Ano 2 – No 27 – Agosto 2020
|
Fala, professor! |
|
|
|
O “doisladismos” é uma prática democrática? |
Quem frequenta, ou já frequentou, os bancos da universidade, particularmente os cursos superiores de Jornalismo, já ouviu, provavelmente, algum professor mencionar, com destaque, a necessidade de se “ouvir os dois lados”, sobretudo quando o jornalista se encontra diante de um tema controverso. A priori, nenhuma contestação a respeito porque, em todas as áreas do conhecimento, há mesmo teorias ou posições que não são únicas ou exclusivas e a ciência (que deveria ser valorizada em tempos de pandemia!) evidencia a necessidade de uma revisão permanente das teorias em vigor.
Esta condição, no entanto, tem sido recorrentemente aventada em situações nas quais ela não se justifica. Não é incomum encontrarmos por aí (no rádio, na TV, na mídia impressa, nas mídias sociais) pessoas mal informadas, ou interessadas em promover fake news, que defendem a sua participação em debates pela imprensa com o argumento de que também têm opiniões sobre um determinado tema ou assunto.
Muita calma nessa hora, porque não é assim que funciona ou pelo menos não é desse jeito que a coisa deveria funcionar. |
|
|
|
Você Sabia? |
|
|
|
Adivinhe só qual a habilidade mais
valorizada pelos empregadores? |
Levantamento realizado pelo Linkedin, recém divulgado, que avaliou as exigências inseridas em cerca de 12 milhões de vagas disponíveis nesta plataforma, durante o mês de julho, concluiu que as competências comportamentais (conhecidas como “soft skills”) constituem a maioria das dez principais habilidades tidas como fundamentais pelos empregadores. E quem lidera a lista? Ora, a comunicação. Na prática, todo bom analista não duvidaria disso, exatamente porque como estamos percebendo, durante a crise sanitária da Covid-19, o relacionamento com os públicos estratégicos, internos e externos é uma questão de sobrevivência para as empresas e organizações em geral.
Além da comunicação, outras “soft skills” foram mencionadas, como a capacidade de liderança, o aprendizado on-line e a resolução de problemas, Milton Beck, diretor do Linkedin para a América Latina, em reportagem de Bárbara Blum, publicada Folha de S. Paulo, explica que “as “soft skills” também ganham importância por causa das mudanças tecnológicas: “São competências mais difíceis de serem reproduzidas por uma máquina.” Até que enfim! A quarentena (uma vantagem pelo menos!) deu à comunicação o destaque que ela merece, afirma. |
|
|
|
O Estadão se reinventa e
chama o leitor para o debate |
Você já deve ter visto a nova campanha do Estadão, que entrou no ar no dia 23 de agosto, intitulada “Vem pensar com a gente”. Pois é, o jornal (aliás, isto acontece e vai acontecer com todas as mídias) está buscando se adaptar aos novos tempos e convida toda a sociedade para debater temas atuais e relevantes, reposicionando assim a sua marca de 145 anos. O Estadão deixa claro que o diálogo é fundamental e menciona o seu compromisso com o debate democrático, que, ao contrário das fake news e dos dossiês elaborados clandestinamente para perseguir os adversários, faz muito bem para o país. A gente sabe que o Estadão tem muitos compromissos, mas esperamos que, a partir do diálogo com a sociedade, possa reforçar os valores que dizem respeito a todos nós e não apenas os seus interesses políticos e comerciais. |
|
|
O que você acha do recurso de áudio
do WhatsApp? Tem gente que detesta! |
Todos nós sabemos, porque utilizamos intensamente as mídias sociais, que elas têm desempenhado papel importante durante a pandemia, ainda que sejam apropriadas indevidamente, por pessoas e grupos mal intencionados, para promover as fake news. Se você se vale do WhatsApp (quase todo mundo usa, não é mesmo?), para conversar com familiares, amigos e colegas do trabalho, como avalia o recurso de áudio?
Reportagem do Estadão revela que o áudio do WhatsApp tem apoiadores e adversários ferrenhos e que cada um deles tem bons motivos para justificar a sua posição. Mensagens de voz muito longas, e que são endereçadas sem atentar para o perfil do destinatário, incomodam “pra caramba” porque se tornam inconvenientes. Há especialistas, consulte a reportagem, que julgam que o WhatsApp não serve para ações de comunicação em home office e que o recurso de áudio é pior do que o da escrita. Epa, o debate está ficando interessante. Venha participar dele você também!
