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Ano 4 – No 42 – Março 2022
Pensando a Comunicação fora da Caixa
 
Fala, professor!
  Sem uma Política de Comunicação, como planejar, executar e avaliar a comunicação institucional?

É verdade que, nestas duas últimas décadas, cerca de 30 empresas ou instituições elaboraram sua Política de Comunicação Institucional, buscando definir diretrizes, ações e estratégias que possam promover o relacionamento competente com os seus públicos estratégicos.

Não é menos verdade, no entanto, que a adesão ao processo de construção de uma Política de Comunicação ainda se constitui em exceção no cenário brasileiro (afinal de contas, quantas empresas ou instituições existem no mercado?) e este fato tem uma consequência imediata: na prática, as organizações não contemplam efetivamente a comunicação como estratégica, apesar do discurso em contrário.

É preciso considerar também que a maioria das iniciativas já realizadas está concentrada na área pública, sobretudo em Institutos que integram a Rede Federal, universidades públicas e institutos de pesquisa, com a ausência contundente de empresas privadas.

 

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Você Sabia?
 
  A confiança na ciência aumenta. Ainda bem!

Os cientistas das universidades e dos institutos de pesquisa são as fontes mais confiáveis quando estão em jogo assuntos relevantes, segundo pesquisa realizada pelo Centro de Estudos SoU_Ciência, em parceria com o Instituto Big Data. Trata-se de uma constatação importante porque, antes da pandemia, as fontes com credibilidade eram representantes das instituições religiosas, médicos e jornalistas. É preciso, porém, não se entusiasmar demais com os resultados desta investigação porque, apesar da confiança depositada nos cientistas e instituições ligadas à ciência, 58% das pessoas entrevistadas ( foram 1.252, com 16 anos ou mais, em todo o país) não se lembram do nome de qualquer instituição de pesquisa e 74% não são capazes de mencionar um cientista importante. Entre as fontes lembradas estão Oswaldo Cruz, Carlos Chagas, Átila Iamarino e Natalia Pasternak e pouco mais de 3% dos entrevistados, que mencionaram algum nome, citaram o alemão Albert Einstein. Como a situação já foi pior, podemos comemorar, mas um pouquinho só, não é verdade?.

 

Confira
 
A comunicação interna em 2022? São muitas as novidades. Confira

O e-book “Tendências 2022. Decodificando as tendências da comunicação 4.0 com o público interno” merece atenção redobrada de todos aqueles que se preocupam com a excelência da interação das empresas e organizações de maneira geral com os seus públicos internos. Ele traz as visões de vários especialistas (pesquisadores, professores, profissionais) sobre o relacionamento com os empregados, servidores ou funcionários (escolha a denominação que achar mais adequada) e destaca aspectos que devem caracterizar a comunicação interna daqui para frente. Atenção especial está dedicada à interação mediada pelas tecnologias e, em particular, à inteligência artificial aplicada à comunicação corporativa. Não deixe de ler e, o que é muito bom, o download é gratuito.

 

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O impacto das mudanças climáticas está no radar dos brasileiros

Se você imagina que os brasileiros não estão efetivamente preocupados com o impacto das mudanças climáticas e que, na verdade, tudo não passa de conversa de ambientalistas, agora terá uma razão para mudar de ideia. Pesquisa realizada pelo Instituto Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec), que integra o Relatório “Mudanças climáticas na percepção dos brasileiros”, lançado neste mês de março, mostra exatamente o contrário. Vamos conferir? Dentre os consultados em 2021 (houve pesquisa idêntica no ano anterior), 81% dos brasileiros acima de 18 anos consideram o aquecimento global uma questão importante e esta avaliação não depende de posições políticas ou ideológicas (ele é relevante igualmente para aqueles que estão à direita ou à esquerda no espectro político). A maioria esmagadora dos brasileiros (96%) acredita que o aquecimento global é uma realidade inconteste e 77% deles o atribuem à ação humana. Mais ainda: os brasileiros (74%) não acham que desmatar a Amazônia é necessário para promover o crescimento nacional. A visão dos brasileiros é bastante lúcida: para 90% deles, o aquecimento global ameaça as gerações futuras, e outros tantos (75%) admitem que eles próprios e suas famílias serão penalizadas com a mudança do clima. Esta conscientização é fundamental e será mais importante ainda se os brasileiros passarem à ação, tentando evitar que ações irresponsáveis contribuam para piorar o cenário atual.

