativo na saúde da população, como a atrazina, o endrin e o aldrin sendo que este último é classificado como "provavelmente cancerígeno" pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer, órgão da Organização Mundial da Saúde (OMS). Especialistas acreditam que, apesar de proibidas, estas substâncias entram ilegalmente no país e que, portanto, os municípios deveriam estar atentos para identificá-los e coibi-los, o que, certamente, deveria estar previsto em políticas públicas voltadas para o combate ao uso abusivo de agrotóxicos em nosso país.

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IA generativa: associações latino-americanas de mídia se mobilizam contra as ameaças

As aplicações abrangentes da IA generativa no campo do Jornalismo e da Comunicação Organizacional vieram para ficar e, por isso, será necessário considerá-las como uma realidade incontestável e controversa, porque implicam vantagens e riscos para as empresas de mídia. De imediato, ao se apropriar de conteúdos produzidos por veículos de toda natureza (jornais, revistas, portais, blogs, mídias sociais), as empresas que desenvolvem propostas de IA generativa ameaçam, dramaticamente, os direitos autorais e lucram, de forma escandalosa, com os trabalhos de terceiros. Visando enfrentar este novo embate entre veículos e plataformas digitais, as associações de mídia da América Latina estão reagindo, rapidamente, à tentativa das big techs e outras empresas de se apoderarem de seus conteúdos, sem qualquer compensação financeira. Neste sentido, quase 30 associações que congregam os meios de comunicação na América Latina, dentre as quais a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), da Associação de Meios de Informação (AMI, da Colômbia e da Associação Nacional de Jornais (ANJ) do Brasil assinaram, recentemente, o documento denominado “Princípios Globais para a Inteligência Artificial”, que pretende garantir os direitos dos produtores de notícias no continente. Elas defendem a implementação de um esforço conjunto e articulado para evitar que os desenvolvedores destas aplicações ameacem a sustentabilidade do negócio jornalístico e que ampliem o espaço para a circulação de informações não qualificadas, as chamadas alucinações da IA. O documento assinado por estas associações incorpora inúmeras questões, com atenção à propriedade intelectual, transparência, responsabilidade, integridade, segurança e desenvolvimento sustentável em relação à IA generativa e ao jornalismo. Leia ampla reportagem a respeito, publicada pelo Knight Center (LatAM Journalism Review). Você pode também acessar diretamente este documento clicando no link abaixo.

 

Consulte o Documento em:
 
Os OVNIS na berlinda de novo. A ciência tem as respostas.

Inúmeras teorias da conspiração têm sido elaboradas, ao longo do tempo, para contemplar a questão dos OVNIS (Objetos Voadores Não Identificados) e que subsidiam relatos mirabolantes e séries de televisão (Alienígenas do passado, Eles estão entre nós, Mistérios não revelados) que alcançam relativa audiência em todo o mundo, inclusive no Brasil. O que realmente faz sentido é acompanhar o debate do tema com espírito crítico e com o apoio das evidências científicas, o que permite separar o joio do trigo e não ficar refém de interpretações que tentam dar consistência a determinados fatos ou relatos, a maioria deles sem qualquer lógica ou sentido.
Reportagem de Carlos Orsi, editor-chefe da revista Questão de Ciência, traz algumas informações importantes que constam do relatório anual do Departamento de Defesa (DoD) sobre Fenômenos Anômalos Não Identificados (UAP, na sigla em inglês. O relatório conclui que provavelmente esses relatos e alertas resultam de falha de sensores, erro humano ou ilusões de óptica. Isso significa que não se deve conferir credibilidade a estes relatos porque, na verdade, eles se reportam a fenômenos ordinários, nada excepcionais.
Como explica o jornalista Carlos Orsi, a partir da leitura do documento, ““a maioria dos objetos não identificados relatados ao AARO demonstram (sic) características comuns de fontes facilmente explicáveis. Um grande número de casos nos registros do AARO permanece tecnicamente não resolvido apenas por causa da falta de dados. Sem dados suficientes, estes casos não podem ser resolvidos”. [AARO é a sigla em inglês do Gabinete de Resolução de Anomalias de Todos os Tipos, órgão criado na estrutura do DoD para investigar UAPs].”
Evidentemente, em tempos de negacionismo e de adesão a informações não confiáveis, o relatório americano não impedirá que muita gente continue acreditando em abduções, em ameaças extraterrestres e na declaração de pessoas que viram, falaram, viajaram em naves alienígenas. Muitas delas julgam que existem provas de que governos, especialmente o norte-americano, já encontraram, autopsiaram seres que vieram de outros planetas e galáxias, mas preferem manter o silêncio ou contestar este fato.
As fantasias continuarão correndo soltas porque os governos realmente não são transparentes e nos escondem muitas coisas, mas, ainda assim, será melhor, em nome da racionalidade humana, acreditar na ciência, até prova em contrário. Você pode ler a matéria de Carlos Orsi.


