Ano 7 – No 75 – Maio 2025
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Fala, professor! |
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Como sensibilizar os gestores da sua empresa para a importância de elaborar uma Política de Comunicação |
A experiência acumulada, ao longo do tempo, na elaboração e implementação de Políticas de Comunicação em organizações brasileiras, nos permite concluir que essa condição só se efetiva quando a alta administração está realmente convencida da importância deste instrumento estratégico de gestão.
Geralmente, a decisão de construir uma Política de Comunicação surge no momento em que uma organização elabora o seu planejamento estratégico para um determinado período. Ela é reforçada, também, pela consciência da importância de se contemplar, de uma vez por todas, a comunicação como processo estratégico, o que, a nosso ver, só ocorre quando ela está respaldada em um Política de Comunicação, com diretrizes, ações, estratégias e produtos adequadamente definidos.
Em muitos casos, esta consciência tem sido, no caso brasileiro, despertada por dois fatores principais: a) a ocorrência de uma crise com impacto na imagem/reputação da organização; b) a existência de organizações similares/concorrentes que já elaboraram uma Política de Comunicação e que têm exibido bons resultados com a sua aplicação.
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Você Sabia? |
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Grupo de Pesquisa JORNESP, da ECA, recebe certificação da USP |
O JORNESP- Grupo de Pesquisa em Jornalismo Especializado acaba de ser certificado pela USP e deverá estar, brevemente, disponível no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPQ. Como o Diretório deverá migrar, ainda este mês de maio, para um novo local, este fato tem dificultado a complementação de alguns dados por parte dos grupos de pesquisas, particularmente a inclusão de novos pesquisadores.
O JORNESP tem 4 linhas de pesquisa, abrangendo o Jornalismo Cientifico e a Comunicação Científica; o Jornalismo Ambiental e a Comunicação Ambiental; o Jornalismo e a Comunicação em Saúde e o Jornalismo Rural e a Comunicação Rural. Ele é integrado por mais de uma dezena de pesquisadores e profissionais, pertencentes a universidades, institutos federais e empresas/institutos de pesquisa brasileiros de prestígio. O JORNESP tem como objetivo desenvolver projetos de pesquisa nessa área, produzir e-books, guias e manuais, realizar e participar de eventos e favorecer o incremento da produção em geral nessa área, contribuindo para estreitar a relação entre as atividades de ensino, pesquisa e prática profissional que contemplam o Jornalismo Especializado.
A liderança do JORNESP está sob a responsabilidade do jornalista, mestre e doutor em Ciências da Comunicação, e professor sênior da ECA/USP Wilson da Costa Bueno.
Divulgaremos, por aqui, nas próximas edições da newsletter, informações sobre este novo e importante grupo de pesquisa e suas realizações. |
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Nova diretoria da Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental (RBJA) programa para 2026, no RJ, a nona edição do seu Congresso Brasileiro |
Em Assembleia realizada no dia 29 de abril último, a Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental (RBJA) elegeu uma nova diretoria e deu posse aos membros dos seus conselhos Consultivo e Fiscal para os próximos dois anos.
A nova diretoria empreende já está comprometida com planejamento das atividades-chave a serem desenvolvidas, com atenção ao fortalecimento institucional da RBJA, à revisão/construção de um Código de Conduta do Associado e do Estatuto, à reformulação do site, à criação de mídias sociais, à definição e implementação dos canais de engajamento entre os associados, dentre outras.
Ela estará também dedicada à organização do IX Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental (CBJA), proposto para o período de 7 a 9 de maio de 2026, no Rio de Janeiro, e para a realização do Encontro Nacional dos Pesquisadores em Jornalismo Ambiental (ENPJA), que ocorrerá paralelamente ao Congresso.
Os novos diretores e conselheiros
Foram eleitos para a Diretoria Executiva como presidente, Maristela Crispim (Ceará); vice-presidente, Stefano Wrobleski (São Paulo); secretário executivo, Marcio Isensee e Sá (Rio de Janeiro); e diretora administrativa financeira, Catalina Leite (Ceará).
