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Ano 2 – No 22 – Março 2020
Pensando a Comunicação fora da Caixa
 
Fala, professor!
  As mídias sociais impactam a produtividade das
organizações. Calma aí: isso é mesmo verdade?

O uso das mídias sociais no ambiente de trabalho pelos funcionários ou servidores compromete a produtividade e, portanto, impor restrições à sua utilização representa uma boa medida. Com certeza, você já tomou contato com esse argumento, explicitado por gestores e chefias, ou conhece empresas que adotam regras rígidas, nem sempre razoáveis, para o uso das mídias sociais no ambiente interno. Mas será mesmo verdade? As mídias sociais devem se demonizadas porque, com elas, a produtividade vai por água abaixo?
Como diz o ditado, muita calma nessa hora, porque há tendência (é típico da cultura de gestão em nosso país) de se promover generalizações abusivas, sem a análise crítica, das razões que estão pró ou contra determinados hábitos e posturas.
Na verdade, há uma preocupação atual, que é relevante e deve ser considerada, no que diz respeito à redução da produtividade, tendo em vista não apenas o uso das mídias sociais, mas das novas tecnologias de maneira geral.

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Você Sabia?
 
  Os refrigerantes invadem os games para atrair os jovens. Isso certamente não é bom para a saúde. O que fazer?

As empresas de alimentação (fast-food, bebidas em geral) buscam, quase sempre, dobrar a vigilância das agências reguladoras e dos pais preocupados com a saúde dos seus filhos, acessando os jovens diretamente, especialmente para estimular o consumo de produtos não saudáveis.
Esse é o caso das fabricantes de refrigerantes (haja açúcar, não é mesmo?), conforme comprovou levantamento realizado pelo pesquisador Jason Morrissete, da Universidade de Virgínia, nos EUA. Ele descobriu, após exaustivo trabalho, que estas empresas acabam incorporando milhares de máquinas para venda de refrigerantes em games de grande prestígio e acesso por parte de crianças e jovens. Essas máquinas frequentam as ruas de Gotham City, a cidade do Batman, e a maioria dos jogos que incentivam a violência, promovendo a aproximação perigosa com os seus dedicados usuários.
Segundo reportagem de Moriti Neto, na publicação O joio e o trigo (vale a pena acompanhá-la”), a proposta é confundir o real e o virtual e promover os produtos que integram a chamada “junk food”, absolutamente nocivos à saúde. Para Jason Morrisete, “vivemos em uma cultura inundada pela publicidade. E empresas de refrigerantes como Coca-Cola e Pepsi foram fundamentais para criar essa cultura”, que as favorece, é claro. Os games e outros recursos tecnológicos e virtuais servem para burlar a vigilância dos legisladores e precisam ser monitorados com rigor. O jornalista Moriti Neto chama a atenção para um fato: não são apenas nos games que as máquinas que vendem refrigerantes estão presentes: elas fazem parte do espaço privado de hospitais de renome, certamente para legitimar o seu consumo em ambiente em que a atenção à saúde deveria ser prioritária. O lobby da indústria é agressivo e, neste sentido, temos que estar atentos à sua ação nefasta.

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O preconceito contra as mulheres é universal. A ONU garante

Todos nós, que vivemos este mundinho brasileiro (nada fácil, certo?), acabamos concluindo, pela experiência que acumulamos ao longo do tempo, que o machismo em nosso país penaliza dramaticamente as mulheres e que, há muitos outros lugares, em que essa postura não se repete, muito pelo contrário.
Estamos equivocados. Pesquisa realizada pela ONU concluiu que cerca de 90% da população mundial tem preconceito em relação à mulher que este preconceito não é alimentado apenas pelos homens. O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) constatou este fato analisando 75 países, tendo levado em conta preconceitos de todos os tipos, como aqueles que sinalizam para a maior competência da liderança masculina, no campo da política e dos negócios e muitos outros. Na verdade, segundo a ONU, nove entre dez pessoas em todo o mundo tem preconceito de gênero.
Mesmo assim, comparativamente, a porcentagem de pessoas preconceituosas é maior em alguns países do que em outros, figurando o Brasil com a nada honrosa posição de terceiro (só é melhor que o Equador e a Colômbia) na América Latina.
Os desafios a serem vencidos em questões de gênero, como podemos ver, são de caráter global, e somente com políticas públicas adequadas, educação competente e que privilegie a igualdade social e de gênero, conscientização permanente e punições exemplares (no caso do feminicídio, do assédio sexual) conseguiremos mudar este cenário a médio e longo prazos.
O importante é termos consciência dos problemas e agirmos rapidamente: não é tolerável, no século XXI, aceitar passivamente esta triste realidade.

