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No 81 – Novembro 2025
Pensando a Comunicação fora da Caixa
 
Fala, professor!
  A crítica equivocada ao “jornalismo militante” e a hipocrisia dos monopólios da comunicação

A prática do mau jornalismo pela BBC, de Londres, manipulando falas de Donald Trump, com o objetivo de provar, de forma contundente, que o presidente fez apelos diretos aos cidadãos norte-americanos para a invasão do Capitólio, em 2021, continua dando “pano para manga”. Este fato representou um duro golpe para a credibilidade deste poderoso grupo jornalístico britânico.

Não é o caso, porém, de entrar no mérito da questão porque realmente Trump, derrotado de forma limpa e democrática para Biden nas eleições presidenciais, realmente questionou o resultado (alegou fraude) e fez ações ilegítimas para tentar demonstrar a sua tese absurda. Isso não significa que se possa aceitar, na prática do jornalismo responsável, o que a BBC fez, distorcendo, vergonhosamente, os fatos.

A reação de alguns jornais brasileiros, no entanto, merece alguns reparos. O Estado de S. Paulo, em editorial publicado em 12 de novembro último, chama a atenção para “o perigo do jornalismo militante” e comenta: “a manipulação das informações pela BBC expôs um vício sistêmico: os jornalistas que se creem iluminados já não informam, pregam. E, ao fazê-lo, traem o público e degradam a democracia”.

 

Leia a Reportagem:
Você Sabia?
  As Big Techs frequentam o banco dos réus no mundo todo. Elas bem que merecem.

As Big Techs e as plataformas digitais em geral continuam cada vez mais presentes não apenas na nossa rotina pessoal e profissional, mas nas notícias veiculadas pelos meios de comunicação e nos bancos dos tribunais em todo o mundo.

O número de reportagens sobre as suas atividades ilícitas e não éticas cresce vertiginosamente ao mesmo tempo em que elas ampliam o seu monopólio no mercado global da informação.

Vale a pena citar algumas delas e, sobretudo, ficar de olho em suas ações truculentas.

Começamos com a denúncia de que a Meta, do sr. Mark Zuckerberg, fatura anualmente algo em torno de 16 bilhões de dólares com a veiculação de anúncios fraudulentos envolvendo, por exemplo, golpes contra empresas e cidadãos e a divulgação de produtos proibidos ou que penalizam em especial a saúde dos seus consumidores. A Reuters, conforme reportagem publicada pela (InfoMoney), analisou documentos que comprovam que a Meta “não conseguiu, por pelo menos três anos, identificar e interromper uma avalanche de anúncios que expôs os bilhões de usuários do Facebook, Instagram e WhatsApp a esquemas fraudulentos de comércio eletrônico e investimento, cassinos online ilegais e a venda de produtos médicos proibidos.” Segundo a Reuters, a maioria destas ações nefastas é gerada por profissionais de marketing que driblam a fiscalização (piada, não?) da Meta para enganar os usuários e incrementar a receita das empresas para as quais eles trabalham. A reportagem lembra que, “por causa do sistema de personalização de anúncios da Meta, que tenta exibir anúncios com base no que acha que são os interesses do usuário, o impacto desta falta de vigilância é ainda maior do que se imagina.”

Como era de se esperar, o porta-voz da Meta, Andy Stone, tentou desqualificar a análise da Reuters, mas seus argumentos se mostraram pouco eficazes para contestar a contundente avaliação.

Outra notícia que chama atenção sobre as Big Techs diz respeito à condenação, por um tribunal da Alemanha, do ChatGPT, da OpenAI, por violação de direitos autorais. Na prática, a alegação é de que a ferramenta de IA reproduziu letras de música de compositores e usou material de sua autoria para treinar os modelos de linguagem de IA. Quem acionou a Justiça foi a sociedade alemã de direitos musicais (Gema), em nome de seus integrantes, dentre os quais compositores, letristas e editoras. Os interessados podem acessar maiores informações por notícia publicada pela (Folha de S. Paulo)

Finalmente, como destaca uma reportagem publicada pelo Valor Econômico, intitulada “UE prepara nova investigação do Google” (13/11/2025, p.B12), a União Europeia deverá abrir investigação a partir de “reclamações de que essa Big Tech “rebaixa em suas buscas os veículos que exibem textos promocionais de terceiros, como conteúdos patrocinados, algo que, segundo as empresas de mídia, é essencial para seu modelo de negócios”. Ou seja, o Google prejudica de forma desleal outras empresas que operam em suas plataformas.

