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Clicando e aprendendo |
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Programa Avançado em Comunicação Pública:
coloque este curso em sua agenda
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A Associação Brasileira de Comunicação Pública (ABCPública) e a Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial) promoverão, de maio a outubro deste ano, o Programa Avançado em Comunicação Pública 22 (esta é a terceira turma), dividido em vários módulos, com encontros online, via Zoom. Trata-se, certamente, do curso mais abrangente sobre comunicação pública disponível no mercado, e que reúne conhecidos especialistas, com amplo conhecimento e competência nas áreas de comunicação organizacional e comunicação pública, em particular. O aprendizado permanente é uma das exigências do mundo da comunicação, em constante mudança. Vamos nessa?
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Resíduos de medicamentos
contaminam os rios do mundo
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Quando circula alguma notícia sobre poluição de água, geralmente a primeira referência de que nos lembramos diz respeito aos agrotóxicos, que, pelo menos para as pessoas mais lúcidas e bem-informadas, nada tem a ver com “remedinho para planta”, mas, sim, com veneno mesmo (agrotóxico pode matar!).
Pouco a pouco, vamos nos dando conta de que há outros elementos que também contaminam (e muito) as nossas águas.
Em um esforço inédito, um estudo global que envolveu 127 autores, de 86 universidades e instituições científicas, analisou rios de 104 países, em todos os continentes, concluiu que eles estão dramaticamente contaminados por 61 tipos de ingredientes farmacêuticos. Eles provocam a degradação do meio ambiente, da saúde humana e, segundo os especialistas, poderão, a médio prazo, se nada for feito, contribuir para uma nova pandemia mundial, porque, presentes na água, são consumidos por pessoas e pelo gado. O efeito principal é o surgimento de bactérias muito resistentes aos medicamentos e que poderão crescer de forma desordenada e vertiginosa.
É preciso não ignorar esta situação porque ela ameaça a todos nós. A pergunta que não quer calar: os governos, a indústria farmacêutica e a governança global a favor da saúde têm tomado providências adequadas para evitar esta catástrofe? É triste, mas a resposta é negativa.
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Oito entre dez notícias de sites de órgãos competentes
trazem informações falsas sobre diabetes e Covid-19
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A maioria das informações sobre Covid-19 e Diabetes Mellitus divulgadas no Twitter e nos sites da Sociedade Brasileira de Diabetes e do Ministério da Saúde (MS) são falsas. É o que aponta pesquisa documental e bibliográfica realizada por pesquisadoras da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP) publicada na segunda (7), na revista “Escola Anna Nery”.
As autoras realizaram um levantamento de publicações veiculadas na rede social Twitter e nos sites do MS e da Sociedade Brasileira de Diabetes. Foram selecionados tweets e conteúdos das páginas oficiais dos órgãos competentes de dezembro de 2019 e dos períodos de janeiro a março e setembro a dezembro de 2020.
A análise detectou que a maioria das notícias veiculadas nessas mídias continham informações erradas e sem referências de artigos científicos. Dentre as 110 publicações, apenas 9 – o que representa 8.1% – foram consideradas verdadeiras. Das informações divulgadas no site do MS, por exemplo, estão notícias que alguns alimentos e substâncias específicos poderiam prevenir ou até curar a Covid-19, como café, chá de limão com bicarbonato quente e óleo consagrado.
Notícias que envolvem descontinuidade do uso de medicamentos que mantêm a diabetes sob controle ou ingestão de certo tipo de substância, podem representar perigo para a saúde de pessoas com diabetes, um dos grupos mais vulneráveis para a Covid-19. “As desinformações podem ser agressivas, não só para pessoas com diabetes, mas para a população de forma geral”, alerta Thalita Ribeiro, uma das autoras do artigo.
O trabalho evidencia o potencial das mídias sociais em informar a população e destaca que esse canal deveria ser pelos profissionais da saúde, cientistas e comunicadores para a difusão de informações amparadas por evidências científicas. Além disso, Ribeiro relembra a necessidade da adaptação da linguagem desses atores para alcançar a compreensão da sociedade.
Segundo o artigo, também é importante que a população saiba diferenciar informações baseadas em evidências de opiniões, mas que essa distinção no consumo de notícias pode ser difícil para pessoas que não são da área. “Precisamos adequar não só a nossa linguagem, mas de fato criar políticas públicas para alcançar as pessoas e fazer um letramento em saúde”, propõe Ribeiro.
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