Ano 1 – No 18 – Novembro 2019
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Fala, professor! |
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A intranet não pode se resumir a um depósito de comunicados |
A intranet, presente em um número significativo de empresas e organizações, tem se consolidado, efetivamente, como um importante canal de comunicação com os públicos internos, ainda que, em muitos casos, seja concebida de forma inadequada.
Na verdade, equívocos observados em seu planejamento e elaboração a reduzem a um mero depósito de comunicados, normas, atos legais e administrativos, negando a sua essência como canal de comunicação.
A intranet precisa ser assumida como uma instância de comunicação que estimula e favorece a interação com os públicos internos e dos públicos internos entre si, e não, como um mural eletrônico carregado de informações destinadas apenas a atender o fluxo comunicacional descendente.
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Você Sabia? |
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Câmara de Deputados elabora Política de Comunicação |
Seguindo o exemplo de inúmeras empresas e instituições públicas, a Câmara de Deputados está, neste momento, elaborando a sua Política de Comunicação, promovendo consulta pública aos cidadãos e buscando subsídios junto a estudiosos da área.
A primeira versão, já redigida, define princípios, objetivos e diretrizes gerais e explicita públicos e canais, deixando claro que “A Câmara dos Deputados deve se comunicar com todos os cidadãos brasileiros, que têm o direito de acesso ao Poder Legislativo.” (Artigo 5º). Diferentemente, porém, de outras Políticas de Comunicação não incorpora diretrizes específicas sobre aspectos relevantes da comunicação institucional, como o relacionamento com a mídia, a gestão da comunicação em situações de crise, a presença e gestão da comunicação com as mídias sociais etc. Há que se saudar, no entanto, a iniciativa e indagar se, na prática, os parlamentares irão efetivamente cumpri-la.
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Conheça os jornais centenários do Brasil, relevantes “lugares de memória” |
O Brasil tem mais de duas dezenas de jornais centenários que, pela dedicação de seus fundadores e descendentes, têm prestado grande contribuição ao debate de temas atuais e relevantes, constituindo-se em fontes fundamentais para o registro da história de empresas, instituições e comunidades. Segundo a ANJ – Associação Nacional de Jornais, esse número já foi maior (são 26 atualmente, mas eram 31 há pouco mais dois anos), mas, por diversas razões (a crise econômica e as mudanças no mercado da comunicação, por exemplo), alguns deixaram de circular. Há periódicos que abandonaram sua publicação impressa e agora mantêm apenas a sua versão digital.
É importante recuperar a pesquisa realizada pela profa. Hérica Lene, cujos dados foram apresentados no Encontro Nacional sobre História da Mídia, que não apenas listou e descreveu os jornais centenários, mas reforçou a sua importância como “lugares de memória”.
O jornal mais antigo em circulação no Brasil é o Diário de Pernambuco, de Recife, fundado em 7 de novembro de 1825, vindo a seguir, pela ordem, O Mossoroense, de Mossoró/RN, (17/10/1872), que, desde 2015, só tem edição digital; O Estado de S. Paulo (01/01/1875); O Fluminense, de Niterói/RJ (08/05/1878) e o Tribuna do Norte, de Pindamonhangaba/SP (11/06/1882). O mais novo jornal a integrar o “time dos centenários” foi o Jornal do Commercio/RJ, que completou 100 anos no dia 3 de abril último.
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Mudanças climáticas afetam (e muito) a saúde das nossas crianças |
As crianças, em todo o mundo, já estão sofrendo o impacto das mudanças climáticas, sobretudo porque o seu sistema imunológico está ainda em desenvolvimento e, com isso, se tornam mais vulneráveis a doenças.
Estudo publicado pela revista científica The Lancet, que contou inclusive com a participação de pesquisadores brasileiros, relaciona uma série de doenças que têm sua incidência agravada pelas mudanças do clima. No Brasil, segundo o estudo, “as mudanças climáticas tornam o ambiente mais propício para a proliferação da dengue e de outras doenças infecciosas, que afetam mais as crianças.” A alteração do clima afeta também a produtividade agricultura, com impacto na alimentação, contribui para o aumento da poluição, bem como para a incidência maior de desastres provocados por enchentes, tufões e ondas fortíssimas de calor. O estudo conclui que “que uma criança nascida hoje terá prejuízos ao longo de toda a vida caso o ritmo de emissão de carbono continue nos níveis atuais.”
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