 

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Comtexto Comunicação e Pesquisa em ação

IFNMG lança sua Política de Comunicação em audiolivro e diretrizes inovadoras

 

O Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG) passou a integrar um conjunto privilegiado de instituições que dispõem de uma Política de Comunicação Institucional. Em evento realizado no final este mês (ver no YouTube), o IFNMG lançou a sua Política de Comunicação, que se caracteriza por alguns aspectos inovadores. O documento da Política foi produzido na forma tradicional, impressa e digital, mas também em forma de audiolivro, o que garante a inclusão de pessoas com deficiência visual. Além disso, ele traz de forma pioneira um capítulo dedicado à comunicação da diversidade, da acessibilidade e da inclusão. O processo de Política de Comunicação do IFNMG contou com o assessoramento técnico da Comtexto Comunicação e Pesquisa, que já desenvolveu projetos similares para mais uma dezena de empresas e instituições, com destaque a 6 Institutos Federais e algumas universidades públicas, federais e estaduais. Os interessados poderão acessar o documento da Política de Comunicação do IFNMG e, se quiserem também realizar este processo, entrar em contato com a Comtexto pelo e-mail professor@comtexto.com.br.

 

Grupo de pesquisa da PUC/RS lança e-book sobre impactos da pandemia na comunicação organizacional

 

O e-book “Impactos e aprendizados da pandemia de Covid-19 na perspectiva dos relacionamentos organizacionais”, organizado pelos professores Antônio Carlos Hohlfeldt, Cleusa Maria Andrade Scroferneker, Denise Pagnussatt, Diego Wander da Silva, já está disponível na Editora PUC/RS (ediPUCRS). Conforme descrito na apresentação da obra, ela está organizada em 3 blocos – (Des) confiança nas organizações e expectativa dos públicos; Gestão da crise e impactos em imagens e reputação e Gestão em comunicação e estratégias de relacionamento, com a participação de 25 especialistas em comunicação, abrigando olhares atentos sobre a relação entre a pandemia do Covid-19 e as organizações. O professor Wilson Bueno, diretor da Comtexto, participa deste trabalho com o artigo intitulado “A relação (in)tensa entre a comunicação organizacional e a pandemia: de sequelas a anticorpos.” Os interessados poderão obter informações sobre a aquisição do e-book na Editora e, por exemplo, na Amazon. Leitura fortemente recomendada.

 

 

 
Clicando e aprendendo
 
  Programa Avançado em Comunicação Pública: coloque este curso em sua agenda

A Associação Brasileira de Comunicação Pública (ABCPública) e a Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial) promoverão, de maio a outubro deste ano, o Programa Avançado em Comunicação Pública 22 (esta é a terceira turma), dividido em vários módulos, com encontros online, via Zoom. Trata-se, certamente, do curso mais abrangente sobre comunicação pública disponível no mercado, e que reúne conhecidos especialistas, com amplo conhecimento e competência nas áreas de comunicação organizacional e comunicação pública, em particular. O aprendizado permanente é uma das exigências do mundo da comunicação, em constante mudança. Vamos nessa?

