Ano 1 – No 21 – Fevereiro 2020
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Fala, professor! |
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A Sala de Imprensa Virtual deve ser instrumento
estratégico de relacionamento com a mídia. Mas é? |
Empresas e organizações brasileiras têm implementado, já há algum tempo, em seus portais institucionais, as chamadas Salas de Imprensa Virtuais, com o objetivo de incrementar o relacionamento com os veículos e profissionais de imprensa.
De maneira geral, estes recursos permitem o acesso imediato da mídia às informações relevantes geradas pelas organizações e também favorecem a interação de gestores, pesquisadores e fontes institucionais com as redações jornalísticas.
Nota-se, no entanto, que a proposta e os recursos utilizados por estas Salas de Imprensa incorrem em alguns equívocos, sobretudo o de reduzi-las a depósitos nem sempre organizados de releases, fotos e informações gerais sobre as empresas e organizações. Elas não conseguem imprimir uma dinâmica inerente a este relacionamento estratégico e muito menos implementar mecanismos que promovam esta interação. |
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Você Sabia? |
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O Congresso da Abrapcorp será realizado em maio na Unesp (Bauru) |
A Abrapcorp- Associação Brasileira de Pesquisadores em Comunicação Organizacional e Relações Públicas estará realizando, de 18 a 21 de maio próximo, o seu XIV Congresso, na cidade de Bauru/SP, na Universidade Estadual Paulista (Unesp). O tema do congresso deste ano é “Comunicação, Inovação e Organizações” e, a exemplo dos eventos anteriores, reunirá professores, pesquisadores, estudantes e profissionais de Comunicação, com uma programação ampla e qualificada.
Você pode obter todas as informações referentes ao Congresso da Abrapcorp – o mais importante nesta área, pelo site da Associação, que pode ser acessado ao clicar no link abaixo. Programe-se para não perder o evento e, com certeza, será recompensado pela qualidade dos trabalhos e dos debates. |
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Agência Bori: jornalistas e pesquisadores em diálogo permanente |
Uma plataforma, denominada Agência Bori, que conecta jornalistas e pesquisadores brasileiros, acaba de ser lançada em nosso país e, com certeza, pela proposta e perfil das jornalistas que a criaram (Ana Paula Morales e Sabine Righetti), terá enorme sucesso e contribuirá de maneira valiosa para divulgar, de maneira ampla, as pesquisas realizadas no Brasil. O nome da Agência, que tem o apoio do Instituto Serrapilheira, é uma homenagem (merecidíssima e oportuna) à profa. Carolina Bori, primeira presidente mulher (presidenta, portanto) da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
A Bori informa, previamente, aos jornalistas cadastrados no seu portal, os resultados das principais investigações realizadas em nosso país, mas, a exemplo do que acontece no portal EurekAlert!, sua inspiração, ela exige que os artigos não sejam publicados antes de estarem disponíveis nos periódicos científicos.
Se você, jornalista, tem interesse em receber e publicar estas informações, cadastre-se primeiramente pelo portal da Agência. |
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Muita atenção às agrodoenças. Grandes interesses,
a mídia inclusive, não querem que você as conheça |
Vale muito a pena ler com atenção o artigo do prof. José Eli da Veiga, da USP, que denuncia a omissão voluntária por parte de pesquisadores e da imprensa dos males causados pelos “desreguladores endócrinos” e pelas “lectinas”, associadas à ação de empresas globais do agronegócio.
Os desregulares endócrinos, como explica o professor, “são poluentes sintéticos que transtornam o funcionamento das glândulas controladoras do metabolismo, funções reprodutivas, crescimento, sistema nervoso e desenvolvimento cerebral. Órgãos que vão das suprarrenais e pâncreas aos testículos e ovário, passando pelo eixo estratégico tireoide/hipófise”. Elas provocam doenças, como diabetes e obesidade, mas geram impactos na saúde principalmente de crianças, como o déficit de atenção, a hiperatividade, reduzido QI, autismo e várias deficiências cognitivas”.
Estas substâncias nefastas estão presentes, continua o professor, “nos cosméticos, produtos de cuidados pessoais (como sabonetes, loções, desodorantes e dentifrícios), plásticos, tecidos sintéticos, colchões, materiais de construção e, obviamente, produtos de limpeza e praguicidas domésticos.”
Já as lectinas “são proteínas onipresentes em cereais, leguminosas, batata-inglesa e alimentos oriundos de animais empanturrados por rações fartas em grãos. Têm forte propensão a atravessar a parede intestinal, causando fissuras, condição conhecida como “síndrome do intestino permeável”. Uma vez no sangue, elas confundem o sistema imune, dando origem a várias doenças autoimunes, artrites, cardiopatias, diabetes e demências, além de causarem óbito precoce.)”
No artigo do prof. José Eli da Veiga, você encontrará maiores detalhes sobre estas terríveis agrodoenças e ficará mais uma vez surpreso (a) com a irresponsabilidade de empresas agroquímicas e a falta de espírito investigativo e crítico da nossa imprensa, ressalvadas as raras exceções de praxe. |
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