Ano 1 – No 10 – Julho 2019
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Fala, professor! |
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A divulgação da pesquisa científica depende da capacitação e do compromisso das fontes |
Os exemplos emblemáticos de empresas, institutos, universidades e fundações com reconhecida competência na divulgação das pesquisas que realizam são raros. É imperioso destacar, por exemplo, a Embrapa, a Fiocruz, as universidades estaduais paulistas e muitos programas de pós-graduação, que, pelo empenho de seus pesquisadores, com o apoio de estruturas profissionalizadas de comunicação, conseguem dar ampla visibilidade aos projetos de investigação.
A realidade brasileira, no entanto, está muito longe disso. A maioria dos centros produtores de conhecimento não consegue (muitos talvez não estejam mesmo interessados) dar visibilidade às suas pesquisas de modo que sejam acessadas e conhecidas por segmentos representativos da sociedade civil. |
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Você Sabia? |
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O INCT Comunicação Pública da Ciência
contribui para a democratização do conhecimento |
O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia, o INCT-CPCT constitui uma importante rede de grupos de pesquisa, com mais de uma centena de investigadores e estudantes de diversas universidades e instituições científicas de todas as regiões brasileiras e de diversos países.
“A rede tem como objetivo investigar, desenvolver, utilizar e testar um conjunto de metodologias, instrumentos e ações relacionadas com a comunicação pública da C&T, que contribuam para a melhoria das atividades de popularização de ciência e tecnologia e de educação científica, além de fornecer subsídios para o aprimoramento de políticas públicas no setor. Outro eixo de atuação do INCT-CPCT também é a formação, visando a qualificação de recursos humanos para atuar na pesquisa nessa área e em atividades de divulgação científica.”
O INCT- CPCT tem como coordenadores a Profa. Dra. Luisa Medeiros Massarani (Fundação Oswaldo Cruz-Fiocruz/Rio de Janeiro) e o Prof. Dr. Ildeu de Castro Moreira (Universidade Federal do Rio de Janeiro), presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). |
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Virtual, digital e remoto não são palavras sinônimas.
Saiba a diferença entre elas no podscast da Rádio USP |
Mesmo em uma análise ligeira de publicações, portais, blogs e mesmo de artigos em revistas especializadas, fica evidente a confusão que se estabelece no uso de determinados termos que frequentam o discurso contemporâneo em comunicação e novas tecnologias. Este é o caso das palavras virtual, digital e remoto que, muitas vezes, são assumidas como sinônimas, o que verdadeiramente não acontece.
O prof. Luli Radfahrer, da Escola de Comunicações e Artes da USP, na coluna Datacracia, veiculada em podcast pela Rádio USP, explica as distinções entre estes termos e alerta para os riscos de não conhecê-los com a devida precisão. Segundo eles, pessoas mal-intencionadas manipulam estas palavras e, com isso, conseguem ludibriar os consumidores. Vale a pena conferir e aprender de uma vez o que esses termos significam. Nem tudo que é digital é virtual e remoto é mesmo outra coisa. É isso aí, colega: vivendo e aprendendo. |
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O investimento de publicidade em mídia digital
atingiu um terço do total no Brasil em 2018 |
Como podemos facilmente observar, o investimento da publicidade no Brasil no meio digital vem crescendo gradativamente e, no ano passado, já representou um terço do total dos investimentos nessa área, com um faturamento de mais de 16 bilhões de reais. Essa é a conclusão da pesquisa Digital AdSpend 2019, do Interactive Advertising Bureau (IAB Brasil), que congrega os principais representantes deste mercado, incluindo empresas de tecnologia, agências, anunciantes e veículos.
A pesquisa, que contou com a participação das 70 maiores empresas do setor, revelou também que a maior porcentagem do investimento digital está associada aos vídeos (38%), superior à observada para as mídias sociais (34%).
Apesar do incremento crescente do investimento da publicidade no meio digital, ainda estamos distantes da realidade de outros países, como os EUA (com quase 40%) e do Reino Unido (que supera os 50%).
É interessante notar, como explica Ana Moisés, presidente do IAB Brasil, que o investimento vem aumentando mesmo com crise econômica, o que confirma a guinada dos anunciantes em direção ao meio digital. Essa afirmação tem o respaldo dos especialistas do setor que admitem que a participação do meio digital nos investimentos em publicidade deverá ser ainda mais significativo no futuro. É esperar para conferir. |
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