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No 80 – Outubro 2025
Pensando a Comunicação fora da Caixa
 
Fala, professor!
  Pesquisa confirma: os brasileiros se informam sobre ciência e tecnologia pelas mídias sociais. Isso é bom ou ruim?

Os brasileiros tomam contato com informações de ciência e tecnologia (saúde, meio ambiente, por exemplo) pelas mídias sociais e/ou plataformas digitais em geral, como o WhatsApp. Essa é uma das conclusões relevantes da Pesquisa de Percepção Pública da Ciência, divulgada pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), uma organização que se vincula ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

A priori, nada surpreendente porque não resta dúvida de que os brasileiros se informam sobre quase todos os assuntos valendo-se, prioritariamente, destes canais de comunicação, mas os especialistas admitem que há, para esse caso particular, algumas dificuldades adicionais.

É forçoso reconhecer que a maioria dos cidadãos tem pouca familiaridade com os conceitos e teorias científicas, fruto sobretudo da precariedade do ensino de ciências em nosso país, e, portanto, fica mais difícil, para eles, contestar as informações que recebem desta área, especialmente se elas forem manipuladas no sentido de parecerem verdadeiras.

 

Leia a Reportagem:
Você Sabia?
  Integridade socioambiental: a importância do conceito

O debate sobre mudanças climáticas, que deve ser fortalecido e qualificado, tem permitido a formulação e a circulação de novos conceitos que caracterizam, de maneira adequada, ações e processos focados na compreensão da temática ambiental.

O Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, referência quando se contempla o processo de mobilização e sensibilização voltada para a gestão de negócios de forma socialmente responsável, como está explicitado em sua missão, tem contribuído para a divulgação do conceito de integridade socioambiental. Segundo ele, este conceito permite unir e articular “as agendas de sustentabilidade, responsabilidade social e ética corporativa de forma transversal, sistêmica e intrinsecamente conectada, sendo norteador no caminho para uma atuação corporativa que preza pelo bem-estar coletivo e pela proteção de territórios e populações.”

Para o Instituto Ethos, “a integridade se apresenta também como princípio-guia que garante o alinhamento entre discurso e prática, além de fornecer os meios para olhar para o contexto socioambiental de uma forma completa e não isolada, observando os impactos negativos das operações empresariais e como transformá-los, da forma mais transparente possível, em impactos positivos”.

Na explicitação deste conceito, o Instituto Ethos reforça a necessidade do respeito aos direitos humanos, o combate à corrupção, a importância da “conformidade legal, não só com as regulações brasileiras, mas também com as legislações internacionais” Da mesma forma, chama a atenção para a necessidade de as empresas incluírem na cadeia de valor a prática de avaliação de riscos, cientes de que “não há mais separação entre práticas criminosas cometidas diretamente pelas organizações ou por seus fornecedores.”

Em suma, a integridade socioambiental promove o diálogo e a articulação entre um número abrangente de fatores que podem, se não forem integralmente considerados, impactar negativamente a atuação das empresas e a sua própria reputação. Que tal entender e disseminar este conceito?

Saiba Mais:
 
O jornalista esportivo, que é torcedor, compromete a cobertura esportiva de futebol? O que você acha?

Uma reportagem interessante, publicada pela Latam Journalism Review, chama a atenção para um fato, que pode ser comum, mas que apresenta alguns aspectos controversos: o jornalista esportivo deve revelar para a sua audiência (leitores, radiouvintes, telespectadores, internautas) que torce para um determinado time de futebol? Se não explicita essa preferência, pode estar comprometendo a integridade do seu trabalho jornalístico?

A reportagem, assinada por Leonardo Coelho, cujo link se encontra ao final, revela que, em alguns casos, deixar claro qual o seu time de preferência, ser, portanto, transparente, pode trazer dividendos positivos para o jornalista esportivo, inclusive o aumento de seguidores.

Ela distingue, também, com o auxílio de uma fonte da área, Leonardo Garcia Gimenez (repórter do veículo identificado Central da Toca, que cobre o Cruzeiro Esporte Clube, time de prestígio em nosso país), o que denomina de “jornalistas identificados” e de “influenciadores”. Para Leonardo, os jornalistas identificados, apesar de terem uma preferência clubística, cumprem corretamente a função de informar, mas os influenciadores torcem mesmo e, quase sempre não estão suficientemente informados sobre o mundo do futebol.

