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Ano 5 – No 55 – Junho 2023
Pensando a Comunicação fora da Caixa
 
Fala, professor!
  O governo reconheceu finalmente a importância de uma Política de Comunicação? Será bom, se for verdade

Depois de inúmeros desencontros, fruto da falta de articulação entre as várias instâncias que compõem o Governo Federal (especialmente, seus ministérios), parece que, em particular o presidente Lula, se deu conta de que os riscos e os prejuízos derivados desta condição têm que ser superados.

Para qualquer empresa ou organização, é fundamental que as várias áreas que a compõem definam e pratiquem uma proposta de comunicação que tenha como características essenciais a perspectiva integrada e estratégica. A fragmentação das ações de comunicação torna as organizações vulneráveis e não contribui para legitimar a unidade, para formar uma identidade e é isso, infelizmente, que, até agora, caracteriza a ações do Governo Federal.

 

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Você Sabia?
 
  Tabaco demais, alimentos de menos

Você sabia que a área ocupada pelas plantações de fumo, em nosso país, representa quase toda a área destinada à produção de legumes, verduras e frutas? Pois é: dedicamos mais atenção a produção que contribui para adoecer e matar brasileiros do que para alimentá-los adequadamente.
Estudo realizado pelo economista Valter Palmieri Jr, professor da Unicamp, constatou que se o Brasil utilizasse apenas um terço das terras destinadas ao tabaco para plantar arroz a produção deste grão representaria mais de 720 mil toneladas anuais. Ou poderia gerar 300 mil toneladas a mais de trigo anualmente, o que seria importante porque reduziria a importação deste produto. O economista sugere que as famílias produtoras de fumo (são centenas de milhares) possam receber investimentos e que se libertem desta cultura caracterizada pelo uso intensivo de agrotóxicos que contribui para adoecer e provocar a morte dos seus familiares.

Mais informações:
 
Crenças sobrenaturais, o mal que se alastra

Pesquisadores da Universidade Northwestern, EUA, liderados por Joshua Conrad Jackson, concluíram, recentemente um estudo publicado na revista Nature Human Behaviour, no qual evidenciam que as explicações sobrenaturais não se destinam apenas à compreensão dos fenômenos naturais, mas que têm se expandido fortemente, e se reportam a eventos sociais, em particular nas sociedades mais urbanizadas e com estruturas mais complexas. É isso que indica o artigo de Cesar Baima, jornalista e editor-assistente da Revista Questão de Ciência.
Segundo Baima, “levantamento feito em 26 países revelou que em média 76% das pessoas ouvidas afirmam que sua crença em Deus ou outra "força superior" as ajuda a superar crises, com a maior proporção observada no Brasil, onde 90% dizem que a fé é chave para vencer doenças, conflitos e outras tragédias.”
Segundo os pesquisadores, há riscos em creditar sempre a uma divindade (seja ela do bem ou do mal) o que acontece aos cidadãos aqui na Terra, como a cura de doenças, mortes ou infortúnios em geral. Essa postura dificulta o conhecimento das verdadeiras causas e contribui, em muitos casos, para ações que comprometem a própria saúde das pessoas, como, por exemplo, o movimento contrário à vacinação e a adesão a teorias como o terraplanismo e o design inteligente. Não é razoável julgar que tudo é vontade ou culpa de Deus porque esta postura impede a aplicação de políticas públicas que possam fazer frente a problemas reais.

 

Confira:
 
O Ketchup que você come tem pouco tomate. Sabia disso?

É bem provável que muitos brasileiros, ou cidadãos do mundo, não saibam que o que menos compõe o ketchup que utilizam em seu apetitoso cachorro-quente é mesmo a polpa de tomate. É isso mesmo. Dependendo da marca, o molho pode não ter mais de 25% de tomate em sua composição e não se trata de uma suposição. Estudo realizado por pesquisadores do Cena-USP (Centro de Energia Nuclear na Agricultura) concluiu, ao examinar 25 marcas de ketchup, que esse fato é uma (triste) realidade, embora a embalagem dos produtos traga a polpa de tomate em posição de destaque.
E quais seriam então os elementos básicos da composição do ketchup que ingerimos? Cana de açúcar, milho e álcool (vinagre) e, também, tomate, é lógico, mas em porcentagem menor do que você imaginaria, ainda que a imagem do molho esteja sempre associada a ele. Logo, de novo, a indústria de alimentos nos prega uma peça, o que nos obriga sempre a ficar de olhos abertos. Ela quer que a gente acredite naquilo que ela nos fala e não, naquilo que ela faz. Que tal colocar mais tomate no ketchup?


Entenda mais:
 
Comtexto Comunicação e Pesquisa em ação

Dois novos e-books do Grupo de Pesquisa JORCOM, da USP

 

O grupo de pesquisa JORCOM – O Jornalismo na Comunicação Organizacional, certificado pela ECA/USP, lançará, na primeira quinzena de julho próximo, dois novos e-books que estarão disponíveis para download gratuito pelo portal do Grupo. O primeiro deles intitula-se “O Jornalismo na Comunicação Organizacional: temas emergentes” e reúne cerca de 20 artigos e depoimentos de mais de 30 pesquisadores e estudiosos da área. O outro – “Comunicação e Jornalismo em Saúde: teoria, prática e pesquisa” é resultado de um trabalho na área do Jornalismo Especializado (Científico, Ambiental, em Saúde e Rural), que vem sendo desenvolvido pelo diretor da Comtexto, Wilson da Costa Bueno, professor sênior da ECA/USP e líder do JORCOM. Se tiver interesse, acesse o portal do Grupo. Lá, além das várias edições da série O Jornalismo na Comunicação Organizacional, encontrará também um e-book sobre Jornalismo Científico, também de autoria do prof. Wilson Bueno.

