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Ano 3 – No 35 – Junho 2021
Pensando a Comunicação fora da Caixa
 
Fala, professor!
  O jornalismo especializado ganha musculatura. Mas enfrenta as dores do crescimento

O jornalismo especializado, que objetiva a cobertura qualificada de temas atuais e relevantes, tem experimentado crescimento significativo nos últimos anos, com a participação de profissionais de imprensa e de especialistas nas diversas áreas do conhecimento. Já nos acostumamos com as expressões “jornalismo científico”, “jornalismo ambiental”, “jornalismo em saúde”, “jornalismo rural”, “jornalismo cultural”, além dos, já sobejamente conhecidos, “jornalismo econômico, político e esportivo”, de larga tradição no Brasil e em todo o mundo.
Além da prática profissional, é preciso reconhecer que o jornalismo especializado tem se destacado como objeto de estudo e de pesquisa na Academia, com a produção de dissertações e teses que o contemplam.
É possível resgatar inúmeros programas de pós-graduação que mantêm linhas de pesquisa nessas temáticas específicas, bem como encontrar grupos organizados e competentes de pesquisa com esse foco, cadastrados no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq e certificados pelas nossas principais universidades.

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Você Sabia?
 
  A gestão de pessoas da Amazon não é lá essas coisas

Muita gente, baseada em leitura e conversas, acredita que o ambiente de trabalho da Amazon, uma das gigantes da tecnologia, é formidável e que se representa um privilégio integrar o seu quadro de funcionários. Ao que parece, pode ser que mais uma vez aquele velho ditado faça sentido: “Por fora, bela viola; por dentro, pão bolorento”. Já ouviu isso também, não é verdade?
Pois é, reportagem do New York Times, publicada recentemente pelo O Globo, traz dados, informações e cases que contrariam esta impressão e dão conta de que a gestão de pessoas da Amazon não é lá “flor que se cheire”.
A Amazon adota procedimentos condenáveis, como monitorar permanentemente as atividades dos seus funcionários e tende a creditar a eles responsabilidade ou culpa, quando a produtividade e as vendas caem. As denúncias de assédio cresceram nos últimos tempos e, embora a empresa proclame que tem criado centenas de milhares de empregos, sabemos que uma boa porcentagem dos novos contratados não resiste lá mais do que alguns dias.
Enfim, toda narrativa tem dois lados e é importante não confiar no que as empresas dizem. Faça o que eu digo, não faça o que eu faço. É isso mesmo, dona Amazon?

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Nestlé abre o jogo e confessa que produz alimentos não saudáveis

Já havíamos chamado a atenção, em edições anteriores, sobre o efeito nefasto de alimentos ultra processados para a nossa saúde, mas, quase sempre, em contrapartida a estas informações, a indústria de alimentos tem buscado desqualificar estudos e pesquisas que chegam a estas conclusões.
Agora, ao que parece, uma gigante do setor teve dor de consciência e resolveu abrir o jogo. A Nestlé, em documento interno, terminou por reconhecer que a maioria dos alimentos que produz não é saudável, e se declara comprometida em buscar o equilíbrio entre bem-estar e prazer, ou seja caminhar segundo as indicações dos médicos e nutricionistas.
A empresa tem um grande trabalho pela frente e está consciente de que a vigilância é enorme em todo o mundo, com o aumento da pressão regulatória e mesmo dos consumidores para reduzir a porcentagem de sódio, açúcar, a inserção abusiva de conservantes e aditivos em geral na produção de alimentos.
Reconhecer o erro é bom, mas, convenhamos, realmente fazer algo para que o cenário se modifique a curto prazo será ainda melhor. Vamos ver como a Nestlé lidará no futuro com as suas imperfeições.

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O uso de tecnologias digitais faz muito mal para o sono

Você, que se gaba de passar várias horas por dia diante das telas, utilizando freneticamente as redes sociais, precisa saber (se ainda não percebeu!) que este hábito moderno não contribui para um sono tranquilo. Esta é a conclusão de um estudo, coordenado pelo professor Sérgio Brasil Tufik, pesquisador do Instituto do Sono. Segundo ele, pessoas com esse perfil chegam a demorar 30 minutos a mais para adormecer em relação ao período pré-pandemia. Além disso, mais da metade dos brasileiros confirmou, pelo estudo, que teve uma piora na qualidade do sono e que tem a convicção de que o uso intensivo da tecnologia está associado a estas novas condições de trabalho e entretenimento.
Uma excelente reportagem sobre o assunto foi publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, com a explicação de especialistas sobre os motivos pelos quais este hábito compromete a nossa saúde. Ela apresentou também dicas valiosas para contornar ou atenuar o problema. Vale a pena conferir. A sua saúde agradece.

