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Ano 3 – No 39 – Outubro 2021
Pensando a Comunicação fora da Caixa
 
Fala, professor!
  A corrosão da ética médica em tempos de pandemia

Os depoimentos contundentes de familiares das vítimas da Covid-19, sob os “cuidados” da Prevent Sênior, a manipulação abusiva do conceito de autonomia médica e os desatinos cometidos pelo Governo Federal durante a pandemia indicam claramente que a ética médica foi para o espaço.

Um grupo numeroso de médicos aderiu ao tratamento precoce, prescrevendo medicamentos comprovadamente ineficazes, e o Conselho Federal de Medicina e o próprio Ministério da Saúde omitiram-se, escandalosamente, sob a alegação de que os estudos realizados eram ainda inconclusivos. Todos eles, em uníssono, defendem, ainda hoje, que a ineficácia da cloroquina, ivermectina e outros remédios menos votados não está cientificamente definida.

O que pudemos assistir, ao longo deste espetáculo de desinformação e de afronta à ética médica, constitui um cenário aterrador que foi objeto de análise, por vários meses, da CPI da Covid, instaurada no Senado Federal.

Ficou evidente que a flexibilização dos princípios que norteiam a ética médica atendeu a interesses espúrios e que muitos profissionais de saúde aderiram a soluções mágicas voluntariamente para auferir vantagens pecuniárias ou para estar em sintonia com uma posição política e ideológica caracterizado pelo negacionismo e pela rejeição das evidências científicas

 

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Você Sabia?
 
  Nossas crianças, mais gordas e mais malnutridas

Nesse momento crítico da história brasileira, com milhões de pessoas passando fome, como temos assistido ao vivo nos nossos jornais televisivos, vale a pena destacar alguns estudos que focam a alimentação das nossas crianças. O Instituto Desiderata acaba de divulgar informações sobre o panorama da obesidade em crianças e adolescentes brasileiros, com constatações perturbadoras.

Parcela significativa das crianças com até 5 anos de idade, consultadas na atenção primária do SUS em 2020, apresentavam excesso de peso e estavam malnutridas, ou seja, alimentavam-se muito mal. O quadro é preocupante porque ficou evidenciado que a maioria das crianças, a partir dos seis meses de idade, já consumia alimentos ultraprocessados, porcentagem que superava os 80%, quando elas passavam dos 2 anos de idade.

O estudo demonstrou também que elas tinham carências importantes de vitaminas e minerais, com reflexos terríveis na sua saúde presente e futura.

Os dados constam de reportagem publicada em O Globo, no dia 20 de outubro último, assinada por Flávia Martin, com o título “Obesos e malnutridos”. A ausência de políticas públicas e o lobby nefasto da indústria da alimentação são fatores de risco para as nossas crianças. Precisamos reverter este cenário. Já.

 

 
O Estadão mudou de formato. Você sabia? Você gostou da mudança?

Pode ser até que você, não leitor de O Estado de S. Paulo e desatento às mudanças ocorridas no mercado jornalístico, ignore um fato importante: um dos mais tradicionais jornais brasileiros mudou de formato. O jornalão paulista teve reduzido o seu tamanho, assumindo o formato conhecido como “berliner”, um pouco maior do que o tabloide, comum na Alemanha e em outros países europeus.

Resultado de um ano de estudos, o jornal não só alterou o formato como buscou modernizar a sua versão impressa, com novas seções e um estilo menos formal do que aquele que caracteriza o Estadão que conhecemos.

Ao que parece, os leitores, que participaram da escolha do novo formato, gostaram da novidade. Na prática, fica mais fácil agora manusear o jornal e a leitura ganha agilidade. É ainda cedo, no entanto, para um veredito final, mesmo porque os tradicionais leitores do Estadão costumam ser críticos e podem não gostar de mudanças na linha editorial. O jornal promete que a opinião não muda. A conferir.

 

 
Minimanual decifra as conferências do clima e Acordo de Paris

Se você encontra ainda alguma dificuldade para entender a evolução histórica do debate sobre a questão climática, em particular sobre a contribuição e a importância das conferências do clima e do famoso Acordo de Paris, está na hora de superar este desafio. O Observatório do Clima e a LACLIMA (Latin American Climate Lawyers Initiative for Mobilizing Action) lançaram, recentemente, um minimanual – “Acordo de Paris – Um Guia para os Perplexos”, que contempla informações relevantes sobre a chamada da diplomacia climática.

Este rico material está disponível para download gratuito e merece a atenção, especialmente dos jornalistas, visto que detalha a dinâmica das COPs e o ciclo básico de sua cobertura.