 

 

Sua empresa ou organização ainda não tem uma Política de Comunicação?

 

Pouco a pouco, as organizações brasileiras (empresas, institutos, universidades) vão descobrindo a importância de uma Política de Comunicação, que objetiva ampliar e qualificar o relacionamento com os públicos estratégicos e a sociedade. Se a organização na qual você trabalha, como gestor ou profissional, ainda não dispõe deste instrumento estratégico de gestão, a hora é essa. E tem mais: ela pode contar com o assessoramento técnico da Comtexto Comunicação e Pesquisa que já contribuiu com elaboração e implementação de Políticas de Comunicação para mais de 15 empresas, institutos e universidades brasileiras.
Se tiver interesse, consulte-nos pelo e-mail professor@comtexto.com.br ou pelo WhatsApp (11)95340-6948. Teremos o prazer de compartilhar com você a nossa experiência e quem sabe poderemos iniciar uma produtiva parceria.

 
Clicando e aprendendo
 
  Conheça o boletim da Civis, Ciência Cidadã, do IBICT

A Civis, plataforma de ciência cidadã desenvolvida pelo Ibict, começou a produzir em maio último o seu boletim informativo da Civis, que divulga eventos, iniciativas, projetos e recursos de ciência cidadã.
Conforme indicado em seu site, a Civis se dirige a um público amplo e plural e tem como objetivo “oferecer infraestrutura e conteúdos que contribuam para ampliar o entendimento sobre Ciência Cidadã, disseminar seu uso e dar suporte ao desenvolvimento de iniciativas e à aplicação de metodologias nesse campo.
Ela define também o que entende por ciência cidadã, “uma das vertentes do movimento pela ciência aberta. Trata-se de um conceito amplo, que abrange uma extensa diversidade de iniciativas, abordagens e metodologias que buscam aprimorar e promover a contribuição e o engajamento de não cientistas nas atividades de produção e análise de conhecimentos, dados e informações relevantes à ciência e às questões de importância social, ambiental e territorial.”

 

Veja mais:
 
Acesse gratuitamente o Anuário da Comunicação Corporativa 2023

A Mega Brasil Comunicação, importante empresa de comunicação do país, comandada pelo jornalista Eduardo Ribeiro, lançou em maio último a versão impressa e digital do tradicional Anuário da Comunicação Corporativa, que inclui o Ranking das Agências de Comunicação e um farto e valioso material. Conforme indica em sua divulgação, “a publicação traz ainda os indicadores setoriais (investimentos, nível de emprego, perfil étnico-racial e de gênero, formação profissional, serviços oferecidos, entre outros), reportagens especiais sobre ESG, Diversidade, Novos Negócios, Gestão de Reputação, Fronteiras da Atividade, Redes Digitais e Sociais, Carreiras e os 20 anos de Abracom. E ainda uma matéria especial sobre desempenho e tendências com a participação de 75 empresários e executivos do segmento das agências de comunicação e fornecedores da atividade.”
A versão digital, que teve mais de 200 mil visualizações em sua primeira semana de lançamento, pode ser acessada gratuitamente pelo link abaixo e a edição impressa está disponível para compra diretamente na Mega Brasil pelo valor de R$ 150,00, mais R$ 30 de custo de postagem

 

Acesso ao Anuário:
 
Plataforma de filmes da Fiocruz já tem 250 obras

A Plataforma de Filmes em Acesso Aberto da VideoSaúde-Fiocruz, que acaba de completar 35 anos, também atingiu, em maio último, uma marca auspiciosa: 250 obras audiovisuais disponíveis gratuitamente.
Segundo a Fiocruz, “este espaço reúne uma ampla diversidade de obras sobre temas de saúde coletiva e ciência e tecnologia, de documentários a dramas, passando por animações, oriundas do acervo institucional da Fiocruz e de parceiros externos.” Há outras novidades chegando por aí: como o lançamento do Plano de digitalização dos documentos videográficos da VideoSaúde, o que, segundo a coordenadora adjunta da VideoSaúde Eliane Pontes, permite a preservação de documentos videográficos baseada em melhores práticas da arquivística, garantindo a presunção da autenticidade e confiabilidade dos documentos digitalizados”. Além disso, a VídeoSaúde vai lançar o filme sobre a Emergência Sanitária de Importância Nacional (Espin) que será divulgado em diversas mídias e TVs públicas com as quais ela mantém parceria.
A Fiocruz é referência não apenas em pesquisas ou vacinas, mas também na definição de políticas públicas de saúde, e na produção e distribuição de farto e valioso material sobre saúde pública, um esforço louvável de democratização do conhecimento.

 

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Pensando a Comunicação fora da caixa é uma newsletter da Comtexto Comunicação e Pesquisa, empresa de consultoria nas áreas de Comunicação Organizacional/Empresarial e Jornalismo Especializado.
Editor: Wilson da Costa Bueno 
E-mail para contato: wilson@comtexto.com.br

As informações podem ser reproduzidas livremente, mas solicita-se que, caso isso ocorra, a fonte seja citada.
 
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