Ano 2 – No 24 – Maio 2020
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Fala, professor! |
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A comunicação organizacional em tempos de pandemia: a supremacia da tecnologia e a “síndrome da cloroquina” |
A pandemia impactou dramaticamente o mundo do trabalho, assim como provocou mudanças significativas nos hábitos e posturas dos cidadãos de todo o mundo, como, por exemplo, nas formas de relacionamento com os nossos amigos e familiares.
A comunicação organizacional não ficou impune (muito pelo contrário) e tem sido submetida a alterações em sua rotina tradicional, com destaque à exigência do distanciamento social, indispensável para impedir o incremento da contaminação pelo vírus. A chamada “nova normalidade” se impôs e, em particular, os comunicadores, têm sido obrigados a rever os seus conceitos, adaptando-se a uma dinâmica que, pelo menos por enquanto, parece sinalizar para um processo de “transição permanente”.
É preciso, no entanto, ter presente que, como toda crise, esta propiciada por um vírus silencioso e letal, aponta também para oportunidades e tem gerado alguns resultados promissores. Podemos apontar alguns deles. A comunicação se mostrou efetivamente estratégica, assim como se consolidou a convicção de que é fundamental a produção e a circulação de informações qualificadas, sobretudo num momento que têm se caracterizado pelo terreno pantanoso das fake news. O jornalismo de qualidade se fortaleceu, provocando, inclusive, a revitalização dos meios de comunicação tradicionais, essenciais para o processo de esclarecimento e debate. |
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Você Sabia? |
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Participe do Latin American Communication Monitor,
estudo relevante sobre comunicação estratégica e RP |
Cibersegurança, a situação das mulheres, os desafios éticos, as novas competências e a crise da COVID-19 na gestão da Comunicação são sub-temas fundamentais da quarta edição do Latin American Communication Monitor (LCM) 2020-2021, que contará com a participação de profissionais de comunicação que trabalham em organizações, consultorias e freelancers de toda a América Latina.
Os Communication Monitor são reconhecidos como estudos relevantes sobre comunicação estratégica e relações públicas e seus relatórios fornecem informações valiosas para o desenvolvimento da comunicação e da inovação nas organizações, avaliando as tendências e mudanças que estão ocorrendo.
A sua contribuição é fundamental para o sucesso deste estudo e, por isso, incorpore-se imediatamente a este projeto que conecta o mundo profissional e acadêmico.
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Indústria de tabaco usa a pandemia Covid-19
para fazer campanha e aumentar os seus lucros |
É triste, mas é a dura realidade: as empresas que fabricam produtos de tabaco e cigarros eletrônicos estão aproveitando a crise da COVID-19 para empreender campanhas e aumentar os seus lucros. Anunciam vigorosamente nas redes sociais, buscando enfraquecer as medidas de restrição de idade mínima criadas para proteger os jovens e para fazer afirmações sobre saúde não comprovadas e ilegais. A denúncia tem sido divulgada pela Campaign for Tobacco-Free Kids, que analisou as estratégias nefastas dos grandes fabricantes de produtos de tabaco, fabricantes de cigarros eletrônicos e lojas de "vapes" em 28 países.
Segundo ela, a Philip Morris International e a British American Tobacco, as duas maiores fabricantes de produtos de tabaco do mundo, estão se apropriando do popular hashtag "FiqueemCasa" promovido por governos e autoridades sanitárias para comercializar cigarros sem combustão como Glo e IQOS e cigarros eletrônicos como Vype.
Especialistas em saúde pública advertiram que os fumantes e os usuários de cigarros eletrônicos têm mais risco de contrair doenças graves se forem afetados pela COVID-19. Existem provas conclusivas de que fumar aumenta o risco de infecções respiratórias, enfraquece o sistema imunológico e é uma das principais causas de doenças crônicas que aumentam o risco para a COVID-19, inclusive doenças pulmonares, doenças cardíacas e diabetes. Existem também cada vez mais provas de que o uso de cigarros eletrônicos danifica o pulmão.”
É imperioso e urgente denunciar estas ações da indústria tabagista, em nome da ética e da saúde.
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Muita atenção à hiperdigitalização.
O vírus HD-20 pode contaminar sua empresa |
Uma análise (ou será uma provocação) muito interessante pode ser lida consultada na coluna de Pyr Marcondes (revista M&M), publicada no final do mês passado e que continua repercutindo bastante, em tempos de novo coronavírus.
Segundo ele, “A Era da Hiper-Digitalização será caracterizada pela aceleração de todos os processos de digitalização das sociedades, economias e empresas que vinham já ocorrendo, mas passarão agora por aceleração exponencial”, com consequências importantes para as empresas e suas marcas. Para o colunista, o HD-20 (Hiper-Digital 2020), o novo vírus, “não percorrerá uma trajetória descendente em algum momento da curva. Sua exponencialidade é já e será, daqui para a frente, o novo normal.” Continua Pyr Marcondes: as grandes holdings vão encolher e o Omni-everything será o novo mantra em menos tempo do que esperávamos. Omni-everything é uma expressão que acabo de inventar e que abrange a incorporação, em uma mesma plataforma integrada, das operações de gestão de estoque, distribuição e logística, comunicação e comercialização de produtos e serviços na ponta do varejo, que por sua vez, será também menos físico e cada vez mais digital.”
Vale a pena ler e refletir. Permanecer na zona de conforto é perigoso. |
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