Em todos os casos citados, se as Big Techs forem efetivamente consideradas culpadas, as multas a elas impostas serão enormes, chegando a 10% do seu faturamento mundial.

Será preciso mesmo que as condenações sejam “doloridas” para os seus bolsos porque, talvez, seja essa a única forma de regular a sua atuação e evitar que continuem prejudicando empresas e profissionais para aumentar os seus lucros e seu podem que já são fenomenais.

A leitura das reportagens citadas permite acessar informações mais detalhadas sobre estas ações da Justiça contra as afrontas éticas das Big Techs.

 
A sobrecapa dos jornalões dialoga com a praga do “jornalismo patrocinado”

A identidade de alguns jornalões (Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, Valor Econômico, dentre outros menos votados) tem sido continuamente penalizada pela adoção de uma prática nada razoável: a utilização de sobrecapas nas suas edições diárias com objetivo estritamente mercadológico.

Tudo bem: os veículos de comunicação devem estar empenhados em garantir a sustentabilidade financeira das empresas que os produzem, mas há soluções que não deveriam ser implementadas.

Todos sabemos, e os donos dos jornalões também, que a capa constitui uma vitrine e que ela tem a função de anunciar as principais notícias do dia e que vão merecer detalhamento nas páginas internas. Revestir a capa com um conteúdo publicitário, muitas vezes em contradição com a proposta editorial do veículo, não parece ser uma medida aceitável.

No fundo, esta iniciativa representa uma ação agressiva porque impõe aos leitores o contato com material publicitário que eles certamente ignorariam, se colocados internamente e, na verdade, é essa a razão de estarem lá: fazer com que enfiemos goela abaixo mensagens que certamente desprezaríamos.

Em muitos casos, elas servem para alardear inclusive propostas não verdadeiras de empresas que praticam o greenwashing (o que ficou claro durante o período da COP30) ou para anunciar produtos que afrontam a saúde, como alimentos ultraprocessados, empresas de delivery que fortalecem a insegurança alimentar e assim por diante.

As capas dos jornais e a página editorial (onde os veículos expressam a sua opinião sobre temas relevantes) não deveriam jamais ser ocupadas por material publicitário porque isso significa “vender” um espaço nobre, que merece ser preservado, para intromissões oportunistas, com informações nem sempre éticas ou verdadeiras.

O “jornalismo patrocinado” certamente dá lucros para os veículos de comunicação, mas agride a sua credibilidade. Há limites que deveriam não ser rompidos, mas os monopólios da comunicação, que criticam as Big Techs, em sua proposta de aumentar os lucros, ferem alguns princípios básicos da comunicação ética e cidadã. Abaixo as sobrecapas dos jornalões: elas não podem estar em destaque em veículos, como a Folha de S. Paulo, que diz “ter rabo preso com os leitores. Não me engana que eu não gosto.

 

 
Pesquisa revela: os consumidores negros são sistematicamente discriminados. Até quando?

Ninguém duvida da importância da importância da população negra no mercado de consumo (ela movimenta, segundo levantamento do Instituto Akatu, algo em torno de 2 trilhões de reais anuais na economia brasileira), mas o que muita gente ignora é que os representantes desta população sofrem discriminação inaceitável.

Pesquisa realizada pelos Institutos Akatu e DataRaça, intitulada “O consumo invisível da maioria”, revela que quase 35% (mais de um terço) dos consumidores negros confessam ter sofrido, em 2024, algum tipo de discriminação no momento de efetuar a compra de produtos ou usar serviços.

Os jovens são os que mais sofrem com esta postura, assim como os integrantes das classes menos favorecidas e os que vivem na região sul do país, o que indica que “o contexto regional influencia fortemente a vivência do preconceito”.

Os dados indicam que o racismo no consumo se concentra nas lojas, nos supermercados, nos shoppings e que “corpo negro ainda é tratado como suspeito ou deslocado nos espaços com maior visibilidade”

A pesquisa reconhece que alguns setores têm trabalhado positivamente no sentido de aumentar a inclusão da população negra, como os de moda, e-commerce e higiene e beleza, mas os shoppings, as farmácias e o de comércio de alimentos precisam melhorar a sua percepção e o seu relacionamento com este segmento majoritário da vida brasileira.