 

Download do Minimanual
 
Comtexto Comunicação e Pesquisa em ação

A contribuição da Comtexto para a Política de Comunicação dos Institutos Federais

 

A Comtexto Comunicação e Pesquisa prestou consultoria e/ou assessoramento técnico para elaboração de Políticas de Comunicação para inúmeras instituições públicas, com especial destaque aos Institutos Federais, dentre os quais o IFSC, o IFRS, o IFES, o IFGoiano e o IFRJ que já concluíram esse processo. No momento, a Comtexto Comunicação e Pesquisa assessora o IFNMG para a realização deste mesmo trabalho que se encontra em fase final. Além dos Institutos Federais, a empresa deu assessoramento técnico para a construção de Políticas de Comunicação para empresas públicas (Embrapa) universidades públicas (estaduais e federais) e empresas privadas. Se sua instituição ou empresa cogita realizar este trabalho, fique à vontade para contatar-nos pelo e-mail wilson@comtexto.com.br.

 

A contribuição da Comtexto Comunicação e Pesquisa para a história da Comunicação Empresarial no Brasil

 

Fundada em 1982, a Comtexto Comunicação e Pesquisa completará, no ano que vem, 40 anos de fundação, destacando-se por sua contribuição pioneira à Comunicação Organizacional e ao Jornalismo Especializado brasileiro. Ela foi responsável pela organização dos primeiros eventos nestas áreas no Brasil, assim como pelo trabalho pioneiro de auditoria de imagem, com assessoria prestada a empresas e instituições de prestígio, como a Sadia, a Natura, a Avon, o Dieese, a Gerdau, dentre outras. Neste mês de outubro, o reconhecimento ao trabalho desenvolvido pela Comtexto ficou registrado na publicação “História da Comunicação Empresarial no Brasil, editado pela competente MegaBrasil, dos amigos jornalistas Eduardo Ribeiro e Marco Rossi. Se quiser consultá-la, clique abaixo.

 

Informações

 

 
Clicando e aprendendo
 
  Idec lança Guia de moderação de conteúdos digitais

O IDEC- Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor acaba de lançar o guia “Seus Direitos nas Mídias Sociais” que tem como objetivo orientar os usuários sobre o importante processo de moderação de conteúdo em blogs, sites, redes sociais, apps e outros tipos de plataformas digitais.

“Organizado em quatro capítulos, o guia busca informar os consumidores sobre este contexto com exemplos práticos sobre o que é moderação de conteúdo, quais são seus direitos e como é possível reivindicá-los em caso de decisões consideradas injustas.”

“O material, disponibilizado de forma online e gratuita, foi desenvolvido originalmente pelo Observacom (Observatorio Latinoamericano de Regulación, Medios y Convergencia) no Uruguai, em 2020. No Brasil, o Idec é representante desta ação e adaptou o conteúdo, que pode ser consultado pelo link abaixo.

 

Acesse o Guia
 
Como incrementar a comunicação acessível e inclusiva

A comunicação para a acessibilidade, diversidade e inclusão tem se constituído em esforço atual e relevante, merecendo a atenção de empresas e instituições públicas e privadas. O Instituto Federal do Norte de Minas Gerais, por exemplo, que está construindo a sua Política de Comunicação, já dedicou reunião específica para traçar diretrizes e ações voltadas para esta temática, o que representa esforço pioneiro em termos de Política de Comunicação no Brasil.

O ijnet – Rede de Jornalistas Internacionais, em sua publicação de 27/09/2021, trouxe matéria a respeito intitulada “Dicas para produzir conteúdo mais acessível e inclusivo”, que merece ser consultada. Uma contribuição importante, assinada pela jornalista sul-africana Nazlee Arzeeb.

 

Confira
 
Mais negros na educação, mas não no mercado de trabalho

A Revista Pesquisa Fapesp, de outubro de 2021, traz uma série de reportagens/artigos sobre a equidade racial, com atenção prioritária para a educação dos negros em nosso país. Ela evidencia que, apesar do aumento significativo do número de negros e pardos matriculados nos cursos de graduação e mesmo de pós-graduação, nos últimos anos, o cenário apresentado pelo mercado de trabalho, seja no funcionalismo público, seja na iniciativa privada, ainda revela uma desigualdade incômoda e injusta.

É verdade que a maior presença de negros e pardos na universidade elimina uma distorção na educação superior brasileira e que pode contribuir para alavancar, nos próximos anos, uma mudança no mercado, mas, para isso, é preciso que os governos desenvolvam ações concretas em termos de políticas públicas e também que se fortaleça a conscientização de empresários e gestores.

 

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Pensando a Comunicação fora da caixa é uma newsletter da Comtexto Comunicação e Pesquisa, empresa de consultoria nas áreas de Comunicação Organizacional/Empresarial e Jornalismo Especializado.
Editor: Wilson da Costa Bueno 
E-mail para contato: wilson@comtexto.com.br

As informações podem ser reproduzidas livremente, mas solicita-se que, caso isso ocorra, a fonte seja citada.
 
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