Ano 1 – No 11 – Agosto 2019
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Fala, professor! |
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Os jornalistas e o conflito de interesses: o buraco é mais em cima. Ou não? |
Os episódios recentes que culminaram na demissão de Mauro Naves (Globo News) e a saída “voluntária” de Dony De Nuccio, quando sentiu que poderia (ou iria) ter o mesmo fim, colocaram novamente a ética jornalística em questão. Um profissional de imprensa pode ou não pode ter relações comerciais que interferem no seu trabalho, ameaçando ou fazendo emergir suspeitas a respeito da sua integridade ou imparcialidade? O jornalista deve obedecer ao Código de ética de sua profissão que, no capítulo 2, Artigo 7º, VI, diz textualmente que ele não pode “ realizar cobertura jornalística para o meio de comunicação em que trabalha sobre organizações públicas, privadas ou não-governamentais, da qual seja assessor, empregado, prestador de serviço ou proprietário, nem utilizar o referido veículo para defender os interesses dessas instituições ou de autoridades a elas relacionadas”. Dony terá desobedecido o código profissional? |
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Você Sabia? |
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Pera aí, Facebook! Ler nossos pensamentos já é demais! |
Todos nós sempre soubemos que as gigantes da tecnologia (Facebook, Google, Microsoft e outras menos votadas) nos espreitam o tempo todo, acompanhando todos os nossos passos com objetivo de encaminhar anúncios, ofertas de produtos e, infelizmente, em muitos casos, para vender os nossos contatos. Só uma pessoa muito ingênua ignora esse fato e sai por aí clicando em qualquer coisa, curiosa para ver como seria sua cara no passado e no futuro, sem se dar conta de que não existe almoço grátis e que alguém está levando algo em troca: a sua privacidade.
Simples assim, mas parece que o futuro nos revela desafios ainda maiores. O Facebook andou anunciando que pretende fazer testes e experimentos para ler até os nossos pensamentos. Como chegaria a isso? Buscando “ajudar” as pessoas a controlar dispositivos digitais com o pensamento, o que, na prática, significa que a empresa acessaria “dados” que estão nos nossos cérebros (!!!).
Você pode estar pensando que isso é loucura, inimaginável, mas os especialistas lembram que o reconhecimento facial dos amigos (é legal, não é, quando a gente coloca a foto de uma pessoa querida em um post e o Face a identifica?) é também utilizado em ações de espionagem e para vigilância (nem sempre para o bem, certo?).
Estudiosos da área estão preocupados com esta intenção (que não é só do Facebook, porque outras empresas e a CIA também trabalham neste sentido) porque não há qualquer regulamentação a este respeito e, sem que a gente saiba, e principalmente sem que a gente queira, um dia vão vasculhar os nossos cérebros para descobrir o que estamos pensando e o que pretendemos fazer na nossa vida. Não está certo (você autorizaria?) que comercializem impunemente os nossos pensamentos porque os nossos neurônios não são commodities.
Não duvide destas empresas. Se elas já estão pensando nessas coisas e têm muito dinheiro para investir, quem garante que não vão lograr o seu objetivo? |
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Universidades federais lançam plataforma de divulgação científica |
Que bom! Em época de notícias nada agradáveis nas áreas da política, da educação, do meio ambiente ou da saúde, nada como comemorar uma iniciativa importante e cidadã das universidades federais sediadas em São Paulo (Universidade Federal de São Paulo, Universidade Federal de São Carlos e Universidade Federal do ABC): elas lançaram uma plataforma de divulgação científica para oferecer à sociedade, em linguagem acessível e em distintos formatos (vídeo, áudio, texto, imagens, infográficos), informações relevantes sobre as investigações que estão sendo realizadas pelos seus pesquisadores.
Segundo elas, ““a produção do conhecimento é o grande motor da evolução da sociedade. E a universidade pública é o principal espaço onde esse conhecimento é gerado, a partir de pesquisas científicas altamente qualificadas. Ou seja, sem universidade pública, a produção do conhecimento se perde e, consequentemente, a sociedade não evolui”.
A primeira divulgação nesta plataforma, ocorrida no dia 24 de julho último, abordou pesquisas que transformam o diagnóstico, o tratamento e o pós-tratamento de pacientes com câncer.
É fundamental saudar esta iniciativa. Quando a educação pública de qualidade e a divulgação científica estabelecem parcerias, como nesse caso, a sociedade, o país e a ciência saem lucrando. Viva, viva! |
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Estude na USP, sem sair de casa! |
Talvez você não saiba, mas a USP – Universidade de São Paulo não oferece apenas cursos presenciais em suas unidades, mas, a partir de inúmeros portais, dão a chance para interessados do Brasil e do mundo de acessar conteúdos e cursos e até conseguirem certificados, programando os seus horários de dedicação aos estudos.
A USP tem portais próprios, como o e-Aulas e o Canal da USP, bastante acessado no YouTube, mas seus alunos e professores também trabalham com alunos da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp) e de outras instituições, como, por exemplo, o Coursera.
Se você é adepto do aprendizado permanente, não perca tempo. Há muitas aulas, disciplinas e cursos disponíveis em inúmeras áreas do conhecimento. |
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