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Preconceito racial se manifesta também na
atenção às mulheres nos hospitais brasileiros

Pode parecer incrível, mas é a dura realidade: as mulheres negras são discriminadas inclusive na hora do parto e, em nossos hospitais, esse preconceito se manifesta de várias formas. Uma delas é partir do pressuposto de que elas são mais fortes e resistentes do que as brancas, por exemplo, e que, portanto, podem suportar a dor sem maiores problemas. Logo, a elas é ministrada menor quantidade de analgésicos e, com isso, evidentemente, as mulheres negras sofrem mais neste momento tão importante da sua vida.
Investigação realizada por pesquisadores da Fiocruz – Fundação Oswaldo Cruz constatou que “ mulheres negras possuem maior risco de ter um pré-natal inadequado, realizando menos consultas do que o indicado pelo Ministério da Saúde; têm maior peregrinação entre maternidades, buscando mais de um hospital no momento de internação para o parto; e frequentemente estão sozinhas, com ausência de acompanhante durante o parto.”
É preciso estar atento às manifestações, nada sutis, desta modalidade inominável de preconceito associada à atenção à saúde e cuidar para que ela não se manifeste. Pior é que ainda existem pessoas que negam a existência do preconceito racial, julgando que ele está presente mais no imaginário da nossa cultura do que na realidade que vivemos.

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Comtexto Comunicação e Pesquisa em ação

Relacionamento com a mídia: das redes virtuais às fake news: novo curso a distância com promoção especial. Confira

 

A plataforma Comunicação a Distância (www.comunicacaoadistancia.com.br), que oferece cursos nas áreas de Comunicação Organizacional e Jornalismo Especializado, está com um novo curso a partir deste mês de março: Relacionamento com a mídia: das redes sociais às fake news. Para comemorar o lançamento e o Dia Internacional da Mulher (comemorado no dia 8 de março), a Plataforma está com uma promoção imperdível: dá desconto de 20% em todos os cursos durante o mês inteiro. Para ter direito a esse bônus, basta no carrinho utilizar o cupom diadamulher.
Como os demais cursos (Comunicação Organizacional: tendências e desafios; Auditoria de Imagem; Comunicação com os públicos internos; Estratégias de comunicação nas mídias sociais; Jornalismo Científico; Comunicação, Jornalismo e Meio Ambiente; Comunicação, Jornalismo e Saúde e Jornalismo Especializado), o de Relacionamento com a mídia tem uma carga horária de 60 horas e incorpora farto material (bibliografia, vídeos e áudios, textos on-line, links úteis. O curso oferece certificado ao final e favorece a interação direta com o professor.
A plataforma é de responsabilidade da Comtexto Comunicação e Pesquisa (www.comtexto.com.br), associada à ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância.
Maiores informações e inscrição para os cursos diretamente no portal Comunicação a Distância ou pelo e-mail wilson@comtexto.com.br.

 

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O diagnóstico da comunicação interna tem função estratégica

 

Muitas empresas e organizações de maneira geral têm constatado, cada vez com maior frequência, que há lacunas e equívocos importantes em sua comunicação interna, mas não conseguem ou não se dispõem a superar este desafio. Estabelecer um diagnóstico preciso sobre os desafios enfrentados pela comunicação interna exige conhecimento, metodologias adequadas e reconhecimento sobre a importância do processo de comunicação com os públicos internos. Se a comunicação interna é efetivamente estratégica para a sua organização, a avaliação dos canais e processos de interação com os públicos internos deve ser realizada regularmente, para que se possa identificar com precisão e agilidade, os ruídos que afetam o clima organizacional e podem desencadear inclusive potenciais crises institucionais. A Comtexto Comunicação e Pesquisa está à disposição para planejar e executar diagnósticos de comunicação interna. Acesse-nos pelo e-mail: wilson@comtexto.com.br