As empresas, os educadores, os comunicadores em geral, os profissionais de marketing e de vendas deveriam consultar esta pesquisa inédita e reveladora ((vide link ao final) porque a população negra merece respeito e contribui decisivamente para a economia brasileira;

 

Consulte a Pesquisa:
 

Comtexto Comunicação e Pesquisa em ação

 

 

Os insights preliminares da pesquisa sobre a cobertura jornalística da COP30

 

O jornalista e professor Wilson da Costa Bueno, líder dos grupos de pesquisa JORCOM-O Jornalismo na Comunicação Organizacional e JORNESP – Grupo de Pesquisa em Jornalismo Especializado, ambos certificados pelo Departamento de Jornalismo e Editoração (ECA/USP), está realizando uma pesquisa abrangente sobre a cobertura jornalística da COP30, que tem como palco a cidade de Belém, no período de 10 a 21 de novembro.

A proposta é avaliar como 4 jornais brasileiros de prestígio (Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo e Valor Econômico) noticiaram o evento e inclui também a Cúpula dos Líderes, que ocorreu nos dias 6 e 7 de novembro. A pesquisa analisa não apenas o noticiário específico sobre a COP 30, mas a sua influência nos jornais como um todo, durante este período, com o incremento de reportagens sobre meio ambiente, e dedica atenção especial à contribuição dos leitores e dos articulistas.

Alguns insights preliminares da pesquisa, que continua em andamento: a) as cartas do leitores, publicadas por estes jornais, dedicaram pouca atenção ao evento, assim como outros colunistas de outras áreas (economia, política e sociais, por exemplo); b) os veículos analisados incluíram anúncios oportunistas de empresas que utilizaram o período para ações de greenwashing (ver comentário a respeito nesta newsletter); c) há temas prioritários na cobertura da COP30, como o financiamento climático, as deficiências na estrutura e organização do evento, inclusive com protestos que mereceram a crítica da ONU; o protagonismo de algumas fontes comunitárias, em especial das comunidades indígenas e o debate sobre os resultados efetivos do evento para o enfrentamento climático.

Os resultados da pesquisa serão divulgados em artigos a serem submetidos a revistas acadêmicas da área de jornalismo/comunicação, e em textos para e-books editados pelos grupos de pesquisa JORCOM e JORNESP e em notícias e posts nas mídias sociais. Aqui no Linkedin, estaremos também divulgando os resultados desta pesquisa abrangente e que trata de um tema atual e relevante.

 

Políticas de Comunicação nas empresas privadas: foco de pesquisa do Grupo JORCOM/USP em 2026

 

O JORCOM- O Jornalismo na Comunicação Empresarial, da ECA/USP, vai realizar, em 2026, ampla pesquisa sobre Política de Comunicação Institucional, dando atenção especial às empresas privadas.

A área pública, em nosso país, tem desenvolvido, sobretudo nos últimos anos, esforço significativo para o desenvolvimento de Políticas de Comunicação Institucional, particularmente por universidades, institutos federais e institutos de pesquisa. O mesmo não ocorre na área privada onde estas iniciativas são raras ou praticamente inexistentes.

A proposta do JORCOM é analisar as razões pelas quais as empresas privadas não se dispõem a vivenciar esse processo, identificar a existência de documentos (portarias ou normas) que definem diretrizes para orientar as atividades e ações de comunicação nessa área e propor um debate sobre a importância da elaboração e implementação de Políticas de Comunicação. Para tanto, deverão ser consultados os profissionais e gestores de empresas privadas e entidades representativas da comunicação.

A pesquisa é resultado da parceria entre o grupo de pesquisa JORCOM e a Comtexto Comunicação e Pesquisa, empresa de consultoria em Comunicação Organizacional e Jornalismo Especializado. Ela está sob a responsabilidade do jornalista Wilson da Costa Bueno, professor sênior da ECA/USP e diretor da Comtexto Comunicação e Pesquisa.

 

 
Clicando e aprendendo
 
  Os anúncios oportunistas durante a COP30 alimentam (que feio!) a hipocrisia empresarial

Você sabia que o Banco do Brasil é o “banco mais sustentável do planeta”? Que a Braskem, que afundou um bairro inteiro em Maceió, tem compromisso inadiável com a sustentabilidade? Que o ifood desempenha papel importante para a segurança alimentar, ao mesmo tempo que entrega e incrementa o consumo de alimentos ultraprocessados? E o que dizer da Petrobras que divulga narrativas contraditórias como o investimento na transição energética e a exploração de petróleo na Amazônia? E o setor de mineração e do agronegócio, responsáveis pelo desmatamento e, consequentemente, pelo aquecimento global, de que resultam mudanças climáticas de grande impacto na saúde e no meio ambiente?