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Comtexto Comunicação e Pesquisa em ação |
Cursos a distância: a importância do aprendizado on-line
|
|
Pesquisa realizada pelo Linkedin, e citada na coluna “Saiba mais” desta edição, concluiu que a aprendizagem on-line é uma das principais competências do mundo moderno e bastante valorizada pelos empregadores. A Comtexto sabe disso há um bom tempo e tem se preparado para contribuir com o incremento desta competência entre os comunicadores. Para tanto, oferece 9 cursos a distância nas áreas de Comunicação Organizacional e Jornalismo Especializado, todos eles disponíveis na plataforma do portal Comunicação a Distância (www.comunicacaoadistancia.com.br). Se você tem interesse e quer iniciar ou continuar seu aprendizado on-line, dê uma passadinha por lá. Informações adicionais podem ser obtidas diretamente com o responsável pelos cursos pelo e-mail: professor@comtexto.com.br. Disponha sempre. |
|
|
O Jornalismo na Comunicação Organizacional
|
|
O Grupo de Pesquisa Jorcom- O Jornalismo na Comunicação Organizacional, certificado pela ECA/USP e cadastrado no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq, está programando o lançamento de e-book com esta temática para o final de setembro de 2020, com a participação de inúmeros pesquisadores e estudiosos destes dois campos. O Departamento de Jornalismo e Editoração da ECA/USP está oferecendo este semestre, pela primeira vez, a disciplina optativa “O Jornalismo na Comunicação Organizacional: uma visão crítica”, ministrada pelo professor Wilson da Costa Bueno, líder do grupo de pesquisa Jorcom e diretor da Comtexto Comunicação e Pesquisa. O prof. Bueno é responsável também por todos os cursos a distância oferecidos no portal Comunicação a Distância. |
|
|
|
|
|
|
|
Clicando e aprendendo |
|
|
|
Você sabe se defender do discurso de
ódio nas mídias sociais? Esta cartilha ensina.
|
Só quem já foi alvo do chamado discurso de ódio nas mídias sociais pode avaliar o impacto devastador que ele pode provocar nas pessoas atingidas. Pensando nisso, o Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) da Escola de Direito do Rio de Janeiro (FGV Direito Rio) e o Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (Nudedh) da Defensoria Pública do Rio de Janeiro resolveram dar uma ajudazinha para aqueles que são e poderão ser vítimas desta campanha difamatória. Eles estão disponibilizando a "Cartilha de orientação para vítimas de discurso de ódio”, escrita em “linguagem clara, acessível e que apresenta um conjunto de perguntas e respostas para orientar a população nos casos de possíveis manifestações que caracterizem discurso de ódio.”
Se você tiver interesse como cidadão (todo mundo está sujeito a este discurso nefasto!), ou mesmo como profissional ou estudioso do assunto, o material está à disposição gratuitamente. Vale a pena consultar e nossos parabéns às entidades pela iniciativa.
|
|
|
|
Comunicação construtiva: uma experiência pioneira |
“A Comunicação Construtiva é uma proposta conceitual/prática para a comunicação eficiente, alinhada com valores e propósitos que precisamos honrar na cocriação da sociedade consciente que temos urgência de edificar, neste novo mundo pandêmico em processo de complexa transformação.”
Esta é a explicação do professor, jornalista e educomunicador, Edvaldo Pereira Lima, doutor em Comunicação pela USP, que acaba de lançar a primeira newsletter sobre o tema. Ele tem se destacado pelo trabalho pioneiro focado no “desenvolvimento de pessoas, para a vida e a carreira e que tem como propósito inspirar caminhadas, neste acelerado tempo disruptivo que vivemos.”
|
|
|
Assessoria de imprensa e redação jornalística:
você entende esta relação?
|
Se você tem interesse no jornalismo, e em assessoria de imprensa (AI), e sobretudo na sua relação com a Comunicação Organizacional, certamente se sentirá recompensado em tomar contato com o livro de Claudiane Carvalho, lançado pela Editora da Universidade Federal da Bahia.
Intitulada A construção da notícia: intersecções entre Jornalismo e Comunicação Estratégica, a obra traz reflexões importantes e atuais sobre estes campos ou atividades, ou como explica a autora, “propõe apresentar ao leitor um trajeto, um percurso trilhado para elaboração dos apontamentos teórico-metodológicos à análise do discurso informativo construído na relação entre AI e redação jornalística.”
Mas é bom fazer um alerta: não se trata de um manual e, portanto, o livro exige dos leitores atenção e fôlego. Mas vale a pena pelas análises, pesquisas e provocações ao longo da leitura.
|
|
|
|
|
|
Expediente |
|
Pensando a Comunicação fora da caixa é uma newsletter da Comtexto Comunicação e Pesquisa, empresa de consultoria nas áreas de Comunicação Organizacional/Empresarial e Jornalismo Especializado.
Editor: Wilson da Costa Bueno
E-mail para contato: wilson@comtexto.com.br
As informações podem ser reproduzidas livremente, mas solicita-se que, caso isso ocorra, a fonte seja citada. |
|
|
|
|
|
|
|