Ano 1 – No 16 – Outubro 2019
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Fala, professor! |
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Os podcasts vieram para ficar.
E prometem fazer muito barulho |
Eles vieram chegando devagarzinho, embora costumem fazer barulho, e isso significa que estão aí para todo mundo ver (ou melhor, ouvir!). Esta é a realidade que cada vez mais se torna evidente, quando se examina a utilização progressiva e diversificada dos podcasts no Brasil.
É fácil perceber que eles estão ganhando terreno, conquistando novos adeptos, porque sua utilização abrange desde o mundo corporativo até a Academia, passando, com ruído e sucesso, pela área editorial, em função dos inúmeros lançamentos em audiolivros.
A USP, a Unicamp, outras universidades e centros produtores de conhecimento, como a Fiocruz, têm utilizado os podcasts sobretudo na divulgação científica, buscando tornar acessíveis os resultados de pesquisa, estudos e reflexões sob a reponsabilidade de suas fontes especializadas (professores e pesquisadores). |
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Você Sabia? |
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Investimentos de propaganda na internet
só perdem para os realizados na TV Aberta |
Com certeza, já não surpreende mais ninguém o fato de que os investimentos publicitários na Internet vêm sendo gradativamente maiores, superando já faz algum tempo meios tradicionais, como o rádio, a mídia impressa e outras alternativas.
Levantamento realizado pelo Cenp-Meios, projeto do Conselho Executivo das Normas Padrão (que tem como objetivo mapear o investimento em mídia no Brasil), no primeiro trimestre de 2019, mostrou que a TV Aberta ainda lidera com folga, angariando 54,7 das verbas publicitárias, vindo a seguir a Internet (19,1% do total), a Mídia Exterior (11,4%), a TV por Assinatura (6,6%), Rádio (4,6%), Jornal (2,6%), Revista (0,8%) e Cinema (0,3%).
Chama a atenção o total de investimentos em mídia neste período analisado e que chegou a 3,8 bilhões de reais. Como o número de agências de propaganda que participaram deste levantamento no primeiro trimestre não foi igual ao do mesmo período de 2018, não há como estabelecer uma comparação que permita avaliar se estes investimentos cresceram ou se reduziram em um ano. |
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Cresce o uso de vídeos na comunicação interna |
A utilização de vídeos na comunicação interna das empresas tem aumentado nos últimos anos, movimento que acompanha o que acontece na comunicação com os públicos externos. A adesão aos vídeos como meios de divulgação é evidente nas mídias sociais, assim como são cada vez mais numerosos os canais de vídeo do You Tube, o que comprova a sua importância e o seu sucesso.
Reportagem publicada pela AdNews relata a experiência da Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, que tem utilizado os vídeos para a comunicação com os seus públicos internos, buscando conciliar as vertentes de treinamento e de entretenimento que, segundo a diretoria de marketing da empresa, têm propiciado excelentes resultados.
Segundo a reportagem, “os vídeos para o público interno têm sido cada vez mais utilizados para treinamentos, convenções, eventos, divulgação de campanhas, lançamentos, informações de produto, dentre outros comunicados internos que têm o objetivo de transmitir conhecimento aos seus funcionários” e esse fato, segundo a matéria da AdNews, faz sentido porque “a comunicação por meio de vídeos melhora o aprendizado e aumenta o engajamento. E, por isso, tem se tornado tão importante nas estratégias de grandes empresas.” |
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Comunidades tradicionais e conservação:
uma relação que merece ser considerada |
A tentativa de desqualificação das comunidades nativas e tradicionais, indígenas em particular, por parte das autoridades brasileira tem levantado dúvidas sobre a importância destes grupos étnicos e, por desconhecimento ou má fé, ignorado a sua contribuição ao processo de preservação.
Relatório das Nações Unidos, com informações que vêm sendo repercutidas por associações e entidades comprometidas com a causa indígena, constatou, no entanto, que a contribuição das comunidades indígenas e outras comunidades tradicionais é fundamental para a preservação da biodiversidade. Elas não apenas gerenciam adequadamente suas terras, como realizam a chamada “restauração ecológica de terras degradadas” e monitoram os ecossistemas em ações de longo prazo.
Reportagem publicada pela Scientific American Brasil, indica que “muitas comunidades indígenas e locais tendem a ter um relacionamento recíproco com a natureza, em vez de encará-la como algo que existe para servir os seres humanos — que é como grande parte da cultura ocidental a considera historicamente”. Segundo ela, “o conhecimento indígena e das comunidades locais é e será uma parte crítica da proteção da biodiversidade do planeta e da saúde geral de nossos ecossistemas. Isso significa que governos e cientistas precisam ser aliados dessas comunidades, ampliando suas vozes, incluindo-as em avaliações científicas, reconhecendo direitos territoriais e criando parcerias entre pesquisadores e comunidades indígenas e locais.”
Está na hora de reconhecermos que temos muito a aprender com estas comunidades, em especial os nossos irmãos indígenas. Respeitá-los é fundamental porque eles são efetivamente os “guardiões da biodiversidade”. |
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