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Ano 4 – No 47 – Agosto 2022
Pensando a Comunicação fora da Caixa
 
Fala, professor!
  Vamos praticar a comunicação acessível e inclusiva?

A agenda atual das empresas e organizações públicas e privadas, bem como dos profissionais de comunicação, deve, obrigatoriamente, estar comprometida com a consolidação de políticas afirmativas, voltadas para o respeito à diversidade (gênero, raça, credo) e à inclusão de pessoas com deficiência. Embora existam dispositivos legais que definem a necessidade de obedecer a princípios e práticas para promover a inclusão e a diversidade, um número significativo de empresas e instituições não os cumpre e, muitas vezes, eles frequentam apenas o discurso, como resultado de uma hipócrita estratégia de marketing.
A realização de ações e projetos voltados para qualificar a comunicação institucional e mercadológica é indispensável, especialmente para reduzir as desigualdades e favorecer o acesso das populações vulneráveis a notícias, reportagens, recursos audiovisuais (vídeos, podcasts) que trazem informações importantes para incrementar a qualidade de vida e a inclusão social.

 

Leia mais
 
Você Sabia?
 
  O aumento do preço dos cigarros é absolutamente necessário

Todos sabemos que o preço do cigarro tem relação direta com o seu consumo, sobretudo pelas classes menos abastadas, e que, portanto, fixar preços mais elevados para este produto, que mata e provoca milhões de doentes em todo o mundo, representa uma decisão importante.
Acontece que, no Brasil de agora, a saúde tem sido relegada a um segundo com a precarização progressiva de políticas públicas voltadas para a prevenção e a cura de doenças. Estudos evidenciam que preço do cigarro tem se mantido estável, nos últimos anos, apesar do aumento da inflação. Com isso, o esforço para reduzir o número de fumantes, que vinha sendo implementado em nosso país, foi desarticulado e já se observa uma retomada no número de viciados, em particular junto aos jovens.
Está na hora de taxar vigorosamente os cigarros combater o lobby do tabaco comprometido com os seus lucros e não, com a nossa saúde.

Leia:
 
O risco de denunciar o efeito nefasto dos agrotóxicos no Brasil

O incentivo ao uso dos agrotóxicos tem sido uma tônica da política oficial, que atende, com generosidade, ao lobby das empresas agroquímicas, interessadas em aumentar os seus lucros, ainda que à custa da saúde dos brasileiros. Elas agem de forma agressiva buscando intimidar pesquisadores e profissionais que se dispõem a denunciar esta situação.
Já se tornou emblemático o caso da imunologista e pesquisadora do Instituto Butantan, em São Paulo, Mônica Lopes Ferreira, que tem sofrido, nos últimos anos, violenta perseguição por parte das empresas, de que resultou a perda do seu cargo no Instituto e a saída do país. O que ela fez de errado? Como acentua uma série especial dos portais O Joio e o Trigo e De olho nos Ruralistas, ela mostrou, de forma contundente, a partir da revisão sistemática de dezenas de estudos publicados por pesquisadores de quase 30 instituições públicas brasileiras, que os agrotóxicos têm impactos dramáticos na saúde humana e que, portanto, é preciso impedir que a sua utilização se torne cada vez mais intensa. É preciso defender quem pesquisa e tem coragem de enfrentar os grandes interesses. Nossa solidariedade aos pesquisadores, jornalistas, médicos e cidadãos que denunciam a ação criminosa e a violência de empresas comprometidas apenas com o aumento dos seus lucros.

 

Confira:
 
A proteção dos jornalistas na América Latina e Caribe

O Knight Center, que tem promovido cursos relevantes na área de Jornalismo no Brasil, na América Latina e nos Estados Unidos, acaba de editar o e-book, "Proteção dos Jornalistas: Segurança e Justiça na América Latina e no Caribe", que reúne cerca de uma dezena e meia de reportagens focadas em quatro grandes temas: 1) cobertura de protestos, 2) cobertura de conflitos violentos, 3) desenvolvimento de mecanismos de proteção, e 4) investigação e judicialização de violência contra jornalistas. O e-book, conforme release para sua divulgação, traz “estudos de casos de países e detalhes nunca antes revelados de violência contra profissionais da imprensa, inclui guias sobre como se manter seguro durante a cobertura de protestos e conflitos violentos. Analisa e, de alguma forma, denuncia, também, os atrasos na criação de sistemas para proteger jornalistas, bem como as falhas nas instituições destinadas a prevenir a impunidade.”

Download do e-book:
 
Comtexto Comunicação e Pesquisa em ação

Política de Comunicação dos Institutos Federais: novas conquistas

 

A elaboração da Política de Comunicação de 3 institutos federais (IFSP, IFBA e IFMT) está em fase final, devendo o documento que define as diretrizes que orientam a comunicação institucional estar aprovado até o último trimestre deste ano. O processo de elaboração destes documentos estratégicos conta com o assessoramento técnico da Comtexto Comunicação e Pesquisa, sob a responsabilidade do jornalista e seu diretor Wilson da Costa Bueno, professor sênior da ECA/USP. Se sua organização ou empresa tiver interesse em dispor de uma Política de Comunicação, estamos à disposição pelo e-mail: wilson@comtexto.com.br.

