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Ano 1 – No 12 – Agosto 2019
Pensando a Comunicação fora da Caixa
 
Fala, professor!
  A assédio da propaganda e do marketing
coloca em risco a saúde das nossas crianças

A sociedade de consumo incorpora muitos riscos à saúde e à qualidade de vida, estimulando a compra de produtos e o incremento de hábitos não saudáveis. Embora seja difícil (talvez impossível mesmo, se formos realistas) impedir, pelo menos a curto prazo, que empresas continuem impondo padrões de consumo não aceitáveis, é fundamental que nos mobilizemos para uma resistência cidadã. As pessoas lúcidas e preocupadas com o futuro das nossas crianças precisam colocar barreiras que possam frear a ganância de empresas inescrupulosas e de agências de comunicação, propaganda e marketing que não têm compromisso algum com a cidadania.
A legislação vigente já impõe condições razoáveis para combater os abusos, embora possa ser ainda melhorada de modo a contemplar situações não previstas, particularmente quando a publicidade e o marketing infantil se apropriam das novas tecnologias da informação e da comunicação e especialmente das mídias sociais.

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Você Sabia?
 
  Os caminhos do on-line e do off-line se cruzam
quando os brasileiros vão às compras

Pesquisa realizada pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) acaba de comprovar algo que muitos de nós já imaginávamos que estava ocorrendo: cada vez mais os brasileiros usam, de forma intensa e articulada, as alternativas on-line (internet) e off-line (lojas físicas) para efetuarem as suas compras, notadamente de determinados produtos.
A sondagem investigou o perfil e os hábitos de compra de consumidores digitais de todas as capitais brasileiras e concluiu que 97% deles buscam informações na web e posteriormente compram em lojas físicas. Da mesma forma, 84% dos entrevistados andam em sentido contrário: primeiro levantam preços em lojas físicas e depois compram em portais on-line. Nas duas situações, os produtos mais adquiridos são eletrodomésticos, celulares, smartphones e eletrônicos em geral. Na segunda alternativa, que privilegia a consulta em lojas físicas e a compra em lojas virtuais, também ganham destaque as peças de vestuário.
Os motivos para que isso ocorra, para quem prioriza uma ou outra condição são: 1) as lojas físicas favorecem a demonstração do produto, permitem maior negociação de preços na hora da compra e inclusive as trocas; 2) por sua vez, as lojas virtuais são consideradas como as de melhores preços, maior flexibilidade nos horários para compras e maior comodidade, isto é, não requerem deslocamento, o que é um atributo favorável sobretudo para quem mora nas grandes capitais.
A pesquisa traz também uma série de outras informações importantes especialmente para os lojistas porque evidenciam alguns hábitos de consumo e preferências dos brasileiros, com dados que não são iguais para homens e mulheres, por exemplo.
Se você tem interesse em consultar os dados mais ampliados desta pesquisa da CNDL/SPC Brasil, acesse o link abaixo.

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Consumo abusivo de álcool cresce entre as mulheres.
Governo dá alerta para os riscos deste hábito

A gente já tinha fortes desconfianças de que as mulheres brasileiras estão aumentando o consumo de bebidas alcoólicas, mas pesquisa é pesquisa, e os dados empíricos, se bem coletados e analisados, trazem informações confiáveis.
A Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2018, sob a responsabilidade do Ministério da Saúde, que veio a público no final do mês passado, não deixa dúvidas: gradativamente, as mulheres vão se aproximando dos homens no que diz respeito à ingestão de bebidas alcóolicas, Vamos aos dados: 18% da população adulta no Brasil consomem esse tipo de produto de forma abusiva e esse percentual vem aumentando: era de 15,6% em 2006, sendo que as mulheres apresentaram, no período, maior crescimento de consumo.
Há também outros dados interessantes, mas, ao mesmo tempo, nada positivos quando se considera a saúde como patrimônio maior dos cidadãos: o uso abusivo entre os homens é mais frequente na faixa etária de 25 a 34 anos e entre as mulheres nas idades de 18 a 24 anos. O menor percentual entre os homens e mulheres, foram observados em pessoas com 65 anos e mais, sendo, 7,2% entre homens e 2% em mulheres. O percentual de consumo abusivo entre os brasileiros tende a diminuir com o avanço da idade, em ambos os sexos. A razão apontada para o aumento de consumo pelas mulheres tem a ver com a mudança de comportamento associada à presença maior no mercado de trabalho e também por uma vida social mais intensa.
Os responsáveis pela pesquisa esclarecem: “é considerado uso abusivo de álcool a ingestão de quatro ou mais doses entre as mulheres e cinco ou mais doses de bebidas alcoólicas entre os homens, em uma mesma ocasião, nos últimos 30 dias. O Ministério da Saúde alerta que o consumo de qualquer tipo de bebida alcoólica pode trazer danos imediatos à saúde ou a médio e longo prazo e que não existe volume seguro de álcool a ser consumido.

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O patrulhamento dos jornalistas pela Monsanto

Todos nós sempre soubemos que a Monsanto, recém adquirida pela Bayer, não pautava sua conduta pela ética, muito pelo contrário, como está bem demonstrado pela obra emblemática da jornalista francesa Marie-Monique Robin, O mundo segundo a Monsanto, que também inspirou um documentário com o mesmo nome, disponível , com legenda em português, no YouTube. Mas, pouco a pouco, novas informações sobre a conduta desta gigante da biotecnologia vêm a público, confirmando a sua postura inadequada.
O jornal The Guardian confirmou as suspeitas de que a Monsanto monitorava e utilizada artifícios ilícitos para desacreditar ativistas e adversários da empresa, valendo-se do seu poder econômico. Um dos jornalistas perseguidos pela Monsanto foi Carey Gillam, uma jornalista da Reuters que investigou o herbicida da empresa e suas ligações com o câncer. Ela publicou o livro de ‘Whitewash: The Story of a Weed Killer, Cancer, and the Corruption of Science’, lançado em 2017, que teve relativo sucesso. Segundo apurou o jornal, a Monsanto se empenhou para destruir o trabalho da jornalista e, dentre as estratégias adotadas, valeu-se de um acordo financeiro com o Google para “esconder as informações e desacreditar as comprovações por ela realizadas”.

