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Ano 5 – No 52 – Março 2023
Pensando a Comunicação fora da Caixa
 
Fala, professor!
  É preciso superar os principais entraves que penalizam a comunicação pública no Brasil

Os anos recentes não têm sido generosos com a comunicação pública brasileira, muito pelo contrário: ela tem sido alvo de ameaças constantes, notadamente pelo obscurantismo que prevalece em determinados setores, em especial por parte de governantes avessos à comunicação e que não reconhecem a sua importância para a construção da cidadania.
Durante a gestão do presidente Bolsonaro, inúmeras ações foram desencadeadas no sentido de penalizar a comunicação pública, impedindo que ela pudesse cumprir a sua função constitucional: informar e dar visibilidade ao trabalho desenvolvido pela área pública (universidades, institutos federais e de pesquisa, empresas) em prol dos cidadãos brasileiros.
A Associação Brasileira de Comunicação Pública (ABCPública) e o Colégio de Gestores de Comunicação das Universidades Federais (COGECOM/Andifes) vieram a público para externar sua posição contrária à publicação da Portaria SGP/SEDGG/ME nº 10.723, de 19 de dezembro de 2022, “que estabeleceu orientações e procedimentos sobre a redistribuição de cargos efetivos ocupados na administração pública federal.

 

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Você Sabia?
 
  A cada quatro dias, um jornalista é morto no mundo

Levantamento da UNESCO, recentemente divulgado, constatou que, em 2022, pelo menos 86 jornalistas morreram no mundo, o que representa a estatística dramática de uma morte a cada quatro dias. 50% dos crimes cometidos contra os profissionais de imprensa acontecem na América Latina e no Caribe. E não para por aí: 86% destas mortes permanecem impunes. O México é o pais mais perigoso para os jornalistas (16 mortos), seguidos da Ucrânia (10), vítimas da guerra criminosa empreendida pela Rússia, e do Haiti (9). No Brasil, foram 3 mortos: o jornalista Givanildo Oliveira, um dos fundadores do site Pirambu News, em uma cidade próxima a Fortaleza; o jornalista britânico Dom Philips, morto no Vale do Javari, na região amazônica, e o jornalista Luiz Carlos Gomes, dono do jornal Tempo News, em Italva, no Rio de Janeiro.
Revelar a verdade, denunciar abusos e crimes, continua sendo perigoso em todo o mundo. A liberdade de expressão é afrontada todos os dias e é preciso defende-la a todo custo.

Mais Dados:
 
Sabe aquele cardápio infantil dos restaurantes? Pois é, não confie neleI

Você já deve ter percebido que um número significativo de restaurantes tem incluído no cardápio tradicional, consultado pelos adultos, um espaço denominado cardápio infantil, que tem como objetivo indicar opções de alimentação para as crianças.
Esta estratégia, aparentemente criativa, encobre um grande problema: em boa parte dos casos, a oferta se resume a poucos pratos que não cumprem os requisitos de uma alimentação saudável: raramente incluem verduras e legumes, e muitos trazem pratos comuns da alimentação fast-food (nuggets, por exemplo). Conforme reportagem publicada pelo portal O joio e o trigo, uma pesquisa realizada pelo Site Maternidade Sem Neura, junto a 318 pais, “87,9% dos 74 pratos oferecidos a seus filhos, em 46 estabelecimentos, somente incluem um ou dois grupos alimentares estavam representados: basicamente carboidratos e alguma carne, in natura ou processada”, ou seja, a diversidade alimentar não é, obrigatoriamente, respeitada.
Muitos pais fazem essa escolha apenas porque os pratos do cardápio infantil são mais baratos e menores, o que reduz os custos e o desperdício, mas a decisão deveria ser pela opção “alimentação saudável”, não é mesmo?
Logo, é melhor ficar atento em relação a estas ofertas porque elas não estão, necessariamente, comprometidas com a saúde dos seus filhos, netos ou irmãos pequenos. Não se deixe levar por ambientes que, aparentemente, são acolhedores para a criança e que incluem brinquedos para diverti-los, enquanto as alimentam mal. Olho vivo.