É forçoso reconhecer que, em geral, cada um de nós, brasileiros (evidentemente, aqueles que gostam de futebol) nascemos com um time de preferência, influenciado pela família, pelos pais em particular. É razoável, portanto, imaginar que os que exercem o jornalismo esportivo não são diferentes.

Torcedores fanáticos por seu clube de coração tendem a ser tendenciosos. Ou não? De qualquer forma, esta é uma realidade que precisa ser debatida, mesmo porque, em casos patológicos (os corinthianos não são um bando de loucos?), a cobertura futebolística ficará comprometida.

Se você é um(a) jornalista esportivo (a), confessar: torce por algum time? E isso influencia o seu trabalho? Se você gosta de futebol, ainda que não pratique esta atividade jornalística, acredita que os jornalistas torcedores conseguem ser isentos quando analisam uma partida de futebol? A preferência deles por um clube interfere na integridade do seu trabalho?

Eu, por aqui, que torço para mais de um time de futebol (o da minha cidade natal, um time grande do meu Estado e outro ainda, da antiga Capital Federal), acredito que é mesmo difícil permanecer totalmente isento quando o nosso time está em campo. Jornalista torcedor merece confiança?

Vamos “bater aqui uma bolinha” a respeito desse tema?

 

Confira a Reportagem:
 
No jornalismo, as mulheres ainda constituem minoria como fontes de reportagens. Está certo isso?

Reportagem do Jornal da USP traz dados de um levantamento que evidencia uma realidade que merece ser estudada e debatida: por quais razões as mulheres ainda representam flagrante minoria quando se identificam os gêneros das fontes das reportagens?

Isso mesmo. Durante um evento, intitulado “Fazendo e Desfazendo Gênero na ECA” (Escola de Comunicações e Artes da USP), foram apresentados os resultados de um levantamento, realizado em 683 notícias publicadas em distintos meios de comunicação brasileiros, impressos ou digitais, que comprovou que as mulheres aparecem como fontes em no máximo 25% das notícias.

Esse levantamento integra um projeto de pesquisa internacional (GMMP), que vem sendo realizado há 30 anos, e que monitora questões de gênero no jornalismo. O objetivo deste projeto é, como diz a reportagem, “produzir indicadores globais sobre temas como a presença das mulheres comparada à dos homens nas notícias, vieses de gênero e estereótipos no noticiário.”

O GMMP (Global Media Monitoring Project) é um importante projeto de pesquisa internacional que, desde 1995, monitora questões de gênero no jornalismo. A cada cinco anos, os grupos que participam do projeto fazem um levantamento das notícias publicadas nos meios jornalísticos de seus países para produzir indicadores globais sobre temas como a presença das mulheres comparada à dos homens nas notícias, vieses de gênero e estereótipos no noticiário. O relatório principal desta última edição deve ser publicado em novembro, mas já foram apresentados alguns dados interessantes como esse.

A reportagem traz alguns números que chamam a atenção. Vejamos:

“Nos meios tradicionais (jornais, rádio e TV), o percentual de notícias que incluíram mulheres como assuntos ou fontes variou de 8% nos esportes a 42% naquelas sobre violência baseada em gênero. Em temas de política, economia e polícia, elas apareceram em 22% das notícias. Já na internet, as mulheres apareceram mais em notícias de celebridades, artes e mídia (67%). Porém, nas notícias de política, a presença delas ainda é menor que nos veículos tradicionais, contando apenas 15%. Destaca-se, ainda, que nenhuma notícia sobre violência baseada em gênero na amostra estudada contém fontes LGBTQ+.”