Pois é, estas empresas e setores industriais têm frequentado os jornalões brasileiros, em anúncios caros de página inteira, muitas vezes ocupando a sobrecapa de veículos de prestígio (Folha de Paulo, O Estado de S. Paulo, Valor Econômico e O Globo, dentre muitos outros) durante o período da COP30, em novembro deste ano.

Temos criticado, assim como inúmeros órgãos ou entidades, como o Instituto Ethos, Procon, Ministério Público, pesquisadores, jornalistas ambientais, estas ações oportunistas (e irresponsáveis) de inúmeras empresas e até governos, que realizam práticas recorrentes do chamado “marketing verde”, investindo pesado para convencer os cidadãos de que eles estão comprometidos com a “vida no planeta”.

É fundamental que todos nós, particularmente aqueles que podem, com suas ações e denúncias (educadores, comunicadores, gestores, profissionais de todas as áreas) promover a separação entre o joio e o trigo, identifiquem e denunciem estas campanhas nefastas. Elas servem para confundir a população e desviar a atenção das posturas de empresas predadoras que deveriam merecer, por esta farsa informativa, merecer punição exemplar das autoridades.

Momentos e oportunidades, como a COP30, contribuem para que elas se arrisquem a “colocar a cabeça para fora” e manifestem suas mensagens de cinismo e hipocrisia. Devemos estar todos mobilizados para desmascará-las porque a mentira não contribui para promover a cidadania, pelo contrário, ela a destrói. Diga não ao marketing verde. Ele apenas escancara a hipocrisia que agride a consciência ambiental.

 

 
Embrapa lança Guia sobre Agricultura e mudanças climáticas. Valiosa referência

A Embrapa aproveitou a realização da COP30 no Brasil para lançar o “Glossário sobre Agricultura e Mudança Climática”, pensando, prioritariamente, nos jornalistas e comunicadores como público-alvo.

Conforme material de divulgação da empresa, “a obra reúne conceitos relacionados à adaptação e mitigação climática, agricultura sustentável, uso racional de recursos, segurança alimentar e tecnologias de produção de baixa emissão de carbono — temas centrais para compreender a agenda climática e o papel estratégico do Brasil na transição para sistemas agroalimentares mais resilientes.”

A publicação teve como coeditora a Embrapa Cerrados (www.embrapa.cerrados), que comemora 50 anos de fundação, e conta com 51 verbetes, que, foram elaborados por profissionais da Linguística em parceria com especialistas em Comunicação, Ciência da Informação e pesquisadores de diferentes áreas. Ela está sendo distribuída, em formato digital, para o seu público-alvo específico, mas permanecerá disponível, no portal, para todos os interessados.

Como afirma Sebastião Pedro, chefe-geral da Embrapa Cerrados, ““A imprensa é uma parceira fundamental da Embrapa na missão de aproximar a ciência da sociedade. Este glossário reforça essa parceria, ao oferecer aos comunicadores uma fonte confiável e acessível para qualificar a cobertura das discussões da COP30 e do debate sobre sustentabilidade. Fortalecer a comunicação é também fortalecer o papel da ciência na construção de um futuro mais equilibrado e sustentável”.

 
Acesse o Guia:
 
Novos e-books de Comunicação/Jornalismo com acesso gratuito. Vale a pena consultar

O mercado editorial da comunicação tem sido contemplado (bom demais!) com lançamentos importantes em 2025, de tal modo que fica até difícil noticiá-los todos. Separamos aqui alguns e-books que saíram recentemente e que merecem a atenção dos que ensinam, pesquisam e praticam a comunicação, e que têm, como característica básica, o acesso gratuito.

a) Comunicação Pública: guia de sobrevivência.

Lançado pela ABCPública, o e-book conjuga experiência profissional e curadoria de entrevistas marcantes que integraram o podcast homônimo entre 2020 e 2024, criado e apresentado por Aline Castro.