 

Maiores informações
 
Resíduos de medicamentos contaminam os rios do mundo

Quando circula alguma notícia sobre poluição de água, geralmente a primeira referência de que nos lembramos diz respeito aos agrotóxicos, que, pelo menos para as pessoas mais lúcidas e bem-informadas, nada tem a ver com “remedinho para planta”, mas, sim, com veneno mesmo (agrotóxico pode matar!).
Pouco a pouco, vamos nos dando conta de que há outros elementos que também contaminam (e muito) as nossas águas.
Em um esforço inédito, um estudo global que envolveu 127 autores, de 86 universidades e instituições científicas, analisou rios de 104 países, em todos os continentes, concluiu que eles estão dramaticamente contaminados por 61 tipos de ingredientes farmacêuticos. Eles provocam a degradação do meio ambiente, da saúde humana e, segundo os especialistas, poderão, a médio prazo, se nada for feito, contribuir para uma nova pandemia mundial, porque, presentes na água, são consumidos por pessoas e pelo gado. O efeito principal é o surgimento de bactérias muito resistentes aos medicamentos e que poderão crescer de forma desordenada e vertiginosa.
É preciso não ignorar esta situação porque ela ameaça a todos nós. A pergunta que não quer calar: os governos, a indústria farmacêutica e a governança global a favor da saúde têm tomado providências adequadas para evitar esta catástrofe? É triste, mas a resposta é negativa.

 

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Oito entre dez notícias de sites de órgãos competentes trazem informações falsas sobre diabetes e Covid-19

A maioria das informações sobre Covid-19 e Diabetes Mellitus divulgadas no Twitter e nos sites da Sociedade Brasileira de Diabetes e do Ministério da Saúde (MS) são falsas. É o que aponta pesquisa documental e bibliográfica realizada por pesquisadoras da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP) publicada na segunda (7), na revista “Escola Anna Nery”.
As autoras realizaram um levantamento de publicações veiculadas na rede social Twitter e nos sites do MS e da Sociedade Brasileira de Diabetes. Foram selecionados tweets e conteúdos das páginas oficiais dos órgãos competentes de dezembro de 2019 e dos períodos de janeiro a março e setembro a dezembro de 2020.
A análise detectou que a maioria das notícias veiculadas nessas mídias continham informações erradas e sem referências de artigos científicos. Dentre as 110 publicações, apenas 9 – o que representa 8.1% – foram consideradas verdadeiras. Das informações divulgadas no site do MS, por exemplo, estão notícias que alguns alimentos e substâncias específicos poderiam prevenir ou até curar a Covid-19, como café, chá de limão com bicarbonato quente e óleo consagrado.
Notícias que envolvem descontinuidade do uso de medicamentos que mantêm a diabetes sob controle ou ingestão de certo tipo de substância, podem representar perigo para a saúde de pessoas com diabetes, um dos grupos mais vulneráveis para a Covid-19. “As desinformações podem ser agressivas, não só para pessoas com diabetes, mas para a população de forma geral”, alerta Thalita Ribeiro, uma das autoras do artigo.
O trabalho evidencia o potencial das mídias sociais em informar a população e destaca que esse canal deveria ser pelos profissionais da saúde, cientistas e comunicadores para a difusão de informações amparadas por evidências científicas. Além disso, Ribeiro relembra a necessidade da adaptação da linguagem desses atores para alcançar a compreensão da sociedade.
Segundo o artigo, também é importante que a população saiba diferenciar informações baseadas em evidências de opiniões, mas que essa distinção no consumo de notícias pode ser difícil para pessoas que não são da área. “Precisamos adequar não só a nossa linguagem, mas de fato criar políticas públicas para alcançar as pessoas e fazer um letramento em saúde”, propõe Ribeiro.

 

Fonte: Agência Bori
 
 
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Pensando a Comunicação fora da caixa é uma newsletter da Comtexto Comunicação e Pesquisa, empresa de consultoria nas áreas de Comunicação Organizacional/Empresarial e Jornalismo Especializado.
Editor: Wilson da Costa Bueno 
E-mail para contato: wilson@comtexto.com.br

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