Ano 2 – No 23 – Abril 2020
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Fala, professor! |
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Jornalismo e saúde em tempos de pandemia:
Achismo, fake news e evidência científica |
A cobertura jornalística de saúde está em alta nos dias de hoje, motivada pelo impacto dramático do covid-19 na vida dos cidadãos de todo o mundo, com reflexos importantes no universo do trabalho e da economia de maneira geral. Uma análise, ainda que superficial, do esforço realizado por veículos e profissionais de imprensa na cobertura desta temática atual e relevante evidencia virtudes e equívocos formidáveis e nos convida a uma reflexão.
Na verdade, a comunicação, e particularmente, o jornalismo em saúde, têm se caracterizado, ao longo do tempo, com raras exceções, por distorções significativas, que incorporam desde informações imprecisas (e até desinformação) pela não capacitação de jornalistas até desvios éticos inconfessáveis, derivados da cumplicidade dos veículos e profissionais com os lobbies da indústria da saúde.
Com alguma frequência, temos insistido na tese de que, na prática, é razoável assumir que o jornalismo brasileiro tem feito uma cobertura mais da doença do que da saúde, com destaque à indicação nefasta de medicamentos, muitas vezes contemplados como soluções únicas e até infalíveis para curar os males do corpo e da alma. Em contrapartida, pouca atenção é dedicada à prevenção e à promoção da saúde, tópicos que não frequentam as pautas dos jornalistas, certamente porque não favorecem o processo tradicional de espetacularização da notícia pela mídia. |
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Você Sabia? |
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Sua empresa pratica o “onboarding” de forma competente? |
Você já ter ouvido falar em “onboarding”, tema bastante em voga na área de Gestão de Pessoas, mas vale a pena indicar rapidamente o que significa: consiste em um processo desenvolvido por empresas e organizações, públicas ou privadas destinado a promover a integração dos novos funcionários ou servidores”. Uma constatação importante é que a maioria das organizações, apesar da importância deste processo, ainda não o aplica adequadamente, o que pode ser até reflexo de culturas organizacionais voltadas prioritariamente para atender às demandas e expectativas dos públicos externos.
Ninguém ignora que é fundamental engajar os funcionários, comprometê-los com os objetivos institucionais, valores, visão e missão das organizações, mesmo porque, sobretudo as novas gerações, têm encontrado inúmeros motivos para mudar de emprego com uma certa facilidade. A rotatividade custa caro para as organizações que precisam investir cada vez mais para reter os bons talentos e para atrair os novos. Há um bom material sobre o tema (consulte o Google a respeito), mas indicamos aqui um texto bem prático para sua leitura rápida.
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Crise do covid-19 revela credibilidade
dos veículos de imprensa tradicionais |
Quem aposta na degradação gradativa dos veículos jornalísticos tradicionais terá que rever os seus conceitos, porque, como constatou pesquisa do Datafolha, com a cobertura competente da pandemia do coronavírus, eles se legitimaram junto aos brasileiros como fontes de credibilidade.
Os jornais impressos e os programas jornalísticos de TV surgem com destaque quando se consideram as fontes de informações de credibilidade na cobertura da pandemia, superando a programação jornalística das emissoras de rádio e também a realizada pelos portais de notícias. Em contrapartida, a confiança depositada nos conteúdos veiculados pelas mídias sociais (WhatsApp, Facebook) é reduzida, o que pode, a princípio, indicar uma contradição, visto pesquisas recorrentemente têm indicado que elas constituem as fontes mais acessadas por determinados segmentos da população (especialmente os jovens) para se informar sobre notícias de atualidade.
Vale a pena consultar os resultados da pesquisa para concluir que, pouco a pouco, estes ambientes virtuais, contaminados pela invasão nefasta de fake news, apesar da adesão intensa dos brasileiros, não aparecem muito bem na fita, quando se considera a precisão e a qualidade das informações.
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Inteligência artificial e propaganda.
Vale a pena ler esse Guia prático |
A Inteligência Artificial (IA) é tema recorrente na área da comunicação (jornalismo, marketing, publicidade) e tem tantos adeptos como adversários, respectivamente em função da relevância de suas aplicações e de sua utilização com objetivos não éticos (invasão de privacidade e manipulação de informações).
Queiramos ou não, vale a pena consultar os especialistas que abordam, estudam e pesquisam esta temática. Nesta edição, indicamos o Guia de Bolso voltado para o tema IA e Propaganda, elaborado pelo colunista Pyr Marcondes. O material traz boas dicas, inspira reflexões importantes, e é convincente no que diz respeito à necessidade de se aprofundar no conhecimento do tema, ainda que o tom do material assuma uma perspectiva essencialmente positiva em relação ao IA. Ouvir todos os lados, quando se trata de temas controversos, é fundamental.
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