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Comtexto Comunicação e Pesquisa em ação

Avalie os seus canais de relacionamento com os públicos internos

 

O relacionamento com os públicos internos requer atenção especial de empresas e organizações em geral em função da importância dos empregados ou servidores para o desenvolvimento dos seus negócios. É fundamental planejar, executar e avaliar permanentemente os canais de relacionamento com os públicos internos (intranet, murais, portais, house-organs, newsletters etc), buscando identificar lacunas ou equívocos na comunicação, e sobretudo criando mecanismos de interação e participação. A Comtexto Comunicação e Pesquisa pode ajudar a sua empresa nesse trabalho e acumulou experiência no diagnóstico de comunicação interna. Se tiver interesse, acesse-nos pelo e-mail professor@comtexto.com.br

 

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Curso a distância de comunicação com os públicos internos

 

A Comtexto Comunicação e Pesquisa promove permanentemente o curso livre a distância de Comunicação interna pelo portal Comunicação a distância (comunicacaoadistancia.com.br) que tem como característica a abrangência do seu conteúdo, a interação com o professor e o horário flexível, o que possibilita a participação do aluno sem atrapalhar os seus afazeres pessoais e profissionais. Consulte o programa e faça sua inscrição pelo portal, que tem também outros 7 cursos disponíveis nas áreas de Comunicação Organizacional e Jornalismo Especializado.

 

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Clicando e aprendendo
 
  Revista Observatório

Vale a pena conhecer a Revista Observatório, criada há pouco mais de 4 anos, mas que já se destaca dentre as publicações acadêmico-científicas brasileiras. Ela tem periodicidade trimestral e como particularidade o fato de ser resultado de uma parceria entre o o Núcleo de Pesquisa e Extensão Observatório de Pesquisas Aplicadas ao Jornalismo e ao Ensino (OPAJE) da Universidade Federal do Tocantins (UFT), campus Palmas, e o Grupo de Pesquisa em Democracia e Gestão Social/ GEDGS da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), campus Tupã. Ela traz dossiê temático a cada edição e também aceita artigos sobre temas livres. A última edição da revista (junho a setembro de 2019) foi dedicada ao tema Extensão em Jornalismo e Comunicação e reúne artigos com esse foco e outros, todos eles sob responsabilidade de pesquisadores de reconhecido prestígio e competência acadêmica.

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André Trigueiro: jornalista comprometido com a sustentabilidade e os direitos humanos

Você certamente conhece o jornalista André Trigueiro, professor e criador do curso de Jornalismo Ambiental da PUC/Rio, além de editor-chefe do “Cidades e Soluções” (Globonews), comentarista do programa “Estúdio i” e articulista da Folha de S. Paulo, escritor e palestrante de prestígio.
Muitos não sabem, no entanto, que é possível acompanhar mais de perto o trabalho deste colega, que andou, em função da sua integridade e competência, sendo patrulhado por autoridades pouco afeitas ao jogo democrático, incomodadas com a verdade dos fatos e o espírito investigativo de André Trigueiro.
Recomendamos particularmente o espaço virtual Mundo Sustentável, onde o jornalista reúne seus trabalhos, seus artigos, entrevistas, podcasts, com informações e opiniões sempre bem fundamentadas e de interesse público.

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Faça parte da rede ACT Promoção da Saúde

A ACT Promoção da Saúde constitui uma entidade fundada em 2006, inicialmente com a denominação de Aliança de Controle do Tabagismo, com o objetivo de propor políticas públicas com esse foco, e que expandiu sua atuação em 2014 para contemplar também outros fatores de risco das Doenças Crônicas Não Transmissíveis, para promover a alimentação saudável, controlar o uso abusivo de álcool e atividade física. Com isso, ela assumiu o nome atual.
Ela tem uma atuação competente e relevante, dedicando atenção especial à comunicação, com a divulgação ampla de estudos e pesquisas para conscientizar cidadãos e gestores públicos para a “importância de ações e políticas públicas voltadas para a criação de ambientes saudáveis que, por sua vez, promovem escolhas saudáveis. A ACT, ao longo dos seus anos de existência, vem contribuindo com importantes avanços para a saúde pública, como a redução da prevalência no tabagismo, proporcionando mais qualidade de vida à população brasileira.”
Acompanhe o trabalho da ACT, participando da Rede ACT REDE PROMOÇÃO DA SAÚDE, “cujo objetivo é reunir pessoas e organizações da sociedade civil para a defesa de políticas públicas e atividades de mobilização para o controle do tabagismo, alimentação saudável, controle do álcool, e atividade física. Os participantes cadastrados recebem o boletim web mensal, informações sobre os temas, convites e divulgação de eventos e podem optar pela participação nos grupos de discussão online.”

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Expediente
 

Pensando a Comunicação fora da caixa é uma newsletter da Comtexto Comunicação e Pesquisa, empresa de consultoria nas áreas de Comunicação Organizacional/Empresarial e Jornalismo Especializado.
Editor: Wilson da Costa Bueno 
E-mail para contato: wilson@comtexto.com.br

As informações podem ser reproduzidas livremente, mas solicita-se que, caso isso ocorra, a fonte seja citada.
 
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