 

Leia a reportagem:
 
Observatório da Comunicação de crise: uma referência indispensável

Provavelmente, você já leu em algum lugar (sobretudo nas mídias sociais), a informação de que a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) acaba de lançar o Observatório da Comunicação de crise (OBCC), “que tem como objetivo sistematizar o conhecimento produzido no Campo da Comunicação no que se refere a temas científicos como risco, crise, comunicação de crise, gestão de crise e comunicação de risco no âmbito das organizações (empresas, personalidades, marcas, instituições, ONGs, governos).” Se você passou batido e não encontrou esta informação por aí, tem tempo para se recuperar, incorporando aos seus favoritos essa referência valiosa.
O OBCC abriga uma equipe de respeito, que reúne pesquisadores de Instituições de Ensino Superior brasileiras (UFSM, UFRGS, USP, Cásper Líbero e Faccat) e portuguesas (UMinho e UBI). Ele promove, permanentemente, o levantamento do tema em livros, artigos em periódicos científicos e em anais de eventos acadêmicos, dissertações e teses, filmes, séries, podcasts e documentários, ou seja, quem se dispõe a consulta-lo sempre está perfeitamente atualizado com esta temática relevante da comunicação. Não perca tempo, dê uma passadinha por lá, com frequência.


Link para o OBCC:
 
Comtexto Comunicação e Pesquisa em ação

IFMT lança sua Política de Comunicação

 

O Instituto Federal do Mato Grosso (IFMT) lançou em 28 de fevereiro de 2023 a sua Política de Comunicação, em evento transmitido pelo seu canal do YouTube, confira. A Política de Comunicação do IFMT é resultado de um processo de construção coletiva que contou com a participação de gestores, docentes, técnicos administrativos e estudantes do Instituto, sob a coordenação de uma Comissão de Comunicação, presidida por Natália Pavanelli, coordenadora do Departamento de Comunicação. O documento da Política de Comunicação do IFMT está disponível no portal do Instituto para consulta pelo link .
A Comtexto Comunicação e Pesquisa (www.comtexto.com.br) prestou consultoria para a elaboração da Política de Comunicação, assim como já havia feito para cerca de uma dezena e meia de organizações, como institutos federais, institutos e empresas de pesquisa, universidades públicas e empresas privadas.
Outros dois Institutos, que também contam com o assessoramento técnico da Comtexto Comunicação e Pesquisa, deverão lançar, neste primeiro semestre, a sua Política de Comunicação: o Instituto Federal da Bahia (IFBA) e o Instituto Federal de São Paulo (IFSP).

 

 

Consultoria para revisão e implementação de políticas de comunicação

 

A Comtexto dedicará atenção especial, em 2023, a projetos voltados para a revisão de Políticas de Comunicação, já formuladas anteriormente, e, também, para assessorar o processo de implementação de Políticas de Comunicação. Em função das transformações relevantes da área de comunicação, as Políticas de Comunicação lançadas há 5 anos ou mais, deverão merecer revisão porque certamente não preveem temas emergentes, como a comunicação acessível, inclusiva e diversa, a comunicação voltada para a governança e sistemas de compliance e mesmo as que contemplam aplicações da inteligência artificial na comunicação, dentre outras. Muitas organizações (empresas, institutos, universidades) que elaboraram Políticas de Comunicação têm encontrado dificuldades para implementar algumas ações e produtos (auditorias, diagnósticos, canais de relacionamento, produtos, como guias e manuais), seja porque não dispõem de expertise para essa atividade, seja porque sua estrutura profissionalizada está subdimensionada para executá-los. A Comtexto pode contribuir para apoiar as organizações na execução do Plano de Implementação de Políticas de Comunicação. Maiores informações poderão ser obtidas pelo e-mail professor@comtexto.com.br. A Comtexto Comunicação e Pesquisa está disponível também para promover cursos de capacitação para comunicadores de instituições públicas e privadas, uma de suas atividades regulares.

