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Ano 6 – No 65 – Maio 2024
Pensando a Comunicação fora da Caixa
 
Fala, professor!
  As verdadeiras ameaças à comunicação interna não são as mídias sociais, mas as chefias autoritárias.

Tem sido cada vez mais frequente encontrar pessoas, inclusive comunicadores, que defendem a tese de que as mídias sociais estão liquidando com a comunicação interna porque permitem que as informações nelas veiculadas ultrapassem os limites físicos (os muros) de uma empresa ou organização.

Muita calma nessa hora. É bem verdade que, se um funcionário ou servidor utilizar as mídias sociais, que podem ser acessadas para fora da organização, para divulgar informações internas sigilosas, elas se tornarão públicas, mas daí concluir que a comunicação interna foi para o beleléu é generalizar demais.

Aqueles que dominam o conceito de comunicação interna não cometerão este equívoco formidável, porque, como temos insistido, a comunicação interna é um processo e não se reduz aos veículos utilizados para disseminar informações. Ela abrange todas as interações realizadas em uma organização, compreende todos os fluxos de comunicação, inclusive os que são implementados à revelia dos canais oficiais (portais, intranets, mídias sociais em geral, murais, jornais, revistas e boletins internos), como aquele que define a chamada comunicação interpessoal (o “boca a boca”, o “olho no olho” funcionam, sabia?).

 

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Você Sabia?
 
  Pesquisa comprova a relação entre consumo de ultraprocessados e depressão. Isso é demais!

Os alimentos ultraprocessados têm estado, merecidamente, diante de uma campanha que objetiva defender a saúde física e mental dos cidadãos visto que, a todo momento, surgem provas de sua ação nefasta. Pesquisadores da USP identificaram, de forma inconteste, a relação entre o consumo destes alimentos e a manifestação de sintomas depressivos: assim, as pessoas que os incluem de forma significativa em sua dieta (pelo menos dois quintos dela) apresentam um risco superior a 40% de quadros depressivos.

Segundo o professor André Werneck, do Nupens (Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde) da USP, que coordenou o estudo, em reportagem publicada pela Folha de S. Paulo, “essa relação pode estar relacionada com alterações da microbiota intestinal promovida por essas substâncias que, por sua vez, causam um desequilíbrio na própria absorção dos nutrientes.”

A pesquisa foi realizada com a utilização de questionários on-line de que participaram mais de 110 mil voluntários e certamente contribuirá para a elaboração de políticas públicas e para a elaboração de alertas com respeito ao consumo abusivo de ultraprocessados. Hoje, eles já representam em média cerca de 20% da energia consumida pelos brasileiros, porcentagem que chega aos 40% no segmento que mais adere a esta forma nada saudável de alimentação.

Leia a Reportagem:
 
Em tempo de tragédia no RS, uma leitura imperdível: Jornalismos e Mudança Climática.

A questão dramática das mudanças climáticas se impõe como prioritária em todo o mundo, com a atenção redobrada da imprensa, sobretudo a brasileira, sobressaltada, especialmente, pela tragédia que assolou (e ainda assola) os irmãos e irmãs gaúchas.

Neste contexto, vale a pena destacar a publicação do livro “Jornalismos e mudança climática”, de Eloisa Beling Loose, mestre e doutora em Comunicação, pesquisadora e profissional que é referência na análise e na prática da Comunicação e do Jornalismo Ambiental. Na verdade, esta obra é fruto do segundo doutorado em Comunicação defendido pela autora que, após o término do primeiro, também lançou um livro – “Jornalismo e Riscos Climáticos: percepções e entendimentos de jornalistas, fontes e leitores”, publicado em 2021 pela Editora da UFPR.

Como se pode perceber, Eloisa Beling Loose é especialista neste campo e a sua nova publicação pode ser baixada gratuitamente (vide link ao final deste texto). O trabalho da Eloisa Loose é valioso para os interessados, sejam eles comunicadores, jornalistas ou não, visto que as mudanças climáticas nos impactam de forma severa, independentemente de nossa formação ou localização geográfica.

