| Ano 2 – No 30 – Dezembro 2020
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| Fala, professor! |
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A sigla ESG significa mesmo alguma coisa,
ou não passa apenas de mais um modismo?
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O mundo dos negócios busca, recorrentemente, agregar novas práticas e novas posturas e, recentemente, colocou para circular com intensidade mais uma, representada pela sigla em inglês ESG. O que ela significa?
Vamos lá: ESG incorpora as práticas ambientais (E), sociais (S) e de governança (G), reconhecidamente importantes porque permite às organizações e empresas consolidarem a sua sustentabilidade.
Engana-se, de forma apressada, quem julga que estes parâmetros modernos sejam de interesse apenas dos executivos financeiros e dos investidores, preocupados com o impacto da atuação das empresas, visto que, quando ele se mostra negativo, certamente acarreta prejuízos que costumam doer no bolso e na alma dos empresários e dos acionistas.
Como vimos no caso do Carrefour, envolvido até o pescoço com o assassinato de um cliente negro (João Alberto) pelos seguranças de uma de suas lojas em Porto Alegre/RS, há certas posturas (ou falta de compostura ética e humanidade) que comprometem também, e intensamente, a imagem e reputação e, em consequência, a receita das empresas. Para não deixar barato, Carrefour merece todas as críticas e precisa pagar caro por este episódio terrível, que não é o único do portfólio negativo da companhia!
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| Você Sabia? |
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O WhatsApp não é um mar de tranquilidade. Olho vivo. |
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Você, como a maioria dos brasileiros, que trafega tranquilamente pelo WhatsApp, usufruindo-se dos seus benefícios, precisa estar atento (a) um sinal de alerta: os golpes estão se multiplicando nesta ferramenta de comunicação e ninguém está livre deles. E eles não acontecem apenas na modalidade tradicional: contas clonadas e uso do nosso nome para pedir dinheiro emprestado junto aos amigos. O processo se sofisticou e hoje os criminosos usam dados vazados para criar uma conta falsa, que tem, inclusive, os seus contatos mais próximos (amigos e familiares). Incautos, muitos acreditam na história e, quando se dão conta, entregaram dinheiro de graça.
Há dicas para se proteger (ainda bem), como, por exemplo, ativar a autenticação de dois fatores, o que exige uma senha para o acesso à conta; aumentar os níveis de privacidade e não aceitar desconhecidos. Avise também os seus amigos logo que perceber que foi fraudado e, assim, pelo menos, você evita que eles percam dinheiro e que você tenha uma grande dor de cabeça.
As mídias sociais, como você sabe, não representam um mar de tranquilidade. Olho vivo.
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| Grandes frigoríficos e grandes infrações à lei. Coisa feia! |
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O Inpe acaba de anunciar que o desmatamento continua enorme em nosso país e a gente não tinha dúvida disso. Mas uma ONG britânica (Global Vittness) deu um passo à frente e revelou que grandes frigoríficos brasileiros estão comprando gado de fazendas que promovem desmatamento ilegal. Pode isso? Lógico que não.
Há um compromisso assumido pelos frigoríficos de não utilizar carne oriunda de terras devastadas e eles, recorrentemente, usam essa justificativa para proclamar a sua generosa ação em nome da sustentabilidade. A ONG revelou dados, comprovou que a fiscalização tem sido inoperante e deu nome aos “bois” (JBS, Marfrig e Minerva). As empresas buscam justificar a compra da carne ou negam ter cometido este deslize ético, mas não adianta: como dizem os advogados, as provas são robustas.
É melhor que os frigoríficos revejam suas práticas porque, com este olhar vigilante em cima do desmatamento da Amazônia, as restrições às exportações não demorarão a chegar. E aí não adianta chororô. Vamos arrumar isso logo? E tem gente que acha que as ONGS é que são o problema, não é mesmo?
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| A comunicação como vacina contra o racismo. Veja e pratique. |
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O canal do Instituto Ibirapitanga no You Tube disponibiliza uma série de vídeos que têm como tema o debate sobre a questão racial, derivados do encontro Branquitude: racismo e antirracismo.
O Instituto “é uma organização dedicada à defesa de liberdades e ao aprofundamento da democracia no Brasil” e foi fundado pelo cineasta Walter Salles. Ele “apoia organizações, movimentos e coletivos da sociedade civil brasileira que desejam produzir transformações estruturais positivas no país” e tem dedicado atenção especial à causa antirracismo. No conjunto de vídeos, disponíveis no canal do You Tube do Instituto, há, inclusive, um vídeo específico sobre O papel da comunicação no antirracismo..
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