 

 

E-book sobre Jornalismo Científico: a nova produção do JORCOM

 

O grupo de pesquisa JORCOM lançará, no próximo trimestre, o e-book Jornalismo Científico: teoria, prática pesquisa, de autoria do professor Wilson da Costa Bueno, líder do grupo. Wilson Bueno é pioneiro no Brasil no estudo e pesquisa em Jornalismo Científico, tendo defendido a primeira tese neste campo em nosso país. Orientou também mais de 50 dissertações e teses sobre Jornalismo Científico e Divulgação Científica e tem produção significativa nesta área, incluindo capítulos em livros e artigos em revistas acadêmicas e científicas no Brasil e no exterior. É responsável também por vários cursos a distância em Jornalismo Especializado (Jornalismo Científico, Jornalismo Ambiental e Comunicação e Jornalismo em Saúde), disponíveis no portal Comunicação a distância.

 
Clicando e aprendendo
 
  CONAR produz Guia de boas práticas para publicidade infantil on-line

O CONAR- Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária elaborou um guia de boas práticas para a publicidade online que tem como objetivo sensibilizar inúmeros protagonistas, como anunciantes, agências, influenciadores, dentre outros, para a necessidade de observar princípios e valores na produção de material publicitário, de natureza comercial, voltado para o público infantil.
Para a edição deste documento, o CONAR contou com o apoio do Google e a participação do Ministério Público do Estado de São Paulo. É indispensável a obediência a estas diretrizes e orientações porque elas contribuem para proteger as nossas crianças de campanhas de comunicação que as expõem a riscos, como o consumo não consciente de produtos que comprometem a sua saúde e qualidade de vida em geral.

Acesso ao Guia
 
O desaparecimento de jornais locais cria desertos noticiosos

O jornalista e professor Carlos Eduardo Lins da Silva, em sua coluna – Horizontes do Jornalismo, na Rádio USP, chama a atenção para a importância da sobrevivência dos jornais locais, certamente preocupado com o fato de atravessarmos uma crise sem precedentes na imprensa brasileira, com o desaparecimento de um número significativo de veículos de comunicação. Ele destaca iniciativas desenvolvidas especialmente nos EUA, com o apoio de fundações, e que abrangem, em particular, jornais sem fins lucrativos, o que garante a sobrevivência dos pequenos veículos. A ausência de veículos comprometidos com a realidade local, como têm indicado estudiosos deste campo, além do professor Carlos Eduardo, contribui para a criação de desertos noticiosos, realidade que se manifesta quando determinadas regiões, pela ausência de veículos locais, não debate os seus próprios problemas e não atende às demandas dos cidadãos que nelas residem. A coluna Horizontes do Jornalismo, com o professor Carlos Eduardo Lins da Silva, vai ao ar toda segunda-feira às 9h00, na Rádio USP (São Paulo 93,7 FM; Ribeirão Preto 107,9 FM) e também no Youtube, com produção do Jornal da USP e TV USP.

 

Ouça a Coluna:
 
Fique atento (a): seu patrão está controlando a sua produtividade e cortando o seu salário

Em newsletter anterior, chamamos a atenção para a postura de muitas empresas, em especial corporações multinacionais, que têm estabelecido formas de controle (uso de softwares, sistemas de rastreamento) visando avaliar o trabalho realizado pelos seus “colaboradores” fora do ambiente corporativo, pela prática do home office. Esta vigilância não ética, muitas vezes adotada sem o conhecimento dos trabalhadores, acarreta não apenas prejuízos à privacidade dos colaboradores, mas avança sobre a sua remuneração mensal.
Reportagens, como a publicada pelo The New York Times e reproduzida pelo O Globo, neste mês de agosto, mostram que funcionários têm sido surpreendidos com o corte de salários, resultado do monitoramento em tempo real da produtividade digital. Isso mesmo: os patrões estão mensurando o tempo que eles estão diante da tela do computador para realizar tarefas da empresa. Se chegam à conclusão de que o tempo dedicado ao serviço é menor do que julgam adequado, estas empresas não perdem tempo: não apenas advertem os funcionários, mas atacam o seu bolso. Usar métricas genéricas para controlar os colaboradores e reduzir os seus salários, convenhamos, é demais, mas é uma prática adotada cada vez com maior abrangência pelo mundo corporativo.

 

Leia com atenção:
 
 
Expediente
 

Pensando a Comunicação fora da caixa é uma newsletter da Comtexto Comunicação e Pesquisa, empresa de consultoria nas áreas de Comunicação Organizacional/Empresarial e Jornalismo Especializado.
Editor: Wilson da Costa Bueno 
E-mail para contato: wilson@comtexto.com.br

As informações podem ser reproduzidas livremente, mas solicita-se que, caso isso ocorra, a fonte seja citada.
 
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