A jornalista Elizângela Carvalho Noronha, cocoordenadora do GMMP no Brasil, conclui de forma contundente que “a presença de mulheres como fontes é infinitamente menor, terrivelmente pequena e desigual” e acrescenta ainda alguns detalhes que indicam essa situação, destacados pela reportagem:

“Quando se pensa na função que as mulheres e meninas cumprem no conteúdo, o panorama é desanimador. Elas são fontes principalmente quando falam de experiências pessoais, sem quaisquer considerações sobre sua profissão ou formação. A presença feminina segue minoritária entre especialistas consultados (21%), entre porta-vozes (22%) e até mesmo como testemunhas oculares dos acontecimentos (35%). Enquanto os homens são retratados como políticos, atletas e lideranças religiosas, as mulheres seguem sendo representadas como cuidadoras, o que reforça estereótipos de gênero.”

Quem é responsável por essa desigualdade de gênero na cobertura jornalística? Segundo Elizângela Noronha, os responsáveis por esse cenário absolutamente desfavorável, e que não deve ser aceito, são os empresários da comunicação ainda omissos com respeito ao “avanço das questões de gênero, da equidade de gênero nas notícias”. Ela indica uma saída que compreende uma verdadeira mobilização: conscientizar jornalistas, professores, sindicatos com respeito a esta situação e exigir mudanças importantes a curto e médio prazos.

Concordamos com ela e temos a convicção de que é fundamental identificar a realidade, arregaçar as mangas para superar estas desigualdades e denunciar os desvios que reportam a preconceitos derivados de uma cultura machista que não se justifica em nosso tempo. As mulheres constituem a maioria, nas principais redações brasileiras, embora também continuem sendo minoria nos cargos de direção. Que tal reverter este cenário? Já passou da hora.

 

Maiores Informações:
 

Comtexto Comunicação e Pesquisa em ação

 

 

Os desafios da pesquisa em Jornalismo Ambiental para a prevenção de desastres climáticos

 

O diretor da Comtexto Comunicação e Pesquisa e professor sênior da ECA/USP, jornalista Wilson da Costa Bueno, membro do Conselho Consultivo da RBJA, Rede Brasileira de Jornalistas Ambientais, proferiu conferência de abertura no dia 24 de setembro último, durante a 6ª edição do ENPJA, sobre “Desafios da Pesquisa em Jornalismo Ambiental frente à urgência da prevenção dos desastres”. A palestra teve como mediadora a prof. dr. Ilza Girardi, da UFRGS, líder do grupo de pesquisa Jornalismo Ambiental.

Na oportunidade, Wilson Bueno apresentou os resultados de uma pesquisa realizada pelo grupo de pesquisa JORCOM, da ECA/USP, sob a sua liderança, que detalhou o perfil dos 19 grupos, presentes no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq, que desenvolvem projetos na área do Jornalismo Ambiental, com análise da produção dos 33 líderes desses grupos. Além disso, o professor Bueno enumerou alguns desafios da pesquisa nesta área tendo em vista a prevenção de desastres climáticos.

Dentre estes desafios, destacou: 1) a necessidade de incremento da comunicação destes grupos de modo a tornar mais visível as suas atividades; 2) a falta de articulação entre os diferentes grupos da área;3) a importância de maior interação dos grupos com entidades, bancadas legislativas, sociedade civil com o objetivo de subsidiar políticas públicas voltadas para a temática ambiental;4) o esforço para aumentar a presença da temática ambiental nos meios de comunicação; 5) o estímulo para o desenvolvimento de parcerias institucionais; 6) a parceria com de agências de fomento para a realização de projetos de pesquisas na área e 7) a qualificação do debate sobre prevenção de riscos e desastres, como esforço estratégico para combater a desinformação e o negacionismo ambiental.

A conferência do prof. Wilson Bueno pode ser acessada a partir do link: https://www.youtube.com/watch?v=F5oJScm-EvY

 

Comtexto desenvolve projeto em Jornalismo Especializado e busca parceria com patrocinadores institucionais

 

A Comtexto Comunicação e Pesquisa está buscando parceiros institucionais para desenvolver um projeto abrangente que busca a aproximação e o diálogo entre pesquisadores e profissionais (jornalistas em particular) que estudam, pesquisam e atuam na área da Comunicação e do Jornalismo Especializado (cientifico, ambiental, em saúde, agropecuário).

