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Ano 1 – No 4 – Abril 2019
Pensando a Comunicação fora da Caixa
 
Fala, professor!
  Construir uma Política de Comunicação não é fácil, mas fazê-la funcionar é tarefa mais difícil ainda

Há quatro constatações importantes no que diz respeito à construção e implementação de uma Política de Comunicação Institucional ou Corporativa.
A primeira delas tem a ver com o fato de que a maioria das empresas e organizações no Brasil não dispõe de uma Política de Comunicação, o que significa que elas estão trabalhando no escuro porque, sem uma Política que explicite claramente quais ações e estratégias de comunicação são prioritárias, o planejamento da comunicação ou está capenga ou na verdade não existe mesmo.

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Você Sabia?
 
  A farra da liberação dos agrotóxicos e a contaminação absurda da água que bebemos

A liberação ampla e irrestrita de novos agrotóxicos, processo que se ampliou no atual governo, com certeza deverá aprofundar, ainda mais, o agravamento de uma situação que já é preocupante em nosso país: a contaminação da água, do solo, do ar e dos alimentos que consumimos.
Podemos perceber claramente o que está acontecendo e o que poderá acontecer nos próximos anos, se algo não for feito para barrar a liberação desenfreada de novos agrotóxicos e a sua aplicação de forma abusiva e nefasta, contemplando apenas a contaminação da água que bebemos.
Dados do Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para o Consumo humano (Sisagua), gerados a partir de testes realizados pelas empresas de abastecimento, indicam que, entre 2014 e 2017, foram detectados, na água consumida em quase 1.400 municípios brasileiros, todos os pesticidas (são 27) que devem merecer, pela sua toxidade, análise permanente. Ou seja, pelo menos em uma de cada quatro cidades do país, os brasileiros estão, na prática, bebendo água com veneno.
A contaminação tem piorado ano a ano: em 2014, início do período que serviu par a análise, 74% dos testes realizados para avaliar a qualidade da água indicavam contaminação importante e, em 2017, esta porcentagem chegou a 92%.
É importante consultar o trabalho realizado pela Repórter Brasil, em parceria com a Agência Pública e a organização suíça Public Eye, que analisaram os dados do Siságua, o que nos permite agora ter uma visão mais clara (e aterradora) deste processo perigoso e irresponsável de contaminação.

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O uso da inteligência artificial no Jornalismo:
os conflitos reais entre a produtividade e a ética

Confiabilidade dos dados e da cobertura jornalística, redução de custos e aumento da produtividade, e sobretudo questões éticas são alguns dos aspectos que cercam o uso crescente da inteligência artificial (AI) no sistema de produção jornalística.
Especialistas presentes ao 20º Simpósio Internacional de Jornalismo Online (ISOJ) chamaram a atenção para o fato de que a mediação da máquina, no caso da AI, obedece, obviamente, a uma programação feita por seres humanos e que essa condição merece sempre ser considerada. Há razoável concordância no que diz respeito à redução de custos e ao aumento da produtividade com o uso da AI, sobretudo para o desenvolvimento de rotinas jornalísticas, mas, em muitos casos, a sua aplicação acarreta, obrigatoriamente, à redução dos postos de trabalho.
O debate entre os profissionais reunidos no encontro não ignorou, porém, que há mesmo aspectos relevantes relacionados à ética. A subjetividade (parcialidade?) está presente na programação das máquinas e ela atende a filtros, valores, nível de conhecimento daqueles que a gerenciam. Há quem considere a possibilidade real do que se costuma denominar de discriminação algorítmica, fruto de informações preconceituosas que alimentam os sistemas de inteligência artificial. Se o banco de dados que alimenta o sistema é parcial ou injusto, os resultados gerados a partir dele com certeza refletirão essa condição.
O debate é atual, relevante, e merece a nossa reflexão e vigilância. Em tempo: o Knight Center promoveu recentemente curso para jornalistas que abordou especificamente este tema (AI e jornalismo) e estas questões, é claro, fizeram parte das aulas e dos debates acirrados dos seus participantes.

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Você acredita nas pesquisas realizadas pelas mídias sociais?

A utilização das mídias sociais para a realização de enquetes ou pesquisas têm sido objeto de críticas recorrentes porque, em boa parte dos casos, ela não obedece aos critérios básicos exigidos para estas técnicas de investigação.
O questionamento mais importante – e merecido – diz respeito ao fato de que as amostras utilizadas, nesses casos, para a coleta de informações ou dados e que irão respaldar as conclusões não seguem os pressupostos básicos de representatividade e se prestam aos interesses de quem promove as pesquisas.
Um caso emblemático, e que comprova essa condição, ocorreu recentemente com a divulgação de uma pesquisa do Ibope sobre a popularidade do presidente Bolsonaro. Insatisfeitos com os resultados desta pesquisa, os que defendem o novo governo questionaram a credibilidade do instituto. Para respaldar o seu argumento, citaram enquete feita no Twitter, que concluiu que 97% dos respondentes julgam que o Ibope não merece crédito.
É importante não confundir as enquetes, voluntaria ou involuntariamente tendenciosas, realizadas nas mídias sociais com aquelas que são fruto do trabalho de institutos de pesquisa ou universidades, embora essas também possam apresentar falhas por uma série de motivos. É preciso separar o joio do trigo. Isso não significa que não se possa utilizar as mídias sociais para realização de pesquisas: o problema não está nelas, mas no sistema de coleta de informações e nas intenções de quem realiza as pesquisas.