 

Download do Livro:
 
Os cursos gratuitos de comunicação oferecidos pela FGV

A Fundação Getúlio Vargas disponibiliza, permanentemente, um número significativo de cursos (mais de uma centena e meia) em várias áreas do conhecimento, inclusive os de interesse direto dos comunicadores em geral (jornalistas, relações públicas, publicitários, profissionais de marketing, dentre outros). Embora a FGV não forneça certificado para os cursos oferecidos, a(os) aluna(o)s poderão, no próprio sistema, imprimir uma declaração comprovando a sua participação, que pode, se os interessados assim o desejarem, ser incluída no seu Currículo Lattes. Há apenas uma exigência a cumprir: a obtenção de uma nota igual ou superior a 7,0 (sete) no pós-teste que deve ser realizado ao final do curso.

Quem quiser participar de qualquer destes cursos da FGV, basta fazer a inscrição, não há processo seletivo prévio.

Listamos abaixo 10 cursos de comunicação oferecidos pela FGV, com o link específico onde é possível obter maiores informações (programa, carga horária): e realizar a inscrição.


1) A Importância Estratégica da Marca: Conceitos Básicos
2) Acesso à informação
3) Cibercultura e transformação digital: impactos para a educação corporativa
4) Comunicação Digital e Data Jornalismo: Conceitos Introdutórios
5) Fundamentos de Marketing
6) Fundamentos do Marketing de Serviços
7) Introdução à Comunicação na era digital
8) Publicidade e consumo on-line
9) Redes sociais: conceitos e organização
10) Storytelling e técnicas de apresentação: conceitos gerais de comunicação

 
Comtexto Comunicação e Pesquisa em ação

USP disponibiliza cópia integral em pdf. do primeiro doutorado em Jornalismo Científico defendido no Brasil

 

Finalmente, a primeira tese de doutorado sobre Jornalismo Científico, defendida no Brasil, está disponível em formato digital (pdf) para a consulta de todos os interessados, sejam eles professores, pesquisadores, profissionais e estudantes). Ela foi defendida pelo diretor da Comtexto Comunicação e Pesquisa, professor sênior da USP, Wilson da Costa Bueno, em 13 de março de 1985, na ECA- Escola de Comunicações e Artes, portanto estará completando 40 anos no ano que vem.
Há pouco tempo, a convite da(os) colegas do Instituto Nacional de Comunicação Pública de Ciência e Tecnologia, o professor Wilson Bueno gravou um vídeo com algumas informações básicas sobre esta tese pioneira, que pode ser acessado pelos interessados no link.
Para ter acesso à tese, intitulada “O Jornalismo Científico no Brasil: os compromissos de uma prática dependente”, basta seguir o link. Boa leitura para todos.

 

 

Comtexto e o grupo de pesquisa JORCOM programam para 2024 três projetos Inovadores na área de Jornalismo Especializado

 

A Comtexto Comunicação e Pesquisa desenvolverá, a partir do segundo semestre deste ano, três projetos na área de Jornalismo Especializado, contemplando, particularmente, o Jornalismo Científico, o Jornalismo Ambiental e o Jornalismo em Saúde, com a participação de parceiros (profissionais, instituições, associações e empresas públicas e privadas);
Os projetos incluem a realização de pesquisas, a elaboração de guias e manuais, o levantamento de informações relevantes, como grupos de pesquisa no Brasil voltados para estes temas, obras (livros e e-books), dissertações e teses, artigos em revistas acadêmicas, portais, blogs, canais de vídeo e podcasts) que tratam destes temas.
Para isso, a Comtexto definiu uma parceria com o grupo de Pesquisa JORCOM – O Jornalismo na Comunicação Organizacional, certificado pela USP e que integra o Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq, buscando levantar recursos (apoio, patrocínio) para que estes projetos abrangentes possam ser colocados em prática. O JORCOM dispõe de uma linha de pesquisa que contempla o Jornalismo Especializado, que tem inspirado a realização de projetos de investigação e a produção acadêmica e profissional em Jornalismo Científico, Ambiental e em Saúde.
A coordenação dos projetos estará a cargo do líder do grupo de pesquisa JORCOM, o jornalista e professor sênior da ECA-USP, Wilson da Costa Bueno, diretor da Comtexto Comunicação e Pesquisa.

 
Clicando e aprendendo
 
  Você conhece o Nexo Políticas Públicas? Não? Ainda é tempo!