 
Clicando e aprendendo
 
  Congressos Abrapcorp e Abraji: anote aí na sua agenda

O tempo passa rápido e teremos de novo a realização de dois congressos imperdíveis na área de comunicação/jornalismo que merecem a sua atenção: o Congresso Abrapcorp e o Congresso Abraji.
O XVII Congresso Abrapcorp, promovido pela Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação Organizacional e Relações Públicas, será realizado no Rio de Janeiro, em parceria com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), no período de 10 a 12 de maio, e inclui também uma programação pré-congresso, nos dias 8 e 9 de maio. O tema central do evento é “Comunicação, ativismo e organizações”, que, segundo a Abrapcorp, “visa estimular um relevante e transformador debate sobre o papel da comunicação (sobretudo na perspectiva organizacional) na luta por realidades mais igualitárias, assumindo o compromisso da construção de diálogos orientados pela busca do desenvolvimento social e pela minimização das disparidades que marcam a sociedade brasileira.”
O evento reúne palestras, mesas-redondas e apresentação de trabalhos por pesquisadores brasileiros e do exterior e se constitui no evento mais relevante da comunicação organizacional brasileira. O 18º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, promovido pela ABRAJI (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) será realizado em São Paulo entre os dias 29 de junho a 2 de julho.de 2023. Visando favorecer o acompanhamento por parte de jornalistas e estudantes de todo o país e mesmo do exterior, o congresso de 2023 acontecerá de forma híbrida: presencial e on-line.
Segundo material de divulgação do congresso, “Uma das metas da Abraji é ampliar a discussão sobre as múltiplas realidades no/pelo jornalismo, tornando o Congresso mais inclusivo” e, desta forma, “Todos os anos também observamos diversidade de temas, que vão desde as ameaças à democracia, passando por questões de segurança, iniciativas dentro e fora do Brasil e novos modelos de sustentabilidade dos negócios jornalísticos”. Até o dia 16 de março próximo, os organizadores do congresso da Abraji receberão sugestões de temas e de palestrantes para o evento. Para isso, os interessados em participar desse processo deverão preencher um: formulário disponível.
Pelos links abaixo, você poderá acessar maiores informações sobre os Congressos Abrapcorp e Abraji. Não vacile, coloque logo na sua agenda. Vale a pena.

 

Congresso Abrapcorp:
 
Congresso Abraji:
 
Siga a Fiocruz no LinkedIn. A sua saúde agradece.

A Fundação Oswaldo Cruz, a nossa Fiocruz, está agora também no LinkedIn, trazendo para todos nós informações relevantes sobre cursos, eventos, estudos, artigos, pesquisas, mais uma opção de prestação de serviço sobre saúde pública.
Esta conta no LinkedIn integra o esforço da Fiocruz nas mídias sociais por ela já utilizadas, como o Twitter (a Fundação tem contas em português e em inglês, e, também, uma conta para a Agência Fiocruz de Notícias), Instagram, Facebook e, a mais recente, TikTok. As mídias sociais da Fundação são gerenciadas pela Coordenação de Comunicação Social (CCS/Fiocruz) e são parte fundamental do planejamento de divulgação institucional da Fundação.

 

Fiocruz no Linkedin:
 
Inteligência artificial: duas leituras recomendadas

No momento em que a discussão sobre inteligência artificial (IA) se aprofunda, com a chegada do ChatGPT e outros produtos similares, não é razoável ficar de fora: é importante mergulhar de cabeça nesta temática porque, certamente, ela fará parte da pauta dos comunicadores (dos gestores, dos governantes, dos parlamentares) no futuro. As opções de leitura serão cada vez mais frequentes e, para darmos a nossa contribuição, optamos por destacar duas delas, sob a responsabilidade de duas autoras de prestígio: as professoras doutoras Martha Gabriel e Lúcia Santaella.
O trabalho de Marta Gabriel – Inteligência artificial: do zero ao metaverso, publicado pela Editora Atlas, tem como foco “entender como ela funciona, como pode ser (e está sendo) usada e como tende a evoluir” e não se destina a ensinar aos leitores como desenvolver tecnologias nessa área. Professora de pós-graduação na PUC/SP, Martha Gabriel é também futurista, engenheira, pós-graduada em Design e Marketing.
A obra de Lúcia Santaella – A Inteligência Artificial é inteligente? está sendo lançada nesse mês de março de 2023 pela Editora Edições 70 e, como muitos livros desta prestigiada (merecidamente) professora titular da PUC/SP (De onde vem o poder da mentira? A Pós-verdade é verdadeira ou falsa?), assume um tom provocativo, estimulando a reflexão dos seus leitores. Santaella é coordenadora do Centro de Investigação em Mídias Digitais e Coordenadora do Centro de Estudos Peirceanos, na PUCSP, e presença marcante na área da Comunicação em nosso país.
Você poderá encontrar estes livros nas próprias editoras ou em boas livrarias do mercado. Lúcia Santaella, em seu perfil no Facebook, informa que o livro pode ser encontrado na Almedina Brasil (www.almedina.com.br). E fique de olho porque muita coisa boa (vá lá, coisa ruim também!) será editada sobre esta temática, que tende a frequentar os eventos de todas as áreas (comunicação também!) e será amplamente debatida nas mídias sociais (cuidado com a desinformação que cerca a discussão sobre temas complexos, hein?)

 

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Expediente
 

Pensando a Comunicação fora da caixa é uma newsletter da Comtexto Comunicação e Pesquisa, empresa de consultoria nas áreas de Comunicação Organizacional/Empresarial e Jornalismo Especializado.
Editor: Wilson da Costa Bueno 
E-mail para contato: wilson@comtexto.com.br

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