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Ano 5 – No 56 – Julho 2023
Pensando a Comunicação fora da Caixa
 
Fala, professor!
  Não acredite em bobagens “científicas”.
A luta contra a desinformação continua!

Um número surpreendente de pessoas acredita em informações que circulam pelas mídias sociais (e também fora delas!) e continua propagando por aí narrativas que não condizem com a realidade e que apenas reforçam o movimento negacionista, uma perigosa praga contemporânea.
Os adeptos do terraplanismo, os que contestam a teoria da evolução, os que associam a vacina com doenças e até com mortes, os que acreditaram (e ainda acreditam), que a cloroquina cura a Covid-19, os que julgam que a ação humana nada tem a ver com o aquecimento global estão, no mínimo, em outra dimensão.
Confundir fé e ciência (que são territórios distintos e que devem ser respeitados, mesmo por aqueles que têm restrições a um e outro lado) representa postura equivocada e que apenas serve para fortalecer a onda de desinformação que grassa no Brasil e no mundo, com impacto considerável no processo de qualificação das informações.

Observação importante:
Os autores situam a Psicanálise no rol das bobagens científicas, mas preferimos não endossar as observações contra ela por dois motivos:
1) não temos conhecimento suficiente sobre a área e, portanto, não seria razoável nem ético, da nossa parte, rejeitá-la;
2) há comunicadores (estudiosos, pesquisadores) de prestígio comprometidos com as teorias psicanalíticas e seus autores (Freud, Lacan, Jung dentre outros), a quem respeitamos. Não temos, por isso, condição nem autoridade para incluir a Psicanálise como uma bobagem científica.

 

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Você Sabia?
 
  Isenção tributária para agrotóxicos? Essa não!

Apesar da insistência de inúmeras empresas agroquímicas em elevar os agrotóxicos à condição de “remedinho para planta”, é importante, em nome da verdade e da saúde, lembrar que agrotóxico é veneno e que compromete dramaticamente, sobretudo quando disseminado amplamente, sem controle, a saúde e o meio ambiente.
Por isso, não faz sentido incluir os produtos agrotóxicos no regime diferenciado de tributação previsto na proposta de reforma tributária em curso. Pelo contrário, é necessário enquadrá-los nos produtos nefastos e não saudáveis que são comercializados no Brasil, como bebidas alcoólicas, tabaco e alimentos ultraprocessados.
A Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) criticou, de forma lúcida e objetiva, esta tentativa de favorecer a difusão ampla dos agrotóxicos, em uma nota de repúdio e que merece ampla divulgação. Segundo ela, “os agrotóxicos são produtos perigosos e sua isenção é um total contrassenso para um país que pretende proteger a saúde e o meio ambiente da atual e das futuras gerações. Tecnologias e substâncias perigosas como os agrotóxicos deveriam pagar não menos, mas sim mais impostos. Os agrotóxicos geram externalidades negativas pelo potencial de causarem doenças e mortes por intoxicações agudas ou doenças crônicas como o câncer. Além do sofrimento das famílias, quem paga essa conta é a sociedade pelos custos do Sistema Único de Saúde, Previdência Social e impactos ao meio ambiente.”

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A nossa USP, agora entre as 100 melhores universidades do mundo

Classificada na 85ª posição no QS World University, considerado como um dos mais importantes rankings universitários do mundo, a USP, pela primeira vez, coloca uma universidade brasileira no conjunto privilegiado das 100 melhores universidades. Esta condição é motivo de orgulho para todos nós e representa o reconhecimento ao trabalho desenvolvido pela importante instituição paulista de ensino, pesquisa e extensão.
Segundo o reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Junior, “Nossos pontos fortes foram a reputação acadêmica, a excelência das nossas pesquisas, o alto conceito que temos entre os empregadores e o impacto social do trabalho das pessoas que formamos. Trabalhamos com afinco, ao longo de décadas, para chegar a esse patamar. É claro que a missão de uma universidade não é disputar rankings. Essas classificações são apenas um efeito, não uma finalidade. De toda forma, notícias da nossa projeção reafirmam a nossa convicção de que estamos no caminho certo”.
Na edição deste ano, o ranking avaliou quase 3 mil universidades de 104 países. As três universidades que lideram o ranking são o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), na 1ª posição; a Universidade de Cambridge, na 2ª posição; e a Universidade de Oxford, na 3ª. Além disso, o mesmo ranking colocou 12 cursos da USP entre os 50 melhores do mundo Odontologia (14ª posição); Engenharia de Petróleo (24ª); Antropologia (27ª); Agricultura e Silvicultura (28ª); Engenharia de Minas (30ª); Enfermagem (36ª); Línguas Modernas (41ª); Ciência Veterinária (42ª); Arquitetura (44ª); Sociologia (44ª), Engenharia Civil e de Estruturas (45ª); e Direito (47ª) .