O projeto parte de levantamento sobre a constituição dos grupos de pesquisa em Comunicação/Jornalismo Especializado no Brasil, realizado pelo grupo JORCOM, da ECA/USP, liderado pelo jornalista Wilson Bueno, professor sênior da USP e diretor da Comtexto, e visa ampliar a divulgação das atividades dos grupos de pesquisa, já existentes ou em formação, para qualificar a cobertura jornalística especializada em nosso país.

O projeto prevê a participação de até dois patrocinadores masters e 4 de patrocinadores, associados especificamente às subáreas de meio ambiente, ciência e tecnologia, saúde e agropecuária.

As empresas interessadas poderão obter maiores informações junto à Comtexto Comunicação e Pesquisa pelo e-mail comtexto@comtexto.com.br ou diretamente com o coordenador do projeto, prof. Wilson Bueno, pelo WhatsApp (11) 95340-6948, indicando no assunto (seja no e-mail ou no Whats) Projeto Jornalismo Especializado.

 

 
Clicando e aprendendo
 
  ENPJA indica caminhos e defende mobilização para o Jornalismo Ambiental. Confira!

O Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo Ambiental (ENPJA), realizado de 24 a 26 de setembro último, na modalidade on-line, reuniu um grupo significativo de estudiosos da área, comprometidos com o ensino, o estudo, a pesquisa e a prática profissional voltados para a interface entre jornalismo e meio ambiente.

A 6ª edição deste evento teve como tema a prevenção na pesquisa em jornalismo ambiental diante dos desastres e como objetivo “debater o papel do jornalismo na formação de uma opinião pública crítica e na mobilização para a transformação social considerando o contexto de desastres agravados pela crise climática.” O evento contou com o apoio dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade do Rio Grande do Sul (PPGCOM/UFRGS) e da Universidade Federal de Santa Maria (POSCOM/UFSM), da Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental (RBJA) e do Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul (NEJ-RS).

Para quem não pode assistir ao vivo o ENPJA, resgatamos aqui a programação e indicamos ao final o link de cada atividade para acesso à gravação do evento no You Tube. Os debates e as apresentações foram excelentes. Confira!

Programação

24 de setembro, 14-17h

Palestra: Como enfrentar e parar com a destruição da sociobiodiversidade?

Paulo Brack (Instituto de Biociências da UFRGS). Mediação: Ilza Girardi (PPGCOM/UFRGS) Cláudia Herte de Moraes (POSCOM/UFSM)

https://www.youtube.com/watch?v=CgsRpMd9VH0

24 de setembro, 19h-20h30

Conferência de abertura: Desafios da Pesquisa em Jornalismo Ambiental frente à urgência da prevenção dos desastres

https://www.youtube.com/watch?v=F5oJScm-EvY

Wilson da Costa Bueno (USP). Mediação: Ilza Girardi (UFRGS)

25 de setembro, 9h-11h30

Prevenção sob a ótica do jornalismo ambiental

https://www.youtube.com/watch?v=g6S_dzJYGCA

Cilene Victor (Umesp), Celestino Joanguete (Universidade Mondlane, Moçambique), Eloisa Beling Loose (Fabico/UFRGS). Mediação: Eutalita Bezerra (GPJA/UFRGS)

26 de setembro, 16h30-18h

Mesa: A reconexão com a natureza como caminho para o jornalismo

Ana Carolina Amaral (RBJA), Cláudia Herte de Moraes (UFSM) e Helena Corezomaé (OPAN). Mediação: Gabriella de Barros (GPJA/UFRGS)

https://www.youtube.com/watch?v=OFlgyTwEl28

26 de setembro, 18h-19h30

Conferência de encerramento: Ideias para traçarmos caminhos sustentáveis

Rualdo Menegat (Instituto de Geociências da UFRGS). Mediação: Débora Gallas (GPJA/UFRGS)

https://www.youtube.com/watch?v=ywk1CPqXAXg

 

 
Os grupos de pesquisa em Jornalismo Especializado precisam aumentar a visibilidade de seu valioso trabalho

Pesquisas realizadas, ao longo dos últimos três anos, pelo Grupo de Pesquisa JORCOM – O Jornalismo na Comunicação Organizacional, da ECA/USP, que integra o Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq, revelam um dado importante e que chega a preocupar: embora esses grupos estejam prestando uma contribuição valiosa para o estudo, a pesquisa e a prática do Jornalismo Especializado (Científico, Ambiental e em Saúde, em particular) a visibilidade de suas atividades ainda é reduzida.