O conteúdo reúne transcrições de episódios que abordam temas essenciais da comunicação pública contemporânea, como:

Comunicação em rede, com André Tamura;

Comunicação interna: por que e o que priorizar, com Paulo Henrique Soares e Murilo Lemos;

Cultura organizacional e comunicação pública, com Thatiana Cappellano;

Política de comunicação, com Wilson Bueno e Renata Martinelli;

Comunicação pública e influência digital, com Carolina Terra;

Comunicação inclusiva, com Simone Freire e Clarissa Sanches;

Mensuração de resultados, com Lília Gomes e Daniela Senador;

Legado em comunicação, com Jorge Duarte;

Passado, presente e futuro da comunicação pública, com Eugênio Bucci;

Aline Castro tem uma trajetória marcante na comunicação pública brasileira e tem se empenhado, com sucesso, em dar visibilidade ao poder transformador da comunicação e em legitimá-lo junto às instituições. Como destaca o material de divulgação da obra, “o e-book oferece um guia prático e reflexivo sobre como comunicar com propósito, mesmo em meio a restrições de estrutura, reconhecimento ou recursos”.

Link de acesso

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b) Glossário da Crise

E-book organizado e editado pelo Observatório Brasileiro de Comunicação e Crise (OBCC), da Faculdade de Comunicação Social, da Universidade Federal de Santa Maria, que reúne a contribuição de quase 50 pesquisadores e estudiosos da área, de seis países (Brasil, Espanha, Estados Unidos, Inglaterra, Japão e Portugal). Ele tem como “objetivo tornar mais acessíveis conceitos, termos técnicos e expressões relacionadas a risco e crise no contexto das organizações e da sociedade “. O e-book traz 60 verbetes, foi prefaciado pelo professor João José Forni, reconhecidamente um dos mais importantes estudiosos e consultores desta área, reafirmando a contribuição valiosa do OBCC para o debate sobre o processo de gestão de crise.

Link de acesso

c) Políticas de Comunicação nas universidades federais

Publicado pela ABCPública, o e-book ““Políticas de Comunicação: Conceitos e Realidades em Universidades Federais”, de Victor Henrique Justino França, é resultado da pesquisa de mestrado defendido pelo autor na UFRJ.

Ele discute e apresenta o esforço das universidades federais brasileiras na elaboração e implementação de políticas de comunicação devidamente formalizadas, concluindo, em seu trabalho, que menos de 20% delas já realizaram este esforço institucional que culminou na produção deste instrumento estratégico de gestão. O e-book, segundo material de divulgação da obra, parte do pressuposto de que “a comunicação é essencial para a transparência, a legitimidade e a defesa da universidade pública, especialmente diante de ataques políticos, desinformação e cortes orçamentários.”

A pesquisa realizada para a dissertação de mestrado de Victor França “combina revisão teórica e levantamento via Lei de Acesso à Informação, abordando temas como comunicação pública, bios midiático e planejamento estratégico

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d) E-book sobre Gêneros Jornalísticos

O e-book “Gêneros Jornalísticos em Diálogo: Abordagens Epistemológicas e Empíricas” deriva da parceria entre o Departamento de Jornalismo e Editoração da Escola de Comunicações e Artes da USP e a Editora da Universidade Regional de Blumenau (Edifurb). Ele é fruto de um processo colaborativo entre pesquisadores de inúmeras instituições e visa contribuir para uma teoria brasileira dos gêneros jornalísticos.

(Conforme esclarece notícia publicada no Jornal da USP), a obra tem como organizadoras as professoras Marli dos Santos e Clarissa Josgrilberg Pereira, com idealização inicial do pesquisador Francisco de Assis, e foi prefaciada por Antonio Hohlfeldt, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Ela está organizada em dois eixos, um teórico-epistemológico, e outro empírico. O primeiro reúne “reflexões sobre as bases conceituais e o pensamento crítico a respeito dos gêneros jornalísticos” e o segundo traz

“estudos que exploram as transformações contemporâneas dos gêneros jornalísticos, marcadas pelo hibridismo, pela convergência midiática e pela presença da inteligência artificial nas práticas de produção e ensino do jornalismo.”

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Pensando a Comunicação fora da caixa é uma newsletter da Comtexto Comunicação e Pesquisa, empresa de consultoria nas áreas de Comunicação Organizacional/Empresarial e Jornalismo Especializado.
Editor: Wilson da Costa Bueno 
E-mail para contato: wilson@comtexto.com.br

As informações podem ser reproduzidas livremente, mas solicita-se que, caso isso ocorra, a fonte seja citada.
 
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