Download do Documento do Departamento de Defesa dos EUA:
 
Comtexto Comunicação e Pesquisa em ação

Sua empresa quer elaborar uma Política de Comunicação em 2024? A Comtexto pode ajudar nesta iniciativa.

 

Um número crescente de empresas e organizações de maneira geral tem despertado para a necessidade de elaborar uma Política de Comunicação sintonizada com os seus objetivos institucionais. Como instrumento estratégico de gestão, a Política de Comunicação define diretrizes, posturas, ações e estratégias para o relacionamento com os stakeholders e a sociedade.
Sua empresa não gostaria de integrar o conjunto seleto de organizações que já trilharam esse caminho em direção ao futuro? Contate a Comtexto Comunicação e Pesquisa, se sua empresa acredita que chegou a hora de dar esse passo, pelo e-mail: professor@comtexto.com.br ou pelo WhatsApp: (11)953406948. A Comtexto já atuou como consultoria/assessoria na elaboração de Política de Comunicação para mais de 15 organizações brasileiras e se sentirá honrada em ser sua parceira nessa importante iniciativa.

 

 

Que tal definir, em 2024, diretrizes básicas de comunicação acessível, inclusiva e diversa para sua empresa? Vamos nessa?

 

A comunicação acessível, inclusiva e diversa, representa uma exigência dos novos tempos e as organizações modernas devem estar empenhadas em elaborar diretrizes e ações ou projetos que a tornem realidade. A Comtexto Comunicação e Pesquisa, identificada com esse compromisso com a cidadania, pode atuar como parceira para o cumprimento deste objetivo institucional, contribuindo para a elaboração de um guia ou um manual que defina estas diretrizes e proponha ações concretas para implementá-las. Contate a Comtexto pelo e-mail professor@comtexto.com.br ou pelo WhatsApp (11)953406948. Será uma honra colaborar com a sua empresa ou organização para o processo de qualificação da sua comunicação institucional.

 
Clicando e aprendendo
 
  Ethos lança Guia com iniciativas importantes para o combate às desigualdades sociais

O Instituto Ethos, referência para todos nós, acaba de lançar “O Guia para empresas: Como combater as desigualdades no Brasil”, que apresenta importantes “diretrizes para o engajamento de empresas em ações concretas, realizando uma gestão para o desenvolvimento sustentável e participando da construção de políticas públicas efetivas no combate às desigualdades. “ O documento, em sua apresentação, lembra que estamos, contraditoriamente, tanto entre as maiores economias do mundo (o décimo maior PIB), como no grupo conhecido por “Z10”, ou seja, aquele que reúne os 10 países mais desiguais do planeta. As propostas contidas no Guia se reportagem a 10 iniciativas: 1) Promover o trabalho decente e gerar oportunidades e renda justa; 2) Promover a diversidade, equidade e inclusão; 3) Combater a fome e promover a segurança alimentar; 4) Prevenir e combater a corrupção, fraudes empresariais e promover a transparência corporativa; 5) Promover a saúde e o bem-estar; 6) Fortalecer o acesso à educação; 7) Promover a gestão responsável e transparente da cadeia de valor; 8j) Conservar os ecossistemas e combater o desmatamento; 9) Promover a justiça climática; 10) Fortalecer a democracia no pais. Para cada uma delas, o documento apresenta o cenário atual, define como as empresas podem agir e contribuir para a definição de políticas públicas. Leia o Guia, estimule a sua empresa a aplicar estes princípios e ajude-nos a divulgar estas valiosas iniciativas. A cidadania agradece.