A maioria esmagadora desses grupos mantém apenas o espaço bastante burocrático oferecido pelo CNPq (chamado espelho do grupo) para a descrição do seu trabalho e não permite que o(a)s interessado(a)s possam acompanhar o trabalho por eles realizado. A partir deste espaço, não há possibilidade de tomar contato em detalhes inclusive com as linhas de pesquisa e sobre sua produção (pesquisas, publicações etc), exigindo, quase sempre, um esforço enorme para o levantamento junto ao currículo Lattes de cada pesquisador que integra esses grupos. Uma tarefa nada fácil porque, apenas nas modalidades de Jornalismo Científico, Ambiental e em Saúde, encontramos centenas de pesquisadores e outras centenas de estudantes, o que requer, para esse levantamento, um número gigantesco de horas de trabalho.

É importante reconhecer que alguns grupos, muito poucos, também têm um portal ativo, como, por exemplo, o Grupo de Pesquisa Jornalismo Ambiental, da UFRGS, o que permite acompanhar a sua trajetória, absolutamente impecável, de compromisso com a causa ambiental e para o fortalecimento do jornalismo ambiental.

O Grupo de Pesquisa JORNESP, constituído na ECA/USP no primeiro semestre de 2025, voltado para a estudo, a pesquisa e a prática do Jornalismo Especializado, também integrado ao Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq, em parceria com o Grupo de Pesquisa JORCOM, também da ECA/USP, pretendem dedicar atenção especial a esta questão porque, afinal de contas, a comunicação regular e competente faz parte do ethos dos grupos de pesquisa nesta área.

Os grupos de pesquisa em Jornalismo Especializado podem contribuir decisivamente para a formulação de políticas públicas nas suas áreas de atuação e para a formação de novos pesquisadores. Para tanto, precisam comunicar mais e melhor. Vamos vencer juntos esse desafio?

 
 
Enciclopédia, disponível para download gratuito, explicita a contribuição das ciências ambientais para a COP30

Já está disponível, para download gratuito, no Portal de Livros Abertos da USP, o livro intitulado “Contribuição das Ciências Ambientais para a COP30 na Amazônia: Enciclopédia de Boas Práticas”, um documento estratégico e relevante que tem como proposta subsidiar o debate e a formulação de políticas durante a próxima Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), a ser realizada em Belém, em novembro próximo.

O livro descreve dezenas de iniciativas de ensino, pesquisa, inovação e extensão em ciências ambientais, sob a responsabilidade de inúmeros Programas de Pós-Graduação (PPGs) de todo o país, comprometidos com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030.

Como esclarece notícia publicada pelo Jornal da USP (03/10/2025) (https://jornal.usp.br/universidade/qual-a-contribuicao-das-ciencias-ambientais-para-a-cop-30-enciclopedia-gratuita-apresenta-boas-praticas/), assinada por Izabel Leão, a obra coletiva se divide em 3 partes principais que se articulam. A primeira delas reúne práticas sistematizadas por arranjos colaborativos temáticos, com casos que “ilustram a capacidade dos programas de atuar em problemas complexos, integrando abordagens participativas (como oficinas comunitárias) e técnicas especializadas (como modelagens computacionais para mudanças climáticas).” A segunda inclui notas técnicas, “textos aprofundam aspectos conceituais e metodológicos da iniciativa, incluindo a lógica de articulação entre os programas e o algoritmo computacional desenvolvido para mensurar o impacto potencial das ações sobre os ODS”. A última parte traz a contribuição de especialistas convidados para o tratamento de textos relevantes da área. Aproveite para consultar a Enciclopédia. Vale a pena.

 

Download da Enciclopédia:
 
 
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Editor: Wilson da Costa Bueno 
E-mail para contato: wilson@comtexto.com.br

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