Ano 3 – No 38 – Setembro 2021
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Fala, professor! |
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Imprensa X plataformas digitais:
aproximações e rupturas
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O embate entre a imprensa e as plataformas digitais continua acirrado, embora, nos últimos dias, alguns representantes dos monopólios digitais tenham feito acenos, considerados importantes, mas ainda tímidos, de aproximação com a mídia.
O problema não está localizado apenas no Brasil, mas ganha dimensão global porque os veículos jornalísticos de todo o mundo percebem, nitidamente, que a agressividade das plataformas, em sua perspectiva monopolística, fere os seus interesses e reduz os seus lucros.
Os meios de comunicação das Américas lançaram, recentemente, um manifesto em defesa dos “valores do jornalismo profissional no ecossistema digital”, no qual julgam que “é necessário haver estratégias coerentes em âmbito mundial para fazer cumprir um direito que se baseia tanto na propriedade intelectual quanto nas leis antitruste” e que é também “fundamental evitar práticas abusivas no mercado da publicidade digital”. Ao mesmo tempo, preocupam-se com o uso dos algoritmos por estas plataformas que acabam, segundo os signatários do manifesto, definindo “a distribuição dos conteúdos para a sociedade”.
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Você Sabia? |
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Demissão pelo WhatsApp? Justiça diz que pode sim! |
Perder o emprego em tempos de pandemia tem representado, certamente, um golpe terrível para nós, brasileiros. Todos sabemos que esta situação desagradável, que pode ser dramática em muitos casos, tem acontecido com frequência. A notícia sobre uma demissão costuma ser mais tenebrosa ainda quando chega bruscamente, via WhatsApp. E essa parece ser a nova mania das empresas.
O que a Justiça diz? Que o empregador pode fazer isso, embora esse recurso, se utilizado de maneira inadequada, crie traumas para quem recebe informação sobre a dispensa do trabalho. Infelizmente, esta é mais uma alternativa de uso do WhatsApp (além do envio de fake news) que não interessa para ninguém. As empresas poderiam ser mais cordiais, não é verdade? Talvez seja pedir demais porque, quem adota esta postura, deve ter coração de pedra.
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Cuidado com o “hype” na comunicação |
O termo “hype”, que na língua inglesa, está associado à ideia de exagero e até mesmo de trapaça, tem sido incorporado gradativamente ao nosso vocabulário. Há quem garanta que a imprensa não séria, que não qualifica as informações que veicula, se vale desse recurso com absoluta regularidade. Quando se lê uma notícia que propaga vantagens ou desvantagens de um medicamento, ou “espetaculariza” uma descoberta científica, podemos dizer que estamos diante de um “hype”. Logo, é preciso tomar cuidado com os “hypes” porque eles se prestam para alavancar fake news, em especial no jornalismo científico ou na divulgação científica de maneira geral.
Vale a pena ler artigo a este respeito, bastante esclarecedor, do jornalista Carlos Orsi, editor-chefe da revista Questão de Ciência, e permanecer vigilante. Exageros conduzem sempre à desinformação.
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Proteja os dados de seus filhos e netos na web |
Você, que é pai, mãe, avô ou avó, deve saber que a nossa caminhada pela web (em particular pelas mídias sociais) deixa rastros e que eles podem ser utilizados para identificar nossos desejos de consumo, nossa identidade e servir para propósitos que escondem péssimas intenções. O problema é ainda mais grave quando os dados se referem a crianças. Esta é a preocupação da UNICEF, que elaborou recentemente um manifesto com 10 ações para proteger deste risco as nossas crianças e adolescentes. O documento foi divulgado pelo Instituto Alana, em seu programa Criança e Consumo, com o objetivo de alertar papais, avôs e todos os que se preocupam em garantir a “governança de dados” relativos a crianças e adolescentes. Clique no link abaixo, dê uma boa olhada nas ações recomendadas e não deixe de segui-las. Proteja seus filhos e netos de empresas e pessoas irresponsáveis.
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