 

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Clicando e aprendendo
 
  Eventos imperdíveis em abril sobre
comunicação e algoritmos e divulgação científica

Você precisa anotar na sua agenda dois eventos absolutamente relevantes, programados para o mês de abril próximo. O primeiro deles é o 5º Encontro Mídia e Pesquisa, que terá como tema a Divulgação Científica e Mídias Digitais. Ele ocorrerá no dia 7 de abril de 2020, das 8h30 às 12h30, e tem como proposta discutir e debater como as mídias digitais podem ajudar a promover a divulgação da ciência. O evento é organizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e será realizado no Centro de Convenções da Unicamp, em Campinas, SP.
O segundo é a 5ª. Edição do Trends Aberje, que tem como tema “Comunicação e Algoritmos: como a Inteligência Artificial e a ciência dos dados estão transformando o modo como as marcas, os governos e as pessoas se comunicam.” Trata-se de promoção da ABERJE – Associação Brasileira de Comunicação Empresarial e será realizado no dia 27 de abril, das 8:30 às 21 horas, no Teatro Tomie Ohtake, em São Paulo.
Dada a importância dos dois eventos e a credibilidade dos seus promotores, vale mesmo a pena conferir a programação e outros detalhes e, se possível, participar de ambos.

Mídia e Pesquisa
 
Trends Aberje
 
Novos títulos audiovisuais da Fiocruz e
Oficina sobre coronavírus para jornalistas

A Fundação Oswaldo Cruz é referência também na área da comunicação, com destaque ao seu esforço competente de divulgação científica. Destacamos aqui o lançamento de novos títulos audiovisuais que logo estarão disponibilizados para exibição gratuita nas televisões públicas em nosso país e que abordam temas associados à saúde coletiva, dentre os quais, as doenças negligenciadas, a doença falciforme e as mortes maternas.
Como informa a Fiocruz, “todas as produções da VideoSaúde (https://www.youtube.com/channel/UC5z5hsnZOZJH8vFacP-9poQ) estão disponíveis gratuitamente para visualização no site e na página do YouTube da distribuidora, e também no repositório institucional da Fiocruz (Arca). Os vídeos também podem ser copiados para exibições públicas por meio de solicitação prévia feita no site da distribuidora e se encontram à venda, a baixo custo, por meio da Editora Fiocruz”.
Você pode também acessar pelo link abaixo a íntegra da importante e oportuna Oficina para jornalistas sobre coronavírus realizado pela Fiocruz no YouTube, material de consulta obrigatória para os profissionais de imprensa. A riqueza e a confiabilidade das informações são incontestáveis.

Oficina sobre coronavírus
 
Mediapolis, uma revista portuguesa para comunicadores e jornalistas

Continuamos indicando por aqui publicações acadêmico-científicas de destaque e, a exemplo da edição anterior, apresentamos para você mais uma revista portuguesa. Trata-se da Mediapolis – Revista de Comunicação, Jornalismo e Espaço Público, publicada semestralmente em formato digital pelo Grupo de Investigação em Comunicação, Jornalismo e Espaço Público, do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX, sediado em Coimbra. A revista dá “particular ênfase aos aspetos relacionados com as suas incidências no espaço público, nos sistemas políticos e na democracia.” Embora privilegie a divulgação de textos em língua portuguesa, aceita também textos em língua inglesa, francesa e espanhola, obrigatoriamente acompanhados da respectiva tradução em português.

Home da revista
 
 
Expediente
 

Pensando a Comunicação fora da caixa é uma newsletter da Comtexto Comunicação e Pesquisa, empresa de consultoria nas áreas de Comunicação Organizacional/Empresarial e Jornalismo Especializado.
Editor: Wilson da Costa Bueno 
E-mail para contato: wilson@comtexto.com.br

As informações podem ser reproduzidas livremente, mas solicita-se que, caso isso ocorra, a fonte seja citada.
 
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