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Ano 4 – No 50 – Novembro/Dezembro 2022
Pensando a Comunicação fora da Caixa
 
Fala, professor!
  As organizações têm que administrar o “quiet quitting”. A saúde mental dos trabalhadores está por um fio!

O mercado de trabalho cria, regularmente, novas expressões para designar posturas implementadas pelas organizações ou mesmo para definir ações desenvolvidas pelos seus “colaboradores”. Uma delas, bastante em voga neste momento, é o “quiet quitting” que, embora signifique literalmente “demissão silenciosa” não tem a ver, na prática, com isso, porque os funcionários não desejam (sobretudo nestes tempos bicudos) abandonar o emprego e ficar de mãos vazias. No fundo, o que os trabalhadores anseiam é equilibrar a sua vida pessoal e profissional, partindo do pressuposto de que “não vivem efetivamente apenas para o trabalho”.
Trabalhar para viver e não viver para trabalhar, eis o lema do século XXI. Neste sentido, mais conscientes de seus direitos, e comprometidos com uma melhor qualidade de vida, querem arrumar um tempo para curtir a família (não é a coisa mais importante para todos nós?) e, ao mesmo tempo, não abrem mão de um clima saudável no trabalho. Há uma reação importante e valiosa contra todo tipo de assédio (moral ou sexual, por exemplo) e decisões neste sentido têm merecido o apoio de sindicatos, dos colegas e amigos, e mesmo da opinião pública. A mídia está repleta de exemplos de afronta à ética por parte de empresas e organizações dinossáuricas.

 

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Você Sabia?
 
  8 bilhões de pessoas no planeta. Isso não é nada bom.

O planeta Terra chegou ao número impressionante de 8 bilhões de habitantes no mês de novembro de 2022, mas esta marca não merece ser saudada impunemente porque acarreta uma série de problemas que, infelizmente, não temos conseguido resolver. Segundo especialistas, como Joel E. Cohen, diretor dos laboratórios de populações das universidades Rockefeller e Columbia, não temos feito as melhores escolhas, especialmente em relação aos cuidados com o meio ambiente, à segurança alimentar, ao respeito à diversidade cultural e aos direitos humanos. Ele também se preocupa com as guerras, com os refugiados, com a nutrição infantil e o surgimento de epidemias e com a explosão populacional em determinadas regiões. Vale a pena pensar neste “problemão”, mesmo porque mais bilhões de pessoas virão por aí, se o ritmo continuar o mesmo, e porque não temos garantia de que as decisões erradas serão corrigidas a tempo.

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Influenciadores digitais: como funciona essa indústria?

De uma realidade ninguém pode escapar: vivemos a era dos influenciadores e eles têm tido destaque como multiplicadores das marcas para as empresas e organizações. Mas (sempre tem um “mas”) a verdade é que tem influenciador demais no mercado e que é preciso critério para recrutar essas pessoas para que participem de campanhas ou projetos de comunicação e marketing.
Afinal de contas, todo mundo quer ser influenciador e assim não vai dar. É preciso separar o joio do trigo e especialmente promover uma sinergia entre os propósitos, valores e interesses comerciais das empresas e o perfil daqueles que irão representa-las na mídia tradicional e nas mídias sociais. Se você tem interesse neste tema e não se contenta com uma visão meramente superficial e estereotipada sobre os influenciadores, vale a pena ler a entrevista de Emily Hund, pesquisadora do Centro em Cultura Digital e Sociedade da Universidade da Pensilvânia, que discute, dentre outras questões: quem é realmente influente e como descobrir as várias lógicas culturais e pensamentos populares que se vinculam à indústria de influenciadores.

 

Conheça o Ecossistema de influência:
 
Insetos brasileiros ameaçados. E nós também!

Já sabemos que os insetos têm uma função relevante na conservação ambiental, na polinização das flores, na degradação de matéria orgânica das florestas e na incorporação de nutrientes no solo. Há excelentes estudos sobre a importância das abelhas e que constatam, com grande preocupação, o declínio de sua população.
Pesquisadores de universidades brasileiras (Unicamp, UFCar e UFRGS) concluíram, em estudo, publicado no periódico Biology Letters, que muitos insetos estão desaparecendo rapidamente e que é fundamental tomar providências para evitar um colapso em futuro não muito distante. É importante ter um conhecimento um pouco mais do que trivial sobre o declínio dos insetos e participar deste debate. Ficar de braços cruzados certamente não é a melhor opção.