Na sociedade da informação, é fundamental acessar conteúdos relevantes que nos permitem entender a realidade, em suas diversas dimensões, o que, certamente favorece o acompanhamento de temas atuais e nos habilita a participar do debate público.
O Nexo Políticas Públicas representa uma dessas iniciativas. Como explicitado em seu portal, ele é uma “plataforma acadêmico-jornalística do Nexo Jornal que traz a produção de alguns dos principais centros de pesquisa do Brasil e do mundo em linguagem clara e formatos inovadores (...) e que “dialoga com públicos variados: pesquisadores, tomadores de decisão, estudantes e professores universitários e do ensino médio, além do público em geral interessado nos debates que vão definir o futuro do país.”
A produção de conteúdo do Nexo Políticas Públicas é fruto de uma parceria com inúmeros centros de pesquisa, que abrangem distintas áreas de conhecimento, como a Cátedra Josué de Castro de Sistemas Alimentares Saudáveis e Sustentáveis (USP), o Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo – LAUT, o Centro de Economia Energética e Ambiental - CENERGIA/COPPE/UFRJ, o Centro de Estudos da Metrópole - Cepid/FAPESP, o Centro de Pesquisa Transdisciplinar em Educação, o Instituto de Estudos para Políticas de Saúde e o Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais, dentre muitos outros.
No portal, você poderá consultar inúmeros glossários temáticos, dentre os quais aqueles que versam sobre Mudanças climáticas, Violência contra a mulher. Gênero e Ciência, Saúde digital no Brasil, Agricultura, biodiversidade e serviços ecossistêmicos e Nutricionismo.
Caso tenha interesse em acessar matérias exclusivas e receber newsletters diárias ou semanais, você pode fazer uma assinatura do Nexo. Assim, você contribuirá para fortalecer a plataforma e recompensar o trabalho de uma equipe dedicada e competente.

 

Acesse o Nexo Jornal:
 
E-book, com download gratuito, sobre Diversidade e inclusão. Boa leitura

A comunicação da diversidade e inclusão constitui tema relevante do processo de gestão das organizações modernas e tem merecido, gradativamente, a atenção de profissionais, docentes e pesquisadores da área. Se você se interessa pelo tema (todos deveríamos estar nessa condição, não é mesmo?), poderá fazer o download gratuito do e-book “"Comunicação, Diversidade e Inclusão: diálogo entre academia e mercado". que acaba de ser lançado pela turma de pós-graduação “Comunicação, Diversidade e Inclusão nas Organizações” ofertada pelo Instituto de Educação Continuada da PUC Minas. Ele reúne 13 capítulos que, de forma plural, apresentam reflexões teórico-analíticas importantes sobre esta temática, de autoria de professores e profissionais com larga experiência.
Os organizadores da publicação são os professores Letícia Lins professores Ettore Medeiros e Pâmela Guimarães, e a edição é do Selo do PPGCOM (Programa de Pós-Graduação em Comunicação) da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).

 

Download do E-book:
 
Comunicação e acessibilidade: a contribuição valiosa do Movimento Web para todos

O conhecimento e a prática da comunicação acessível representam exigência inadiável para comunicadores e produtores de conteúdo, que devem estar atentos aos recursos e técnicas disponíveis e aplicá-los, de forma permanente e adequada.
A acessibilidade na comunicação está prevista em legislação federal e tem sido objeto de projetos, programas e ações relevantes sob a responsabilidade de empresas, entidades e profissionais, comprometidos com a promoção da diversidade e da inclusão.
Destacamos, nesta edição, o Movimento Web para todos (WPT), uma realização da Espiral Interativa, que conta com a parceria institucional do W3C Brasil e apoio do NIC.br, Ceweb.br, CGI.br e Fundação Roberto Marinho, dentre muitos outros, além de especialistas identificados com esse movimento. O WPT tem como missão “mobilizar, educar e transformar a sociedade para a causa da acessibilidade digital.”
Convidamos os interessados (todos deveríamos estar comprometidos com a acessibilidade na comunicação, certo?) a acessarem o portal do Movimento, onde encontrarão artigos, notícias, pesquisas e dicas valiosas sobre esta temática. É possível também, e o WPT oferece essa informação gratuitamente, receber uma avaliação sobre a atual condição de acessibilidade de sites públicos.

 

Acesse o Portal:
 
 
Expediente
 

Pensando a Comunicação fora da caixa é uma newsletter da Comtexto Comunicação e Pesquisa, empresa de consultoria nas áreas de Comunicação Organizacional/Empresarial e Jornalismo Especializado.
Editor: Wilson da Costa Bueno 
E-mail para contato: wilson@comtexto.com.br

As informações podem ser reproduzidas livremente, mas solicita-se que, caso isso ocorra, a fonte seja citada.
 
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