O Conselho Consultivo é composto por Aldem Bourscheit (DF), Ana Carolina Amaral (SP), Carlos Tautz (RJ), Daniel Nardin (PA), Gustavo Faleiros (SP), Ilza Maria Tourinho Girardi (RS), João Batista Santafé Aguiar (RS), José Alberto Gonçalves Pereira (SP), Juliana Arini (MT), Kátia Brasil (RJ) e Wilson da Costa Bueno (SP). Integram o Conselho Fiscal Adalberto Marcondes (SP), Gisele Neuls (RS) e Líliam Cunha (BA).
Maristela Crispim, editora-chefe da Eco Nordeste e professora do curso de Jornalismo da Unifor (CE), substituirá o jornalista Adalberto Marcondes, da Agência Envolverde, que durante nove anos ocupou a presidência da RBJA.
A RBJA
A Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental (RBJA) foi fundada em 1998 para responder aos anseios dos jornalistas brasileiros que já acompanhavam o tema desde a Rio92. Com o objetivo de aprimorar a atividade jornalística em temas de meio ambiente e promover o intercâmbio de informações, textos, experiências e oportunidades, a RBJA se tornou uma importante referência para profissionais e estudantes.
Ao longo destes 27 anos, foi responsável pela organização de oito Congressos Brasileiros de Jornalismo Ambiental. Em 25 de maio de 2016, a RBJA foi institucionalizada em reunião em São Paulo e tornou-se uma associação privada, com a aprovação de um estatuto e eleição da primeira diretoria, formada por Dal Marcondes na presidência; João Batista Santafé Aguiar, na vice-presidência; e Ana Carolina Amaral na secretaria executiva, e de outros órgãos internos.
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Influsciencer, um novo protagonista do processo de divulgação científica |
Você, provavelmente, já ouviu falar em “influsciencer”, um novo personagem em também, um novo conceito, que têm merecido destaque na realidade brasileira e mundial. Eles dizem respeito particularmente à divulgação de conteúdos de natureza científica, que podem contribuir para a democratização do conhecimento científico.
Os influsciencers têm estado atuantes nas plataformas digitais e mídias sociais em geral e são reconhecidos pela sua capacidade de comunicação. Embora não se limitem às pessoas jovens (idade inferior a 30 anos), elas certamente constituem a maioria deste grupo de influenciadores digitais.
O reconhecimento de sua importância levou, inclusive, o Instituto Brasileiro de Informação Científico (IBICT) a programar um curso voltado para a sua formação, que tem como objetivo capacitar o(a)s interessados(as) em consolidar o importante movimento de combate à desinformação científica. Na verdade, um dos professores deste curso, Eduardo Bessa, foi exatamente o responsável pela criação deste conceito.
Maiores informações sobre o curso podem ser obtidas junto ao IBICT, inclusive para saber se ele terá novas edições, visto que, pelos posts do Instituto no Linkedin, Instagram e no seu Portal, as inscrições se encerraram no último dia 4 de maio última.
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Comtexto Comunicação e Pesquisa em ação |
Programe uma palestra sobre Política de Comunicação na sua organização
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A Comtexto Comunicação e Pesquisa está disponibilizando para as empresas ou organizações interessadas em elaborar e implementar uma Política de Comunicação mais um produto que contempla esta temática: a programação de uma palestra, seguida de debate, voltada para gestores e profissionais, com o objetivo de sensibilizá-los para a importância deste importante instrumento de gestão.
Nos últimos anos, tem crescido o número de organizações que criaram a sua Política de Comunicação, convictas de que elas são fundamentais para a) respaldar o planejamento da comunicação, a curto, médio e longo prazos, e b) padronizar diretrizes, posturas, ações e produtos voltados para a divulgação das suas atividades, com impacto significativo na consolidação de sua imagem e reputação junto aos públicos estratégicos e à sociedade de maneira geral.
A Comtexto acumula larga experiência nesta área, tendo prestado consultoria para mais de uma dezena e meia de organizações na elaboração de sua Política de Comunicação, sob a liderança de seu diretor Wilson da Costa Bueno, professor sênior da ECA/USP, mestre e doutor em Ciências de Comunicação pela USP, com mais de 120 dissertações e teses orientadas.
Maiores informações sobre este novo produto, bem como sobre a realização de um curso on-line para capacitação dos profissionais para a realização deste projeto internamente em sua organização, podem ser obtidas diretamente com a Comtexto, pelo e-mail professor@comtexto.com.br. Estamos à sua disposição.