Durma melhor
 
Comtexto Comunicação e Pesquisa em ação

IFRJ aprova Política de Comunicação

 

O Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) acaba de aprovar a sua Política de Comunicação, resultado de um processo de construção coletiva que envolveu gestores, comunicadores, profissionais de várias áreas e estudantes. O IFRJ teve o assessoramento técnico da Comtexto Comunicação e Pesquisa, que já realizou trabalho similar para mais de uma dezena de universidades, institutos federais, empresas públicas e privadas. Se sua empresa ou organização tiver interesse em desenvolver sua Política de Comunicação, fique à vontade para contatar-nos pelo e-mail: professor@comtexto.com.br.

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Cursos a distância de Jornalismo Especializado

 

A plataforma de cursos a distância Comunicação a Distância (www.comunicacaoadistancia.com.br) disponibiliza 4 cursos focados no Jornalismo Especializado: Jornalismo Científico, Jornalismo Ambiental, Jornalismo em Saúde e sobre Jornalismo Especializado de maneira geral. O responsável pelos cursos é professor sênior da USP, com mestrado e doutorado em Comunicação/Jornalismo, com ampla experiência profissional e acadêmica nesta área. Comunicação a Distância é a plataforma de cursos da Comtexto Comunicação e Pesquisa. Se precisar de maiores informações, entre em contato pelo e-mail professor@comtexto.com.br.

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Clicando e aprendendo
 
  Editoria de Interação, a novidade da Folha de S.Paulo

A Folha de S. Paulo acaba de criar uma editoria, denominada de Interação, com o objetivo de gerenciar os diversos canais de contato com os seus leitores, buscando com isso estimular a participação. Hoje, a Folha dispõe de espaços específicos para essa interação, como o Painel do Leitor, as mídias sociais, os comentários no seu portal, e, inclusive, um canal para envio de denúncias (o Folhaleaks), dentre outros. O que a Folha pretende, com a nova editoria, é garantir, com esta participação, um conteúdo mais diversificado e uma cobertura mais qualificada.
A iniciativa da Folha deve ser aplaudida porque as palavras de ordem, na sociedade contemporânea, são participar, debater, respeitar opiniões contrárias e compartilhar. A interação dos leitores, em qualquer plataforma, é a pedra de toque do sucesso para qualquer organização moderna, sobretudo para as que atuam no mercado da informação.

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A ciência em tirinhas vira livro. Eba!

Você já ouviu falar nas cientirinhas? Não? Pois agora terá uma chance a mais para tomar contato com o trabalho de Marco Merlin, um quadrinista, que vem se destacando desde 2016 pela publicação de suas tirinhas em parceria com os Dragões da Garagem, grupo dedicado à divulgação científica.
O autor reuniu seu trabalho ao longo de alguns anos em um livro – As Cientirinhas – que está sendo publicado pela editora Miguilim (https://www.editoramiguilim.com.br/produto/cientirinhas/) e que merece toda a nossa atenção e aplauso por conciliarem humor e compromisso com as evidências científicas.
Para se ter uma ideia da contribuição de Marco Merlin, já foram publicadas até agora mais de 200 cientirinhas e muitas delas não só têm servido para ilustrar livros didáticos, mas traduzidas, de forma espontânea, para dezenas de idiomas.

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Polígono, newsletter sobre ciência, já está entre nós

A jornalista Luiza Caires, editora do Jornal da USP, iniciou a publicação da newsletter Polígono, que é distribuída gratuitamente, todas as semanas, para os assinantes. A newsletter tem o apoio do Instituto Serrapilheira e busca apresentar “os principais assuntos e debates de ciência nas redes sociais, integrando o projeto Science Pulse.
A divulgação científica tem merecido espaço crescente, particularmente em tempos de pandemia, com a participação de jornalistas que cobrem ciência, tecnologia e inovação. Em parceria com fontes especializadas, a divulgação científica contribui, decisivamente, não apenas para a democratização do conhecimento científico, mas como resistência a esta onda negacionista que afronta a ciência e proclama soluções milagrosas, como o uso da cloroquina para a Covid-19. Vida longa para o Polígono.

 

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Pensando a Comunicação fora da caixa é uma newsletter da Comtexto Comunicação e Pesquisa, empresa de consultoria nas áreas de Comunicação Organizacional/Empresarial e Jornalismo Especializado.
Editor: Wilson da Costa Bueno 
E-mail para contato: wilson@comtexto.com.br

As informações podem ser reproduzidas livremente, mas solicita-se que, caso isso ocorra, a fonte seja citada.
 
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