Ano 1 – No 3 – Abril 2019
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Fala, professor! |
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As síndromes do Jornalismo Ambiental |
O Jornalismo Ambiental brasileiro tem se caracterizado por algumas síndromes, equívocos formidáveis que têm impedido o cumprimento de suas inúmeras funções (informativa, pedagógica, de conscientização ou ativista). A primeira delas – a “síndrome do zoom ou do olhar vesgo” – tem a ver com o fechamento do foco da cobertura, a fragmentação que retira das notícias e reportagens ambientais a sua perspectiva inter e multidisciplinar. |
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Você Sabia? |
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Feminicídio comunicacional: a violência absurda
contra as mulheres jornalistas aumenta em todo o mundo |
O relatório "Mulheres jornalistas e liberdade de expressão", publicado pela Relatoria Especial para a Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), em março último, traz dados assustadores sobre a violência perpetrada contra as mulheres jornalistas em todo o mundo.
Dados extraídos deste Relatório indicam que, entre 2012 e 2016, a Unesco contabilizou 38 assassinatos de mulheres jornalistas e que o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) notificou a morte de 8 mulheres jornalistas em 2017, dado alarmante porque representa quase 1/5 dos jornalistas mortes neste ano. Há ainda outras mortes de mulheres jornalistas (7 delas), entre 2012 e 2018, que podem também estar associadas à sua atividade como profissional de imprensa e que inclui blogueiras, comunicadora indígena etc.
O relatório da CIDH complementa: há 3 formas diferentes de ações violentas contra as mulheres jornalistas: “"violação sexual de jornalistas em retaliação por seu trabalho, abuso sexual de jornalistas em cativeiro ou detenção e violência sexual por parte de multidões contra jornalistas que cobrem atos públicos".
Esta modalidade condenável de “feminicídio comunicacional” precisa ser combatida e nos assusta a todos. Na verdade, “são sintomáticos (como afirma o relatório) de um padrão de discriminação estrutural da mulher, que tem suas raízes em conceitos relacionados à inferioridade e subordinação da mulher antes aos homens". |
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Os “Millenials” são nossos velhos conhecidos.
Mas você já ouviu falar também nos “Perennials”?
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Os profissionais de comunicação, marketing e de gestão de pessoas já estão acostumados com os “millenials”, também chamados de “geração Y”, nascidos entre 1979 e 1995, essa tribo conectada 24 horas por dia e que buscam prioritariamente nas mídias sociais informações sobre educação, entretenimento e tudo o mais. Depois deles vieram os “centennials”, ou geração Z, cujos representantes mais velhos só atingiram a maioridade há poucos anos.
Mas muita gente – e, portanto, não sinta desinformado por isso – não sabe que também existem os “perennials”, também conhecidos como “os novos velhos”, que, por perfil e hábitos de consumo não se parecem nada com estes outros grupos: sua turma é constituída pessoas de qualquer faixa etária, mas, como os “millenials” e “centennials” vivem intensamente o presente, são fanáticos por tecnologia e se relacionam com colegas de todas as idades. Veja este artigo de Brenda Fucuta, na blogosfera da UOL com informações e resultados úteis de pesquisa sobre eles (https://nos.blogosfera.uol.com.br/2019/03/03/estudo-mapeia-quem-sao-os-chamados-perennials-os-novos-velhos/).
Pesquisa recente, conduzida por Walter Longo, trouxe alguns dados interessantes sobre os “perennials” e vale a pena conhecê-los. Eles podem estar mais perto de você do que pode imaginar e, quem sabe, não é também um deles. Clique em Leia mais para resgatar dados da pesquisa. |
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De vez em quando, os influenciadores digitais
dão o tiro no próprio pé. Dor que dói até no bolso
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O mundo digital está repleto de influenciadores, cada vez mais, que andam por aí fazendo a cabeça de muita gente não só para disseminar as suas ideias e posições, mas principalmente para vender produtos a serviço das empresas que os patrocinam. Já nos referimos, inclusive, com as críticas merecidas, a companhias globais que se valem de crianças para influenciar outras crianças, num processo nada ético de incremento do chamado consumo não consciente.
Mas, é sempre assim, muitas vezes influenciadores e empresas que os financiam quebram a cara e há várias situações que favorecem este tiro no pé, como influenciadores que têm ações contrárias ao seu discurso ou que agem em discordância com os valores da sociedade (usam drogas, dirigem embriagados, maltratam pessoas e animais e assim por diante).
O último episódio foi protagonizado pela mexicana Yovana Mendoza Ayres, conhecida como Rawvana, defensora ativista da dieta crudivegana, adepta do consumo de alimentos crus, que foi flagrada por uma colega comendo peixe cru em um restaurante da Indonésia. Mico enorme e que gerou grande repercussão. Desculpas posteriores adiantaram pouco e, com certeza, essa hora ela já está sentindo na imagem e no bolso o que significa falar uma coisa e fazer outra. Bem feito. Que os candidatos a influenciadores digitais aprendam a lição. |
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