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ECA/Notícias destaca a importância da pesquisa em Jornalismo Especializado
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O Portal da Escola de Comunicações e Artes da USP (ECA) publicou ampla reportagem com foco na importância da pesquisa em Jornalismo Especializado, reconhecendo o destaque que a cobertura de temas especializados tem merecido nos dias atuais.
A ECA/USP tem larga tradição em ensino, pesquisa e prática profissional nesta área, tendo sido pioneira no Brasil na oferta de disciplinas sobre este tema, na defesa de dissertações e teses que o contemplam, e acaba de certificar a criação do JORNESP – Grupo de Pesquisa em Jornalismo Especializado, sob a liderança do professor sênior Wilson da Costa Bueno, diretor da Comtexto Comunicação e Pesquisa. O Departamento de Jornalismo e Editoração (CJE), da ECA, oferecerá no segundo semestre uma disciplina optativa de graduação para toda a comunidade uspiana intitulada “A cobertura jornalística de temas especializados: ensino, pesquisa e prática”, com atenção especial para as áreas de ciência e tecnologia, meio ambiente, saúde e agropecuária, que será ministrada pelo professor Wilson Bueno. Se tiver interesse na reportagem sobre Jornalismo Especializado, acesse o link
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Diretor da Comtexto integra Conselho Consultivo da RBJA
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A Assembleia da RBJA (Rede Brasileira de Jornalistas Ambientais, realizada no final de abril último, elegeu a nova diretoria para o biênio 2025-2027 e, também, deu posse aos membros dos seus Conselhos Fiscal e Consultivo. O diretor da Comtexto Comunicação e Pesquisa, prof. Wilson da Costa Bueno, integrará o Conselho Consultivo da Rede.
A diretoria da RBJA planeja a realização de inúmeras atividades, dentre as quais, merecem destaque o IX Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental e o Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo Ambiental (ENPJA), previstos para maio de 2026, no Rio de Janeiro.
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Clicando e aprendendo |
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Política de Comunicação: da teoria à prática. Assista ao vídeo do evento organizado pela ABCPública |
Em evento online, realizado no último dia 29 de abril, a Associação Brasileira de Comunicação Pública (ABCPublica) apresentou e debateu o tema “Política de Comunicação: da teoria à prática”. A programação do evento contou com uma palestra ministrada pelo professor sênior da ECA/USP, Wilson da Costa Bueno, e a apresentação de 3 cases, que contemplaram a experiência de elaboração deste instrumento estratégico de gestão: o Tribunal de Contas de Rondônia, a Câmara dos Deputados e o Instituto Federal de Pernambuco.
A iniciativa foi organizada pelo Comitê Temático de Regulamentação, com apoio das diretorias nacional e regionais da Associação. A coordenadora do comitê, Rachel Gonçalves, que conduziu o debate, chamou a atenção para a carência de documentos normativos sobre o tema em diferentes órgãos e esferas da administração pública. Ela reafirmou a importância da Política de Comunicação, indispensável para respaldar o planejamento da comunicação e para definir diretrizes, posturas, ações e estratégias que orientem o esforço de comunicação de uma empresa ou organização.
Se você interesse em acessar o vídeo integral do evento, disponível no YouTube, clique no link abaixo. Uma observação: Adiante o vídeo até os 27 minutos, porque é exatamente nesse ponto que tem início a gravação propriamente dita do evento.
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“Livro Violeta Ciência, Tecnologia e inovação” contribui para o fortalecimento de Sistema CT&I. Download gratuito |
Já está disponível, para download gratuito, em formado pdf, o “Livro Violeta – Ciência Tecnologia e Inovação para um Brasil justo, sustentável e desenvolvido”, uma publicação que reúne as principais contribuições recebidas durante a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI).
Trata-se de obra, de conteúdo relevante, que “registra reflexões e propostas de pesquisadores, gestores públicos, representantes da iniciativa privada e da sociedade civil sobre os rumos da ciência, tecnologia e inovação no país. O conteúdo reforça o papel estratégico da CT&I na construção de políticas públicas inclusivas e no enfrentamento dos desafios sociais, econômicos e ambientais do Brasil.”
Os organizadores da publicação acreditam que ela possa inspirar ações e estratégicas voltadas para esta área, contribuindo, desta forma, para o fortalecimento do sistema nacional de CT&I.