 

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A vacinação em declínio no Brasil. E são muitas as razões para a queda.

É incontestável assumir que a vacinação no Brasil tem declinado no Brasil nos últimos anos, especialmente pela ação de governantes, como o ex-presidente Bolsonaro, que, em manifestações irresponsáveis, associou a vacina, em particular a contra a Covid-19, com doenças e mesmo com casos fatais. Essa redução tem provocado grande inquietação junto às entidades da área da saúde e certamente ameaça sobretudo os segmentos mais vulneráveis, como as crianças e os idosos.
Na verdade, segundo os especialistas, são muitas a razões, além da falta de responsabilidade de dirigentes. O próprio Ministério da Saúde adverte que a realidade é alarmante. Segundo ele, há pelo menos cinco razões principais: “a percepção enganosa dos pais de que não é preciso mais vacinar porque as doenças desapareceram; o desconhecimento de quais são os imunizantes que integram o calendário nacional de vacinação, todos de aplicação obrigatória; o medo de que as vacinas causem reações prejudiciais ao organismo; o receio de que o número elevado de imunizantes sobrecarregue o sistema imunológico; e a falta de tempo das pessoas para ir aos postos de saúde, que funcionam das 8h às 17h só nos dias úteis.”
É preciso, como adverte o atual Governo, investir em campanhas amplas e competentes de vacinação, contando inclusive com o apoio da imprensa, dos comunicadores e dos profissionais de saúde para combater o movimento criminoso dos antivacinas, que cresce no Brasil e em todo o mundo.
A onda de desinformação e o negacionismo precisam ser combatidos a todo custo, em nome da saúde da população brasileira. Os que promovem esta campanha nefasta devem ser denunciados e punidos exemplarmente.


Mais detalhes:
 
Comtexto Comunicação e Pesquisa em ação

Dois novos e-books do Grupo de Pesquisa JORCOM, da ECA-USP para download gratuito

 

Já estão disponíveis no portal do Grupo de Pesquisa JORCOM, da ECA/USP, os e-books O Jornalismo na Comunicação Organizacional: temáticas emergentes e Jornalismo e Comunicação em saúde: teoria, prática e pesquisa. O primeiro e-book é fruto de um trabalho coletivo que reuniu mais de 30 pesquisadores, docentes e profissionais de comunicação/jornalismo e o segundo é de autoria do jornalista Wilson Bueno, professor sênior da ECA/USP. Os e-books podem ser baixados gratuitamente do portal do grupo pelo link.
O JORCOM, sob a liderança do jornalista Wilson da Costa Bueno, professor sênior da ECA/USP e diretor da Comtexto Comunicação e Pesquisa, tem como objetivos principais: a) realizar pesquisas que tenham como objeto a contribuição do jornalismo à comunicação organizacional; b) editar livros, e-books e artigos sobre o tema; c) organizar eventos (seminário, workshop e cursos) com adesão às linhas de pesquisa e participar de eventos promovidos por terceiros (universidades, empresas, sindicatos, associações).
O JORCOM tem três linhas de pesquisa:
1) O jornalismo como processo estratégico nas empresas e organizações;
2) O jornalismo na formação da imagem e da reputação das empresas e organizações;
3) Comunicação Organizacional e Jornalismo Especializado.

 

 

Cursos de capacitação on-line e in company nas áreas de Comunicação Organizacional e Jornalismo Especializado

 

A Comtexto Comunicação e Pesquisa, empresa de consultoria nas áreas de Comunicação Organizacional e Jornalismo Especializado, está oferecendo um total de 10 cursos no seu Programa de capacitação voltado para comunicadores de empresas ou organizações na modalidade in company. Tais cursos, originalmente, estavam inseridos em uma plataforma de cursos a distância e, agora, foram reformatados para que possam integrar um programa disponível para funcionários e servidores em empresas, instituições em geral, universidades, institutos federais, institutos de pesquisa, dentre outros.
A Comtexto, além disso, está em condições de atender a solicitações de cursos sob demanda nestas áreas, com conteúdos e cargas horárias a serem definidas conjuntamente pelos interessados.
O responsável pelos cursos é o jornalista Wilson da Costa Bueno, professor sênior da ECA/USP, com mais de 120 dissertações e teses orientadas, líder do grupo de pesquisa JORCOM – o Jornalismo na Comunicação Organizacional, certificado pela Universidade de São Paulo e cadastrado no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq.
Os 10 cursos disponíveis nas áreas de Comunicação Organizacional e Jornalismo Especializado são:
A) Comunicação Organizacional
1) A construção de uma Política de Comunicação Institucional
2) Auditoria de presença e imagem das organizações
3) Comunicação para os públicos internos: conceitos e estratégias
4) Comunicação Organizacional: conceitos, tendências e desafios
5) Relacionamento com a imprensa: ações e estratégias
6) Estratégias de comunicação nas redes sociais
7) Métodos e técnicas para avaliação da Comunicação Organizacional
B) Jornalismo Especializado
8) Jornalismo Científico: teoria, prática e pesquisa
9) Jornalismo Especializado: conceitos e práticas
10) Comunicação, Jornalismo e Meio Ambiente: conceitos e práticas

