Ano 2 – No 25 – Junho 2020
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Fala, professor! |
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A febre dos webinars domina a rede.
O que a gente ganha e perde com isso? |
Basta dar uma rápida olhadinha nas mídias sociais (Facebook, Twitter, Instagram, canais de vídeo do YouTube, Linkedin) ou mesmo circular pelos portais de universidades e institutos de pesquisa para descobrir que os eventos virtuais, sobre os mais variados temas, acontecem a todo momento.
Na verdade, eles têm sido programados já há algum tempo, mas, com a pandemia, ganharam corpo e se difundiram vertiginosamente pela web, com o envolvimento de profissionais, professores e pesquisadores e um número significativo (bota significativo nisso!) de participantes.
As perguntas básicas são: esses webinars funcionam? Eles favorecem a participação e a interação dos interessados? Eles são fáceis de organizar?
Vamos por partes para não perdermos o foco.
A resposta à primeira pergunta é imediata e positiva: sim, boa parte deles traz contribuição importante para o debate de temas atuais e a sua virtualidade favorece o acesso e a participação de pessoas que, dificilmente, mesmo em situações anteriores à pandemia, poderiam tomar contato com palestrantes de prestígio. |
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Você Sabia? |
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Os jornalistas opinam sobre a cobertura da covid-19:
Uma sondagem atual e uma reflexão exemplar |
Baseada em trabalho realizado pelo Jornalistas & Cia, que entrevistou 129 profissionais de imprensa sobre a cobertura da pandemia em nosso país, a pesquisadora Cremilda Medina realizou estudo relevante sobre o tema, buscando avaliar o que os jornalistas aprenderam com esta experiência. Ela apoiou sua análise em diversos eixos temáticos, que propuseram questões importantes, como: “as redações vão acabar?”, quais são as verdadeiras ameaças ao mercado de trabalho?; “os flashes na intimidade” (registrando a disposição dos jornalistas, neste momento de abrir os corações para os sentimentos pessoais), dentre muitas outras.
Os colegas que têm acompanhado e participado desta cobertura terão muito a aprender com as reflexões de Cremilda Medina, investigadora lúcida do universo jornalístico brasileiro, professora e pesquisadora de mão cheia. Cumprimentos também ao Jornalistas & Cia, do amigo Eduardo Ribeiro, pela iniciativa. |
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Desmatamento gigante na Amazônia:
é preciso impedir o avanço da boiada! |
O desmatamento na Amazônia continua avassalador, provocado tanto pela ganância e irresponsabilidade de determinados setores como pela omissão e cumplicidade dos governos. A edição de um documento, que traz dados reveladores (melhor diríamos, aterradores!) sobre esta triste realidade, assinado pela Rede Xingu +, Greenpeace Brasil, Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) e Instituto Socioambiental (ISA), indica que foram desmatados 566 mil hectares entre agosto de 2019 e abril de 2020.
Os investidores estrangeiros e até mesmo grandes instituições financeiras nacionais (Itaú e Bradesco) têm chamado a atenção para o problema e, com certeza, o país será penalizado com a redução dos investimentos e terá sua imagem cada vez mais degradada pela agressão vertiginosa e não controlada ao meio ambiente.
É preciso agir com rapidez e rigor, antes que, como apregoou o ministro Salles, em depoimento realizado na reunião fatídica de abril de 2020, “toda a boiada de maldades contra o meio ambiente acabe passando”. |
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Dados demais e confiança de menos:
a má governança compromete o planejamento
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As empresas brasileiras confiam cada vez menos nos dados de que se valem para a tomada de decisões e finalmente chegaram à conclusão de que eles não subsidiam adequadamente as suas análises, o que contribui para a redução da sua vantagem competitiva. É o que revela a Pesquisa Global de Gestão de Dados da Experian, a partir de entrevistas realizadas com mais de mil profissionais no Brasil, EUA, Reino Unido, Alemanha, França e Austrália.
Os entrevistados admitem que este cenário desfavorável tem origem em um sistema de governança deficiente das companhias, de que resultam más práticas na coleta e análise dos dados e, consequentemente, o comprometimento dramático do seu esforço de planejamento. O estudo conclui que “os custos associados a má governança nas companhias são um desafio para 78% dos negócios, com 28% dizendo que este é um problema significativo. O Brasil fica acima da média global, com 87% afirmando ser um problema. Esse gasto é gerado por conta das más práticas, o que gera insegurança. A pesquisa indica que duas em cada cinco organizações dizem que os funcionários não estão convictos de que os insights gerados são eficazes.” |
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