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Morar no campo em São Paulo pode não ser uma boa ideia. Estudo mostra que há regiões contaminadas por pesticidas |
A crença de que morar no campo é, inquestionavelmente, melhor do que na cidade, sobretudo quando se imagina um ambiente limpo, despoluído, uma verdadeira dádiva para os pulmões dos brasileiros, precisa ser desfeita.
Estudo do Instituto de Química (IQ) da USP, realizado em três regiões do Estado de São Paulo, urbanas e rurais, e que consistiu na análise de células epiteliais do pulmão humano expostas a soluções de pesticidas e a material particulado (MP) atmosférico, chegou a uma conclusão terrível: os cidadãos paulistas correm sério risco. Compostos tóxicos, como o malationa, a permetrina e a atrazina estão presentes, e ativos, nas regiões analisadas. A atrazina, por exemplo, um composto organoclorado, que predomina nas zonas rurais representa risco de câncer, sobretudo para as populações rurais, e isso se deve ao fato de que esse tipo de pesticida persiste no ambiente e se acumula no ar, na água e contamina a cadeia alimentar.
Uma excelente reportagem, assinada por Ivanir Ferreira e publicada no Jornal da USP, no último dia 5 de maio, traz informações detalhadas sobre este estudo e merece ser consultada. Como explica também a sua autora, Aleinnys Marys Barredo Yera, “o malationa, da classe dos organofosforados, oferece maior perigo nas regiões urbanas e, embora se degradem mais rapidamente, são extremamente tóxicos e podem causar efeitos neurológicos agudos em casos de exposição direta”. Como ela explica, “no meio rural, o uso desses compostos é comum no controle de pragas agrícolas, e em áreas urbanas, substâncias como o malationa também são empregadas no combate a mosquitos transmissores de doenças por meio de pulverização.”
Vale a pena citar mais um trecho da reportagem que chama a atenção para os riscos reais a que estão expostos os cidadãos de São Paulo, estejam eles no campo ou nas cidades:
“De acordo com a pesquisa, a exposição contínua por 24 horas a concentrações iguais ou superiores a 352 picogramas por metro cúbico (pg/m³) desses pesticidas no ar pode aumentar significativamente o risco de câncer ao longo da vida, especialmente em bebês, considerados mais vulneráveis e pelo baixo peso corporal. Aleinnys explica que essas substâncias são citotóxicas, têm potencial para causar danos ou morte celular, além de possuírem propriedades oxidativas, o que favorece a formação de radicais livres e pode provocar danos a proteínas, células e até ao DNA humano.”
Aleinnys Yera não defende a extinção dos pesticidas, mas “enfatiza a necessidade de um controle mais rigoroso sobre a quantidade aplicada e os tipos de pesticidas utilizados, tanto no campo quanto nas áreas urbanas.”
É preciso que a fiscalização esteja vigilante, que a punição seja exemplar para os que afrontam a legislação, e que os agricultores sejam devidamente alertados sobre os riscos da exposição aos agrotóxicos e do seu uso indiscriminado.
É fundamental estarmos atentos ao lobby das agroquímicas, denunciando os abusos por elas cometidos, bem como buscar alternativas (elas existem) para a ampliação de uma agricultura comprometida com a sustentabilidade e a segurança alimentar. Neste sentido, devemos repudiar narrativas empresariais que fazem a apologia dos agrotóxicos, bem como as de profissionais (inclusive jornalistas) a serviço de interesses espúrios. Nosso reconhecimento ao trabalho desenvolvido pela pesquisadora, autora deste importante estudo, e ao jornalista que relatou, de forma competente, a situação e os riscos envolvidos com a utilização de pesticidas no campo e na cidade. Queremos zonas rurais e urbanas livres de veneno. Será pedir muito?
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Expediente |
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Pensando a Comunicação fora da caixa é uma newsletter da Comtexto Comunicação e Pesquisa, empresa de consultoria nas áreas de Comunicação Organizacional/Empresarial e Jornalismo Especializado.
Editor: Wilson da Costa Bueno
E-mail para contato: wilson@comtexto.com.br
As informações podem ser reproduzidas livremente, mas solicita-se que, caso isso ocorra, a fonte seja citada. |
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