A Comtexto editou um Guia com informações amplas sobre estes cursos e pode encaminhá-lo aos interessados que o solicitarem. Esclarecemos quaisquer dúvidas a respeito dos nossos cursos pelo e-mail: professor@comtexto.com.br ou pelo WhatsApp: (11)95340-6948. A Comtexto Comunicação e Pesquisa é uma empresa de consultoria em Comunicação Organizacional e Jornalismo Especializado, com mais de 40 anos de existência, e tem prestado serviços de assessoramento técnico para a construção de mais de uma dezena de Políticas de Comunicação para empresas e instituições, públicas e privadas e para a realização de diagnósticos em comunicação organizacional.

 
Clicando e aprendendo
 
  Revista Pesquisa Fapesp, uma leitura indispensável

A circulação de informações qualificadas e precisas, baseadas em evidências científicas e em pesquisas conduzidas com rigor, representa processo fundamental para o combate ao negacionismo e deve ser permanentemente estimulada.
Neste sentido, é indispensável identificar e promover as fontes brasileiras que contribuem para a divulgação da ciência, tecnologia, como, por exemplo, a revista Pesquisa Fapesp que cobre todos os campos de conhecimento e que tem como objetivo ampliar ao acesso aos resultados de pesquisa. Ela é financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), e está disponível em bancas de jornal e livrarias de todo o país e adquirida por assinatura. Todo o conteúdo da revista impressa também está em acesso aberto no portal, com tradução para o inglês e o espanhol. No website, também são disponibilizados podcasts, vídeos e diversas newsletters.
Se você ainda não tomou contato com a revista Pesquisa Fapesp, acelere o passo e acesse as suas edições regularmente. Vale muito a pena.

 

Conheça a revista Fapesp:
 
A constituição brasileira, disponível agora em língua indígena

A cidadania brasileira deu um passo gigante neste mês de julho, com a conclusão de um projeto inovador do STF que, em três semanas, traduziu a constituição brasileira, promulgada há 35 anos, para uma língua indígena, o Nheengatu. O lançamento ocorreu no município de São Gabriel da Cachoeira, em uma cerimônia na qual 15 indígenas do Alto Rio Negro e Médio Tapajós cantaram o hino nacional em língua nativa. O Nheengatu é uma língua do tronco Tupi-Guarani e contribuiu com milhares de vocábulos para a nossa língua. A tradução da Constituição, que tem 450 páginas contou com o protagonismo dos indígenas e deve inspirar outras línguas indígenas para que realizem o mesmo esforço em futuro próximo.

 

Informações Adicionais:
 
Uma dica importante: ferramentas de IA para jornalistas

Pode ser óbvio destacar a importância da inteligência artificial nos diversos campos de conhecimentos e profissionais, dentre os quais a Comunicação e o Jornalismo, mas nem sempre estamos atualizados com o que já existe disponível e, muitas vezes, temos restrições em aceitar a contribuição de determinadas ferramentas identificadas com a IA.
Neste sentido, é útil estar suficientemente informado sobre algumas destas ferramentas, sejam elas destinadas a favorecer, por exemplo, o esforço de tradução e de transcrição.
Recomendamos a leitura atenta do texto de Cristiane Bedei, jornalista italiana, publicado pelo site da Rede e Jornalistas internacionais (ijnet), na edição de 5 de julho último. Como explica a jornalista, “a inteligência artificial (IA) surgiu como uma aliada promissora para a criatividade, eficiência e produção de histórias no cenário em constante evolução do jornalismo. Da automação de tarefas mundanas como análise fiscal à exploração de vastos conjuntos de dados e até mesmo assistência com a elaboração de um pitch, a IA pode alavancar a produtividade e liberar energia preciosa para focar no trabalho principal.”
Tudo bem, devemos manter uma posição crítica com respeito ao uso não responsável e não ético da inteligência artificial na comunicação, no jornalismo, na educação, mas não parece razoável generalizar preconceituosamente e abominar, sem maior conhecimento, todas as suas aplicações.

 

Leia a reportagem:
 
 
Expediente
 

Pensando a Comunicação fora da caixa é uma newsletter da Comtexto Comunicação e Pesquisa, empresa de consultoria nas áreas de Comunicação Organizacional/Empresarial e Jornalismo Especializado.
Editor: Wilson da Costa Bueno 
E-mail para contato: wilson@comtexto.com.br

As informações podem ser reproduzidas livremente, mas solicita-se que, caso isso ocorra, a fonte seja citada.
 
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