Ano 1 – No 8 – Junho 2019
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Fala, professor! |
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Estamos bebendo, sem saber, agrotóxicos
em nossas casas. Dá para acreditar nisso? |
Se você duvidou da afirmação contida no título deste artigo, é melhor parar um tempo e ler o que vem a seguir com muita atenção. Mas vamos resumir: o fato é verídico, e isso significa que a sua, a nossa saúde está correndo risco, sem que a gente tenha sido alertado sobre o perigo.
O Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade de Água para Consumo Humano (Sisagua), do Ministério da Saúde, revela que em um número significativo de cidades brasileiras (mais de 1.300), foram encontrados resíduos de agrotóxicos na água que corre das torneiras das casas, ou seja, o veneno está chegando direto para todos nós, sem intermediários.
Os dados foram coletados entre 2014 e 2017 e podem ser ainda mais alarmantes, visto que praticamente metade dos municípios brasileiros (quase 3.000 deles) não fez testes neste período. |
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Você Sabia? |
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A contribuição das mídias sociais para o processo de divulgação científica |
O programa de junho da TV Ciência Aberta, uma parceria exitosa da Fapesp – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo e da Folha de S. Paulo, discute a importância estratégica das mídias sociais para o processo de divulgação científica, com a presença de Germana Fernandes Barata, professora e pesquisadora do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor), da Unicamp; de Átila Iamarino, biólogo e um dos fundadores da rede ScienceBlogs Brasil e do canal Nerdologia, no YouTube, e do pesquisador Altay Lino de Souza, do Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e divulgador de ciência por meio do podcast Naruhodo!.
O programa é realizado mensalmente no auditório da FAPESP, exibido ao vivo pelo site do Ciência Aberta (www.fapesp.br/ciencia-aberta), pelo site da FAPESP (www.fapesp.br), pela página da Agência FAPESP no Facebook (www.facebook.com/agfapesp) e no YouTube (www.youtube.com/user/fapespagencia), e ainda pelo site da TV Folha (www1.folha.uol.com.br/tv).
Segundo os especialistas, as mídias sociais ampliam consideravelmente o acesso aos resultados de pesquisa favorecem o debate de temas emergentes por um número grande de interessados. Eles sugerem que elas devam ser consideradas como espaços privilegiados para a democratização do conhecimento científico e que pesquisadores, cientistas e divulgadores da ciência, inclusive os jornalistas, lancem mão de seu potencial para incrementar esse processo. No link abaixo, você pode assistir à integra do Programa. Vale a pena. |
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As mudanças climáticas são reais.
E podem afetar (e muito) a nossa saúde. |
Se você não se inclui na tribo dos céticos, que negam peremptoriamente, o impacto das mudanças climáticas no planeta, saiba que elas não se constituem apenas em um processo que responde por catástrofes ambientais. Muito pelo contrário: as mudanças climáticas afetam, comprovadamente, de várias formas, a nossa saúde.
O médico Bruce Y. Lee, especialista de renome internacional, em artigo publicado no portal Nosso Futuro Roubado (https://nossofuturoroubado.com.br), listou 10 problemas de saúde que podem ser decorrentes das mudanças climáticas e deu dicas sobre o que fazer para atenuá-los. Dentre esses problemas, podemos destacar distúrbios nutricionais, como desnutrição e obesidade; aumento do risco de doença cardiovascular e acidente vascular cerebral; aumento do risco de câncer de pele e catarata; saúde mental e problemas relacionados com o estresse e inúmeras doenças transmitidas por insetos.
Se você se preocupa com a sua saúde, de seus familiares e amigos, vale a pena consultar o artigo do Dr. Bruce Lee. Ignorar a questão dramática das mudanças climáticas certamente é a pior (e a mais arriscada) alternativa. |
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Ecologia dos saberes: a urgente necessidade
de promover a descolonização cultural |
Atravessamos, infelizmente, um momento terrível, com a tentativa deliberada de governos e autoridades de desqualificarem o saber e o conhecimento popular, contrapondo-os, preconceituosamente, com o conhecimento científico.
Para vencer essa corrente culturalmente retrógada, é necessário integrar “os saberes populares e conhecimentos científicos para alfabetização e descolonização culturais”, proposta esplêndida dos colegas reunidos na página Ecologia dos Saberes, no Facebook.
Segundo eles, “para uma descolonização e alfabetização culturais eficazes é preciso sair da resistência para a re-existência cultural, precisa desesconder o Brasil e seus vizinhos latino-americanos para uma coexistência pacífica baseada em raízes comuns.”
Os posts e vídeos da página Ecologia dos saberes compõem esta rede de solidariedade e de resistência que mobiliza atividades coletivas em prol da descolonização cultural. Excelente iniciativa, que merece ser saudada, compartilha e sobretudo vivenciada. |
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