 

Download do Guia:
 
A privatização da Sabesp faz parte do processo de ampliação do controle das nossas águas

O debate acirrado que se realiza em São Paulo, frente à tentativa do governador Tarcísio de Freitas de privatizar a Sabesp, deve ser examinado à luz de um processo, desencadeado há algum tempo, e que tem como objetivo entregar às empresas privadas o controle das nossas águas. Reportagem da Agência Pública traz levamento inédito que identifica quais são os grupos empresariais que têm avançado, célere e agressivamente, sobre as águas brasileiras, transformando-as em mercadorias. Segundo este levantamento, os 50 grupos empresariais autorizados a utilizar a água de fontes federais brasileiras concentram algo em torno de 5,2 trilhões de litros anuais, ou, seja, um volume suficiente para abastecer, por um ano, 93,8 milhões de pessoas (46% da nossa população). Este grupo inclui empresas do agronegócio, do setor sucroalcooleiro e de papel e celulose, dentre outras, que, na prática, utilizam a água captada prioritariamente para alavancar os seus negócios. Elas estão presentes em 139 municípios, de 19 Estados, e nas diversas regiões do país. É importante registrar que mais da metade da água autorizada está concentrada em Minas Gerais, Bahia e São Paulo. Em tempos de mudanças climáticas, de estiagens severas, como a que observamos no Norte e Nordeste, o controle das águas por um grupo de empresas representa alto risco e estimula disputas ferrenhas. Segundo a reportagem, “a escassez leva a disputas. Nos últimos dez anos, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) contabilizou 2.447 conflitos por água, com 20 assassinatos. Para Rubem Siqueira, assessor da CPT na Bahia, “se antes era a terra, agora eles querem a terra, [a água do] subsolo e da superfície, o ar, o sol… A gente tem dificuldade de entender minimamente com quem estamos lidando.” A matéria revela em detalhes como funciona a outorga e a utilização da água autorizada, evidenciando o desrespeito incontestável ao direito dos cidadãos que se veem privados de acesso aos recursos naturais. Trata-se de um fenômeno de alcance global, com a apropriação das reservas de água por empresas que dela se valem em benefício próprio, o que tem gerado movimentos de protestos e processos vultosos em várias partes do mundo. Conhecer o problema, identificar ações e mobilizar a sociedade são posturas indispensáveis para a cidadania, para garantir a vida e o bem-estar das populações. Não se pode, certamente, reduzir a questão da privatização da água a uma disputa ideológica (direita x esquerda); é nosso dever contemplá-la sobre a perspectiva real: os recursos públicos estão sendo assaltados por interesses privados, penalizando a sociedade como um todo.

 

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Não se surpreenda: a USP é a universidade que mais publica artigos sobre a Amazônia.

Reportagem de Erica Yamamoto, publicada no Jornal da USP, destaca levantamento realizado pela Elsevier, editora que responde pela publicação de artigos científicos e análise de informações, e que revela dois dados relevantes: o Brasil é o país que realiza maior número de pesquisas sobre a Amazônia e a USP é a universidade que mais publica artigos sobre esse bioma.
Dados relativos ao ano passado mostram que os pesquisadores brasileiros publicam 2.617 artigos sobre a região amazônica, mais que o dobro dos produzidos por investigadores americanos (1231), que, até 2005, lideravam estas estatísticas. Outros países também se destacam nesta questão: o Japão o Reino Unido, a China e a Alemanha. O estudo da Elsevier também concluiu que as universidades e os centros de pesquisa brasileiros responderam pela maior produção de investigações sobre a Amazônia, com 9 das dez instituições mais atuantes no tema, ao lado do Centro Nacional de Investigação Científica (CNRS), da França. Com cerca de 4 mil artigos publicados sobre a Amazônia, a USP lidera este seleto grupo, acompanhada, em ordem decrescente de publicações, pela Universidade Federal do Pará, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e a Universidade Federal do Amazonas. A USP, em seus vários centros e grupos de pesquisa e programas de pós-graduação, tem dedicado atenção especial à região amazônica, reconhecendo-a como fundamental para a sustentabilidade do clima em todo o mundo e para a preservação da biodiversidade do planeta. Este ano, ela lançou o Centro de Estudos da Amazônia Sustentável (Ceas), com o objetivo de realizar pesquisas estratégicas na Amazônia, em parceria com instituições amazônicas de prestígio. A reportagem mostra também que outras duas universidades paulistas (a Unesp e a Unicamp figuram na lista das instituições que mais pesquisam e publicam sobre a Amazônia.

 

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Editor: Wilson da Costa Bueno 
E-mail para contato: wilson@comtexto.com.br

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