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Comtexto Comunicação e Pesquisa em ação

Estratégias de comunicação nas mídias sociais:
atualidade e relevância de novo curso a distância

 

A plataforma Comunicação a Distância (www.comunicacaoadistancia.com.br) estará lançando, até o dia 8 de maio, um novo curso a distância intitulado Estratégias de Comunicação nas mídias sociais. A exemplo dos demais cursos (7 nas áreas de Comunicação Organizacional e Jornalismo Especializado), este tem uma carga horária de 60 horas/aula e está respaldado em um conjunto significativo de recursos (textos on-line, áudios, vídeos, bibliografia, links úteis), além de apresentar, como diferencial importante, a possibilidade de interação permanente com o professor do curso.

O programa inclui questões relevantes, de natureza conceitual e prática, sobre a comunicação nas mídias sociais, como etapas básicas do planejamento em comunicação, o monitoramento das mídias sociais, a importância dos influenciadores digitais, o uso das mídias sociais na comunicação interna, a gestão da comunicação nas mídias sociais, dentre outras.

 

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Curso premium de comunicação a distância abordará
a Construção de Política de Comunicação Corporativa

 

Baseado em sua experiência como consultor na construção de Políticas de Comunicação para empresas ou organizações de maneira geral, o prof. Wilson da Costa Bueno estará lançando, até o final deste semestre, pela plataforma Comunicação a Distância (www.comunicacaoadistancia.com.br), o curso Construção de Política de Comunicação Corporativa. Voltado sobretudo para gestores de comunicação, ele tratará dos inúmeros aspectos teóricos e práticos que cercam o processo de construção e implementação deste importante instrumento de gestão estratégica. Trata-se de um curso premium, pioneiro no Brasil, sobre um tema ainda pouco trabalhado na literatura brasileira em comunicação. Acredita-se que um número significativo de empresas e organizações pretenda, em futuro próximo, realizar este trabalho e a proposta do curso é apresentar as etapas básicas deste processo, indicar uma metodologia para a sua realização, com destaque aos desafios a serem enfrentados para sua elaboração e implementação. Noticiaremos por aqui quando o curso estiver disponível, mas o seu lançamento está, inicialmente, previsto para a segunda quinzena de junho de 2019.

 

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Clicando e aprendendo
 
  Coleção da revista National Geographic
está disponível para consulta gratuita

Os brasileiros já podem acessar gratuitamente toda a coleção da revista National Geographic que se notabiliza pela cobertura nas áreas de ciência, cultura e geografia, e que apresenta, em suas edições, fotografias e ilustrações de altíssima qualidade.
Para consultar este material, você deve entrar no Portal de Periódicos da Capes - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, que, em sua página inicial, traz um banner com esta indicação.
Em newsletter anterior, destacamos a importância do Portal de Periódicos Capes para a consulta de temas e periódicos especializados.

Site da Revista
 
Compliance e Comunicação: conheça
o portal inteiramente dedicado a este tema

Os sistemas ou programas de compliance ganharam destaque nos últimos anos sobretudo em função dos escândalos de corrupção que tanto têm penalizado a cena brasileira, com reflexos importantes na nossa vida política e econômica.
A comunicação desempenha papel importante para disseminar uma cultura de compliance e já dispõe de um espaço privilegiado para apresentar e debater esta relação. Trata-se do Portal Compliance e Comunicação, de responsabilidade da Lee, Brock, Camargo Advogados (LBCA) um dos maiores escritórios de advocacia do país. O portal traz notícias, artigos, legislação, links úteis e inclusive guias nacionais e internacionais. Coloque-o dentre os seus preferidos. Para quem se interessa, estuda ou pesquisa o tema, vale a pena.

Site do Portal
 
Rede de Jornalistas Internacionais (.IJNet): portal
com artigos e dicas que merecem a sua consulta

Segundo o portal da IJNet, ela“oferece o que há de mais recente sobre inovação de mídia global, aplicativos e ferramentas jornalísticas, oportunidades de treinamento e dicas de especialistas para jornalistas profissionais e cidadãos em todo o mundo. Produzida pelo Centro Internacional para Jornalistas, a IJNet acompanha a evolução do jornalismo de uma perspectiva global em sete línguas - árabe, chinês, espanhol, inglês, persa, português e russo.”
O Portal em Português traz artigos, ferramentas para jornalistas, com boas dicas, e até oportunidades, como cursos, conferências, e possibilidade de apresentação de artigos em seminários etc. Se tiver interesse, dê uma passadinha por lá. Você pode também acessar o portal do Centro Internacional para Jornalistas (International Center for Journalists), sediado nos EUA, em: https://www.icfj.org/

Site da Rede
 
 
Expediente
 

Pensando a Comunicação fora da caixa é uma newsletter da Comtexto Comunicação e Pesquisa, empresa de consultoria nas áreas de Comunicação Organizacional/Empresarial e Jornalismo Especializado.
Editor: Wilson da Costa Bueno 
E-mail para contato: wilson@comtexto.com.br

As informações podem ser reproduzidas livremente, mas solicita-se que, caso isso ocorra, a fonte seja citada.
 
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