Ano 3 – No 33 – Abril 2021
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Fala, professor! |
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Se sua empresa ainda não dispõe de uma Política
de Comunicação, é melhor correr logo com isso! |
A maioria das empresas e organizações passa boa parte do tempo proclamando que sua comunicação é integrada e estratégica, mas ainda repete que a comunicação organizacional é uma ferramenta (é um processo, gente, nada de ferramenta!) e não sabe, ao menos, listar os seus públicos estratégicos.
Na verdade, para a quase totalidade delas, a comunicação não é contemplada com um planejamento de verdade, não existe sistema de avaliação das ações, produtos e estratégias de comunicação e, em muitos casos, a estrutura profissionalizada de comunicação não tem autonomia, não é protagonista, apenas cumpre um conjunto significativo de tarefas. Isso significa que a comunicação, nestas empresas, assume uma perspectiva essencialmente operacional.
O mais importante de tudo isso é que a maioria das empresas e organizações brasileiras nem pensa em construir uma Política de Comunicação. Não se trata daquela “política de comunicação” que só está na cabeça e no discurso do diretor de comunicação e que não foi debatida, nem consensuada com os públicos estratégicos. |
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Você Sabia? |
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Os negros estão ausentes nas diretorias de redação dos principais veículos brasileiros |
Pesquisa realizada pelo Reuters Institute for the Study of Journalism em 100 veículos de 5 países (Brasil, África do Sul, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos.) constatou uma triste, mas não surpreendente realidade: as principais redações brasileiras não têm sequer um negro em seu comando. O estudo revela que essa baixa representatividade se reproduz também em outros países e que apenas na África do Sul os negros estão bem representados nas diretorias das redações, ainda que tenha havido um declínio entre 2020 e 2021.
É difícil concluir algo diferente do que todos já sabemos: o preconceito racial também bate ponto no mundo da comunicação e este fato constrange todos nós.
Se você deseja ler o relatório (em inglês) da pesquisa do Instituto Reuters, basta clicar no link disponibilizado abaixo: |
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As empresas devem participar do debate político?
Ou é melhor que elas fiquem longe disso?
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A polarização política e ideológica é uma característica marcante do nosso tempo e, como era de se esperar, tem atraído também as empresas e os seus principais executivos que se alinham ou se opõem aos atuais governantes em seus países, estados ou municípios.
Esta aproximação entre o mundo dos negócios e o mundo da política é vista com muitas restrições, simplesmente porque pode trazer riscos às organizações exatamente porque este terreno não é fácil de trilhar, sobretudo para os amadores.
A revista The Economist publicou, este mês de abril, uma reportagem ampla sobre o que denomina de ativismo dos CEOS, fenômeno que, segundo ela, está trazendo riscos importantes para as empresas. Elas, durante muito tempo, deixavam esta tarefa para os lobistas, porém, cada vez mais, os executivos têm entrado de cabeça neste processo. Vale a pena ler a reportagem que, embora contemple o cenário norte-americano, pode ser bastante produtiva para as empresas e dirigentes brasileiros. Ela foi reproduzida pelo Estadão.
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Facebook resolveu encarar o Clubhouse
e lança salas de conversa de áudio
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A briga no mercado de salas de conversa de áudio promete ser de cachorro grande porque o Facebook resolveu encarar o Clubhouse e está anunciando uma série de produtos para esse nicho de mercado. Ele está prometendo não apenas salas de conversa ao vivo, mas também recursos para a criação de áudios e mesmo a opção de ouvir podcasts pelo aplicativo. Por enquanto, tudo está em testes para que se possa garantir a eficácia destas novidades e talvez tenhamos que esperar algum tempo ainda para que elas estejam disponíveis para todo o mundo. Com seu enorme contingente de usuários (quase 2 bilhões), o Facebook acredita que poderá ocupar papel de destaque (cá entre nós, ele pretende ser o líder) nessa área. É esperar para ver. Enquanto isso, o Clubhouse se fortalece para esperar a chegada de um concorrente de peso. Que os consumidores saiam ganhando deste embate.
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