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Comtexto Comunicação e Pesquisa em ação

E-book sobre Jornalismo Científico: rico material para interessados

 

No final de novembro/ início de dezembro, estará disponível no portal do grupo de pesquisa JORCOM – O Jornalismo na Comunicação Organizacional (www.jorcom.jor.br) o e-book, de autoria do jornalista Wilson da Costa Bueno, editor dessa newsletter e professor sênior da ECA/USP, intitulado “Jornalismo Científico: teoria, prática e pesquisa." Ele resgata parte importante de sua trajetória nesta área, que tem como marco a defesa da primeira tese sobre jornalismo científico no Brasil, a orientação de cerca de 50 dissertações e teses e uma produção acadêmico-científica relevante. A obra inclui mais de uma dezena de capítulos e centenas de referências (bibliografia, artigos on-line, grupos de pesquisa, portais, dentre outras) para quem estuda, pratica e pesquisa o jornalismo especializado em nosso país.

 

 

Comtexto incrementará projetos especiais de produção de conteúdo

 

A Comtexto Comunicação e Pesquisa estará à disposição, em 2023, de entidades, associações, empresas e organizações em geral que desejam incrementar a produção de conteúdo de natureza informativa em suas publicações institucionais, impressas ou digitais. Se sua organização deseja aumentar o fluxo informativo e a audiência de seus portais, boletins, revistas e jornais, fique à vontade para contatar a Comtexto pelo e-mail: professor@comtexto.com.br. A Comtexto está em condições de desenvolver projeto específico neste sentido e encaminhar aos interessados um orçamento que atenda às suas necessidades.

 
Clicando e aprendendo
 
  O mestre Paulo Freire está de novo na pista. Que tal 17 livros disponíveis dele para download?

Depois de ignorado e tido sua contribuição valiosíssima contestada nos últimos anos, em virtude de uma visão obscurantista de educação, o mestre Paulo Freire será, finalmente, colocado em seu lugar. Muitos do que criticam Paulo Freire o fazem por absoluta ignorância e a melhor alternativa para valorizar o debate é conhecer as ideias deste educador, reconhecido em todo o mundo. Se você não quer figurar entre aqueles que falam ou escrevem sem conhecimento de causa, há uma opção fácil e barata no caso de Paulo Freire: acessar 17 livros em pdf, disponíveis gratuitamente. Por aqui, destacamos de imediato um livro emblemático para comunicadores e educadores: Comunicação ou extensão.

 

Download de obras de Paulo Freire:
 
Teremos equilíbrio entre negros e brancos? Bota século nisso!

A mídia brasileira, no último dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, publicou cadernos, ensaios e reportagens especiais sobre a diversidade racial, com a divulgação de estudos e pesquisas recentes voltadas para a realidade brasileira. Um desses materiais chama muito a atenção: a recente edição do Ifer (Índice Folha de Equilíbrio Racial), que “ajuda a medir a distância entre a desigualdade racial e um cenário hipotético de equilíbrio, em que a presença dos negros nas faixas com melhores condições de vida reflete o peso do grupo na população com 30 anos ou mais”. Conclusão importante e dramática deste índice: no ensino superior, a igualdade entre brancos e negros pode demorar 116 anos, ou seja, bem mais de um século. As mudanças no sentido de garantir maiores oportunidades aos negros são tímidas e lentas. Está na hora de acelerar este ritmo e reduzir drasticamente a desigualdade. A democracia e a cidadania exigem isso.

 

Desequilíbrio Racial:
 
“Sexting” melhora a comunicação entre casais. Pintou um clima?

O envio de mensagens de conteúdo erótico ou mesmo de nudes pode contribuir para melhorar a comunicação entre casais e (veja só!) aumentar a satisfação sexual dos parceiros. Será verdade? É o que revela um estudo americano realizado com pessoas entre 18 e 75 anos em relacionamentos monogâmicos, que incluiu 465 entrevistas anônimas preenchidas por meio de questionário on-line. Foi considerado como “sexting” neste estudo: “conteúdo sexual e flertes digitados, conversas sobre sexo e intimidades, envio de fotos com nudes, além de vídeos com este teor por mensagens eletrônicas.” A contestação pode ser verdade e até faz sentido, mas é melhor levar em conta que o estudo foi realizado com norte-americanos e que a cultura influencia bastante as respostas para questões em muitas áreas. Mas, para quem acha que vale a pena e está disposto a entrar no jogo, o negócio é considerar o “sexting” como uma alternativa a mais para esquentar as relações.

 

Sexting:
 
 
Expediente
 

Pensando a Comunicação fora da caixa é uma newsletter da Comtexto Comunicação e Pesquisa, empresa de consultoria nas áreas de Comunicação Organizacional/Empresarial e Jornalismo Especializado.
Editor: Wilson da Costa Bueno 
E-mail para contato: wilson@comtexto.com.br

As informações podem ser reproduzidas livremente, mas solicita-se que, caso isso ocorra, a fonte seja citada.
 
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